sexta-feira, 18 de maio de 2012

A floresta assombrada


Se você é corajoso e gosta de passar por experiências que lhe fazem sentir medo. O vídeo abaixo foi feito para você, mas para que tudo dê certo você precisa seguir alguns passos:
1 – Use fone de ouvido, caso contrário os efeitos não surtiram efeito;
2 – Se estiver em casa apague a luz e deixe apenas o computador ligado;
3 – Coloque o vídeo em tela cheia ou feche os olhos quando ele começar, para que a sensação de imersão seja melhor.
Não se preocupe, pois não existe nenhum tipo de susto durante o vídeo, ele apenas se utiliza de uma técnica de áudio 3D, que dá uma sensação de que realmente estamos no local. E, como é dito no título, o tema é Floresta Assombrada, então solte sua imaginação e aperte o play e divirta-se. Depois conte sua experiência:

Não se esqueça de curtir!

A loira da estrada


 Numa noite chuvosa uma mulher solteira e muito bela corria desesperada pela chuva com seu filho de colo que ardia de febre para leva-o ao hospital da cidade mais próxima que ficava á 30 km de distância, na estrada ela acenava para os caminhoneiros pararem para socorrer seu filho más ninguém a atendia e a criança ficava cada vez pior, embora ela fosse conhecida por todos os caminhoneiros da região por sua tão grande formosura, a chuva ficou mais intensa de modo que não se via mais nada foi então que acidentalmente um caminhão sem ver atropelou os 2, depois disso conta que a bela loira pede carona nas estradas e durante a viagem ela seduz o caminhoneiro e antes de mata-lo se pode ouvir o choro da criança e os gritos de agonia da mãe na chuva...

Aparição no cemitério

Muito sinistro.

Severa Romana


De tantas “Beléns” e personagens que habitam o Centro de Memória da Amazônia/UFPA, encontramos Dona Ferreira que morava na Belém de 1900. Um tempo em que a cidade respirava ares de mudanças, que incluía profundas alterações na sua malha urbana e na população. Uma onda de nordestinos continuava chegando, principalmente cearenses, fugindo dos rigores da seca e acreditando na possibilidade de construir uma vida sustentada pela riqueza gerada pelo “ouro negro”.

Entre tantas moradas dessa Belém, tinha uma casa situada na rua João Balbi, número 81, que trazia na sua estrutura domiciliar e na sua arrumação doméstica, as marcas das transformações urbanas. Lá moravam várias famílias, entre elas: a de Dona Ferreira e seu marido; a do cabo do exército, o cearense Antonio; e a de outra cearense, Dona Gadelha. Embora vivessem no mesmo espaço domiciliar (e, talvez, por isso), as relações entre tais pessoas eram marcadas por tensões e por paixões. Até que, no dia 02 de julho de 1900, essas tensões explodiram. Dona Ferreira era responsável por fazer a comida dos moradores da casa. Na ocasião do almoço, quando fora servir a refeição ao cabo Antonio, este se recusou a comer, reclamando do tempero da comida – segundo ele, faltava cebola e azeite. A discussão fora testemunhada por uma terceira pessoa, Dona Gadelha, que se recusou a assistir a confusão. Cansada da briga, Dona Gadelha se retirou assustada para o quintal. Nesse instante, ouviu os gritos aflitos de Dona Ferreira. Correndo para o interior da casa, encontrou a cozinheira deitada de bruços no chão e imóvel. A primeira impressão da testemunha foi que a vítima havia levado uns safanões, mas ao chegar mais perto viu o sangue escorrendo das mãos, do pescoço degolado e do peito. Dona Ferreira estava morta. O assassino fora visto correndo na direção da Tv. 14 de Março e perseguido por uma pequena multidão entusiasmada em prendê-lo. O criminoso se refugiou no XV Batalhão, onde se entregou e confessou o crime. A multidão que o perseguira não esqueceu o crime e passou a chamá-lo de “fera fardada”.

No dia de seu julgamento (27/07/1900), a multidão estava de prontidão e se encarregou de repetir, efusivamente, a alcunha; e da turba alvoroçada pedras cruzaram o ar para alcançar o criminoso. Essa história, e tantas outras partes do passado da Amazônia, encontra-se na documentação criminal arquivada no Centro de Memória da Amazônia. Quantos mortos, quantas paixões, quantos medos, quantas cidades, quantas histórias aguardam um curioso e aguçado olhar para serem desveladas? Quantos passados podemos criar? Dona Ferreira, a assassinada, era uma pessoa bastante conhecida por vocês. Seu nome completo era Dona Severa Romana Ferreira, mulher que, até hoje, merece a devoção de tantos e por tantos. A fé e o tempo se encontram!

Nos tempos atuais:
Quarta-feira, 20/01/2010, 08h26

Espetáculo 'Severa Romana' está de volta ao teatro



Severa Romana era uma mulher simples. Aos 19 anos, prestes a ter um filho, ela se transformou em um verdadeiro mito popular. Dedicada ao marido e fiel aos seus princípios, Severa foi violentada e brutalmente assassinada com golpes de navalha pelo Cabo Ferreira. O ano era 1900 e a cidade de Belém vivia as riquezas da Belle Èpoque. A notícia logo se espalhou. À moça foram atribuídos milagres e graças. Até hoje, muitos fiéis ainda se reúnem em volta de seu túmulo no cemitério de Santa Izabel, no centro da cidade. Ela virou mártir e continua inspirando os paraenses não só no plano espiritual. A triste história da jovem moça virou filmes e peças de teatro.

A Trupe de Teatro Flor de Lyz, de Ananindeua, apresenta novamente a adaptação “Severa Romana: A Mártir Popular”. Com texto do jornalista e dramaturgo Nazareno Tourinho, que fez a adaptação da morte de Severa em 1960, e direção geral de Lúcio Martins, o espetáculo reconta de maneira realista o drama da jovem assassinada. As apresentações da primeira temporada iniciam hoje, às 20h, no Teatro Waldemar Henrique, e seguem no mesmo horário até o próximo domingo, dia 23.

O espetáculo começou a ser montado em maio do ano passado e viabilizado após a Trupe ter sido contemplada pelo Prêmio Funarte de Teatro Myrian Muniz 2009, da Fundação Nacional de Artes (Funarte). A tragicomédia, apresentada em 1 ato e 13 cenas, tem personagens caricatos que expõem os costumes dos belenenses em 1900, o clima de uma cidade que vivia seu êxito econômico, com cenários e figurinos que remetem à cidade de Belém deste período. Mas para além dos aspectos que compõem o enredo, o espetáculo apresenta valores éticos e morais. “A peça enfatiza também a violência contra a mulher e o abuso de poder, que mesmo sendo fatos que ocorreram há mais de cem anos, continuam acontecendo”, diz o diretor Lúcio Martins . 



Nota de Igor Furtado:
Lúcio Martins -que é amigo deste que vos injeta nas veias das mentes ávidas por causos e acontecimentos- "trouxe de volta à vida" a Severa Romana de tempos idos; de uma Belém ainda menina, amadurecendo nesta "metrópole da Amazônia" como é conhecida. Uma história onde o real e o fantástico se fundem num espetáculo cativante.
Abaixo um vídeo que anunciava a peça:



O Xincuã


A lenda do Xincuã é uma Lenda Ornitológica por se relativa a um pássaro, diferentemente das outras espécies de animais, como o Boto, da Boiaçu, da Mula-sem-cabeça, do lobsimem, etc., pois os animais aqui não se revestem de formas mitológicas, mas simplesmente exercem certas e determinadas influências, como a do Xincuã que é atribuída ao pássaro à natureza de alma penada, caracterizando-o como pássaro agourento.

A lenda do Xincuã foi narrada pela primeira vez no livro Lendas Amazônicas (1916), e a segunda em 1951 em Folclore Amazônico. A história se passa na palhoça da família do senhor Polidoro, que morava com sua esposa Maria suas duas filhas às margens do rio Maguari-Açu às proximidades de Ananindeua. O Velho Polidoro pescava e a mulher com as duas filhas cultivavam um pequeno roçado. Veja a seguir a história:

- Boa tarde, nhá Maria, como vai passando?
- Assim e você? 
(...)
- (...) Onde esta seu marido? Foi à pesca?
- Ele! Pois então o senhor não sabe que o Polidoro está deitado há três dias! [?]
- Não sabia. E o que tem ele?
- Sei lá; deu-lhe uma dor no lado e uma febre que o pobre homem não sabe pra donde se virar.
- Algum resfriamento; mande buscar remédio lá em casa.
- Qual? Polidoro está bem mal. Não sei mesmo se ele escapa desta.
- Não desanime, nhá Maria, tenha fé em Deus.
-Fé eu tenho, mas é que sucede cada coisa, que faz a gente imaginar.
(...)
Havia três dias que o Polidoro adoecera e a febre não cedia com os chás e as defumações que a mulher lhe fazia.
(...)
Quando se agrava a doença e as mezinhas (remédios caseiros) foram já repudiadas, os parentes do enfermo tratam, imediatamente, de lhe preparar os últimos momentos e prevenir o enterro. 
(...)
É por isso que o caboclo, quando anuncia que uma criatura está doente, em estado grave, usa dizer, com certa ironia simplória: [--] “Fulano está para dar café!”
Em casa do enfermo desenganado reúne-se toda a parentela e aí fica, dias e dias, dormindo e comendo, à espera da morte do doente, a quem faz quarto. De instante em instante, corre o café.
(...)
Na manhã seguinte fui à casa de Polidoro.
Encontrei um mundo de gente lá metido.
(...)
Nhá Maria levantou-se e me fez entrar.
- Você está vendo?! Eu não disse que Polidoro estava mesmo mal?!
- Morreu seu marido? Indaguei surpreendido.
- Não senhor; mas não escapa. (...)
Sentei-me a um banco; nhá Angélica, irmã do doente, veio sentar-se ao meu lado e, depois de um prolongado silêncio, em que só se ouvia, de quando em quando, um gemido do Polidoro e o tamborilar dos dedos dos caboclos nos parapeitos das janelas e nas ombreiras das portas, onde se acostaram, cantou-me que todos os dias, ao amanhecer e ao pôr do sol, um belo xincuã costumava poisar nos galhos do marupaúba, em frente à casa do irmão, e ali ficava horas inteiras a cantar alegremente o seu tê-tê-tê-tê...
Aconteceu, porém, que no dia em que o Polidoro adoeceu, o pássaro deixou de trinar o seu canto de alegria, para entoar o fatídico xin-cu-ã.
Eis o motivo certo da tristeza da cabocla, disse de mim para mim; a superstição garroteando-lhe o espírito! 
- Vimos logo, prossegui nhá Angélica, que o Polidoro não levantava desta. O malvado veio avisar-nos que meu irmão esta para morrer.
- E você acredita que um pássaro bruto possa lá saber aquilo que nós ignoramos?
- Ora, se não! Xincuã adivinha quando a gente esta para morrer, porque xincuã é alma penada. Quem sabe, até, se esse um não é a alma do pai ou da mãe do Polidoro! Vosmecê não acredita, mas o fato é que quando uma pessoa adoece e esse malvado vem cantar xincuã e não tê-tê-tê, junto da casa, pode contar...
E lá voltou nhá Maria com a garrafa de meupatia, que veio buscar por descargo de consciência, mas com a certeza de que o Polidoro não escaparia desta. Xincuã não se engana.

Fonte: Oliveira, José Coutinho. Imaginário Amazônico. SILVA, Ana Paula Rebelo; REBELO, Maria Madalena de Oliveira; CORRÊA, Paulo Maués. Belém: Paka-Tatu, 2007.

O navio fantasma


Os trechos dos textos a seguir foram retirados do Livro Imaginário Amazônico (2007), que reúne narrativas dos Livros: Lendas Amazônicas (1916) e Folclore Amazônico (1951) ambos de José Coutinho de Oliveira.
O Navio Fantasma de 1951 está classificado como Lenda de Encantamento, em que, encantamento é uma expressão utilizada entre o povo amazônico para designar fenômenos em que as mesmas se corporificam.

A história ocorre no Araci um povoado, habitado por agricultores e pescadores, originário de um antigo engenho que entrou em decadência depois do dia 13 de maio, pertencente na época ao município de Ananindeua. Quem narra à história é uma senhora que fala pelos cotovelos identificada como comadre Ana. Veja a seguir a história:

(...) A comadre fala um bocado e os casos que conta são quase sempre interessantes e maravilhosos.

Um dia destes nos apareceu e a conversa recaiu sobre os afundamentos dos nossos navios pelos corsários alemães.

- Não sei, meu compadre, mas serão mesmo os tais submarinos que estão fazendo essa malvadez? Outro dia eu e a comadre Mundica fomos tomar banho. O rio estava bem calmo, a manhã bem clara; já era quase meio-dia.

Nós ainda estávamos conversando, no porto, e eu já tinha me encomendado a S. Bento para me jogar n`água quando a comadre me bateu e me mostrou. Uma bandeirinha vinha subindo lá no meio do rio. Nós esperamos, esperamos, e a bandeirinha vinha sempre subindo, bem devagar, na ponta dum mastro preto. 

Daí há pouco começou a aparecer uma cousa como se fosse um casco de navio e brilhava como prata, no sol. Tivemos quase que fechar os olhos. Aquilo ficou ali por um tempo, depois foi outra vez mergulhando, mergulhando, até sumir. Nós nem tomamos mais o nosso banho. Isso é navio ou bicho do fundo, meu compadre da minh`alma? Eu não sei, mas que é que um submarino alemão tem que ver com duas mulheres que vão tomar banho?! Se ele quisesse fazer mal, não ia boiar lá em frente ao Araci, você não acha [,] meu compadre? Que é que tem lá para alemão? (...).

Menina fantasma no cemitério

Muita gente ao redor do mundo tende a querer ir a lugares proibidos e investigar por conta própria coisas que talvez não devam ser desvendadas. Abaixo vemos o vídeo de um desses "aventureiros"no lugar errado e na hora errada, atrás daquilo de que não se deve ir...
Acho que agora ele achou o que procurava...

Mais uma que aconteceu comigo


Eu era um pouco mais jovem do que no relato anterior (ver a história: "Isso aconteceu comigo"). Devia ter dois anos (minha memória da infância é muito boa em alguns acontecimentos) e morava numa pequena vila com meus avós ( que Deus os tenha) (Açaiteua/Vizeu/Pará). Naquela época não havia luz elétrica, a única iluminação disponível era a das lamparinas e lanternas, e por esse motivo o único entretenimento mais moderno eram os rádios de pilha. Nossa casa era enorme (pelo menos para uma criança): havia três quartos, uma cozinha, sala de jantar, uma área coberta onde ficava o "jirau" -que para os daquela região era a pia- o quintal, uma floresta imensa atrás da nossa casa, e um enorme salão na frente que dava acesso à rua.
Estávamos terminando o jantar, meu avô ( que Deus o tenha!) já havia se levantado da mesa e ido para fora ouvir o rádio e esperar pelos vizinhos que se ajuntavam em frente à nossa casa para mais uma noitada de "causos" e "visagens", que nós os pequeninos da vila, ouvíamos agarrados nas saias das mães ou com as mãozinhas cobrindo o rosto de medo, nos colos de nossos pais. Terminei o jantar e perguntei à minha avó: (que Deus a tenha!) -Onde tá o Pai Nhôca? (Nhôca era o apelido do meu avô)
-Ele foi lá pra frente!-ela respondeu. Mais que depressa, me levantei da mesa e corri para o pátio (enorme salão na frente), mas no caminho, eu bati em alguma coisa no escuro (a fraca luz da lamparina não clareava muito além da sala de jantar), tateei o objeto no qual havia batido e percebi -para meu desespero- que não se tratava de um objeto, mas sim uma "pessoa", terrivelmente peluda e com olhos que brilhavam no escuro como os olhos de um gato contra a luz. -O senhor é meu pai?-perguntei.
-Não!!! a criatura respondeu. A última coisa que me lembro foi de ter entrado de volta na sala de jantar derrubando tudo e minha avô me perguntar aos gritos: -O que foi, pequeno???

Somente depois de ter tomado uns bons goles d'água, consegui dizer o que tinha acontecido. Meu avô ouviu os gritos, pegou sua lanterna, mas não encontrou nada.
Hoje tenho 32 anos, sou casado e tenho uma filha.Meus avôs já partiram deste mundo...
...e tudo parece ainda tão nítido nas minhas lembranças como se tivesse acabado de acontecer.
Confesso que ainda sinto muito medo disso tudo...
Igor Furtado

As catacumbas de Paris

Paris, conhecida com a "cidade luz", também deveria ser conhecida como a cidade dos mortos. Pois em seu subterrâneo abriga uma imensa galeria de tuneis repletos de gente morta! 
Ficheiro:Paris Catacombs Entrance.jpg
As Catacumbas de Paris constituem-se em um ossuário subterrâneo localizado na cidade de ParisFrança. As catacumbas foram organizadas em alguns setores do complexo sistema de túneis e cavernas existentes no subsolo de Paris, resultantes de séculos de exploração de pedreiras , desde o período de ocupação romana na cidade. Este sistema de túneis é oficialmente designado "Les Carrières de Paris" (As pedreiras de Paris ou Subterrâneos de Paris) e, embora o ossuário ocupe apenas uma parte dos túneis, todo o sistema é comumente conhecido como "As Catacumbas de Paris" e chega a 400 km de extensão.
A organização do Ossuário iniciou-se em 1785.
Desde o início do século XIX as Catacumbas de Paris estão abertas ao Público e constituíram-se em atração turística importante da cidade desde a organização das visitas em 1867.

História

Cripta da Lâmpada do Sepulcro das Catacumbas de Paris
Na metade do século XVIII, a maior parte das igrejas de Paris possuía seu cemitério. Entretanto, o crescimento da cidade acumulou gerações e mais gerações de despojos funerários para os quais os cemitérios não ofereciam mais espaço.
Em 1780, o cemitério "des Saints-Innocents", o mais importante da cidade, foi fechado, por demanda da população. A lotação do cemitério era tal que a população vizinha estava adoecendo devido à contaminação provocada pelo excesso de matéria orgânica em decomposição.
Interior das Catacumbas de Paris. Placa indicando o local dos despojos oriundos do cemitério de Saint Etiénne.
No dia 9 de novembro de 1785, o Conselho de Estado francês decidiu pela necessidade de reformular o sistema de cemitérios de Paris e pela imediata tomada de providências. Novos cemitérios foram construídos na periferia da cidade, mas restava a preocupação do que fazer com os cemitérios superlotados já existentes.
A ideia de usar os túneis abandonados das pedreiras parisienses é creditada ao chefe de Polícia, General Alexandre Lenoir, e levada à cabo por ordem de seu sucessor o Sr. Thiroux de Crosne.
A escolha do local apropriado e execução da tarefa ficou a cargo do " Service des carrières" cuja tradução poderia ser "Serviço das Pedreiras", na realidade, um órgão governamental criado em 4 de abril de 1777 para zelar pela segurança e consolidação do subsolo parisiense, tão cheio de túneis e cavernas com constantes riscos de desabamentos.
Sob orientação de Charles Axel Guillaumont, Inspetor Geral dos túneis de Paris, as primeiras ossadas transferidas saíram do cemitério Saint-Nicolas-des-Champs após as catacumbas terem sido abençoadas, em 4 de abril de1786.
Inicialmente, as ossadas foram jogadas de qualquer modo nas catacumbas.
Somente na época do Império francês (a partir de 1810), que, sob orientação de Héricart de Thury (1776-1854) as ossadas foram dispostas nos corredores das Catacumbas com certa criatividade artística. Osso longos, como FêmurTíbia, foram colocados à frente, formando verdadeiras paredes de ossos, adornadas com os crânios em desenhos geométricos. Por trás destas paredes de ossos, foram depositados os ossos menores e mais irregulares.
Durante a Segunda Guerra Mundial , membros da Resistência Francesa utilizaram assiduamente os túneis de Paris. Os alemães também serviram-se dos túneis, chegando a construir bunkers e casamatas nas suas galerias.
Na segunda metade do século XX, como sempre, os subterrâneos de Paris foram usados por grupos das mais diversas ideologias. Grupos de ativistas políticos, religiosos, artistas, aventureiros, usuários de drogas, e vários outros serviram-se dos subterrâneos para seus propósitos, o que ocorre ainda hoje.
Os subterrâneos de Paris também foram utilizados para passagens de cabos telefônicos, de TV por assinatura e acesso à Internet. Entretanto, devido a inúmeros casos de vandalismo e dificuldades de acesso, tais cabos foram transferidos para tubulação específica mais superficial e protegida.
A parte dos subterrâneos ocupada ossuário continua reservada e é aquela à qual os turistas têm acesso com total segurança.
Com a especulação imobiliária e necessidade de reforço do subsolo para segurança das edificações, uma média de 5 Km da rede de túneis existente tem sido bloqueada anualmente por estruturas de cimento.

[editar]Curiosidades

Calcula-se que as Catacumbas de Paris contenham os despojos de 5 a 6 milhões de pessoas.
Ossuário das Catacumbas de Paris
Os únicos corpos que foram sepultados diretamente nas Catacumbas foram dos mortos nos combates da Revolução Francesa de 28 e 29 de agosto de 1788, napraça do Hôtel de Ville de Paris, de 28 de abril de 1789, na "Manufacture de Réveillon" e de 10 de agosto de 1792, nas Tulherias.
No romance "O Pêndulo de Foucault" , de Umberto Eco, as Catacumbas de Paris são a localização de um pergaminho dos Cavaleiros templários.
As paredes de todo o sistema de túneis de Paris são cobertas de inscrições eGrafitis que datam desde o século XVIII.
Em 1871, membros da Comuna de Paris mataram um grupo de monarquistas em uma das câmaras das Catacumbas.
Victor Hugo usou seus conhecimentos sobre os subterrâneos de Paris ao escrever "Os Miseráveis".
Há grupos de aventureiros que se dedicam a explorar os subterrâneos de Paris além do ossuário. Geralmente o fazem aos finais de semana, como espeleologistas. São chamados de "Kataphiles". O livro "O labirinto de ossos" de Rick Riordan, da coleção "The 39 clues" fala sobre As Catacumbas de Paris.

[editar]Problemas na estrutura

Ossos arrumados nas Catacumbas de Paris
Os túneis e galerias das antigas Pedreiras de Paris desde há muito tempo constituem um problema. Localizados profundamente, a cerca de 20 metros de profundidade, onde estão os veios de pedras, por vezes desabavam, afetando a estabilidade do solo na superfície e pondo em risco as construções.
Para evitar este problema, em 1777 foi criada a "Inspetoria Geral dos Subterrâneos" (IGC - Inspection General des Carrières), com a finalidade de monitorar os túneis e galerias existentes e evitar que novos fossem cavados. Entretanto, alguns túneis novos foram cavados pela própria IGC, para facilitar acesso, monitoramento e reparos dos subterrâneos. Estas tarefas persistem até o presente, e, a despeito dos esforços, não impediu acidentes durante a construção da linha 14 do Metropolitano de Paris.
Fonte: Wikipédia.


Isso aconteceu comigo


Numa noite de véspera de Natal, no final da década de 80, algo muito estranho e assustador aconteceu comigo.
Na época morávamos na casa 442 da Cidade Nova IV em Ananindeua, estávamos finalizando os preparativos para o Natal (a árvore, para ser mais preciso). Nossa casa ainda estava em construção, pelo menos a parte da frente não tinha iluminação, e compreendia o quarto da minha mãe e a sala. Era justamente lá que montávamos a árvore. Na parte restante da casa ficavam os quartos e demais cômodos.
Minha mãe e eu terminamos de colocar as lâmpadas (piscas), e por último, a estrela no topo da árvore. Minha mãe passou a mão em meus cabelos e me chamou para voltar para a parte iluminada da casa: "- Bora, filho!".
-Já vou,mãe! Deixa só ficar mais um pouco aqui olhando. Tá tão bonita! Ela me deixou lá apreciando as luzes. Segundos depois de haver me deixado, eu ouvi um barulho como de alguma coisa arrastando na parede e olhei para a abertura em que seria colocada a porta da casa. Foi quando eu vi o que até hoje não me sai da cabeça...uma mão enorme e cheia de verrugas, com garras afiadas ia lentamente, dedo após dedo, se posicionando na parede. Não sei precisar quanto tempo fiquei ali paralisado de medo, meu sangue gelava e eu ao mesmo tempo sentia uma força estranha que me impelia na direção da porta. Eu queria correr, mas sentia um desejo estranho de ir ver o que era...e fui, mas não cheguei a ver o resto da criatura ou o que quer fosse, pois consegui recobrar meus sentidos e fugi pra dentro de casa gritando.
Na época eu estava com mais ou menos cinco anos, hoje tenho trinta e dois, sou casado e tenho uma filha. Ainda assim, nunca consegui esquecer aquela noite nem o pavor que tomou conta de mim. Confesso que ainda sinto medo!!!


Igor Furtado.

Cidades fantasmas


Kolanskop- Namíbia
Tudo começou por volta de 1900 (mais precisamente 1908), quando alemães fundaram a cidade, esta na região da Namíbia, atraídos pela exploração do diamante que existia no local. O negócio deu certo de uma forma tão inesperada, que a cidade cresceu ao ponto de seus moradores construirem lá suntuosas (que chique) mansões, uma bela casa para festas e um hospital.
Tudo corria bem, até que um certo conflito em 1914 (leia-se Guerra Mundial) abalou as estruturas e obrigou o povo alemão daquela região fazer as malas, devido a escassez dos diamantes.
Hoje, Kolmanskop é uma ex-cidade (será que existe isso?) devorada pela areia. Aos poucos o deserto que existia nos arredores da cidade foi invadindo as casas pelas suas frestas, transformando as belíssimas mansões e salões em grandes dunas com paredes e janelas. O último felizardo morador saiu da cidade em 1956 porque não agüentava mais varrer sua sala!
Ilha Hashima – Japão
O nome da criança abandonada da vez A cidade de Nagasaki, que é a atual proprietária de Gunkanjima, pretende tranformar os 6,3 hectares da cidade fantasma em um popular centro turístico, e já gastou cerca de 100 milhões de ienes construindo piers e passarelas para os visitantes. Enquanto a ilha não retorna à vida, o acesso a Gunkanjima é proibido. é ilha Hashima, mas ela é mais conhecida como Gunkanjima, que significa Ilha do Navio de Guerra (devido ao seu formato).
Ela está localizada no sul do Japão, a cerca de 20 km da cidade de Nagasaki. A origem do nome, como resumi anteriormente, deve-se as inúmeras barreiras de concreto e dos altos prédios que faziam a ilhota parecer um navio de guerra.
No ano de 1974, todos os habitantes foram obrigados a deixar o local por ordem do governo, devido a escassez de recursos naturais e conseqüentemente ao fechamento da mina de carvão local, fazendo uma cambada de 5200 trabalhadores e suas respectivas famílias fazerem as malas e partirem em busca de uma nova vida.
Bodie – EUA
O terceiro post vem estampado com a cidade Bodie, lá na Califónia. Como as outras cidades fantasmas que postei, Bodie também foi erguida devido a atividade mineradora. No ano de 1859, William Bodey (ou Bodie Bluff para os mais chegados) descobriu uma mina de ouro na região e a fofoca se espalhou…
Em busca da fortuna e de uma vida melhor, a cidade começou a receber muitas famílias, bandidos e prostitutas de todos os cantos do planeta. Os primeiros 20 mineradores tinham agora, cerca de 10 mil vizinhos. Pena que a alegria teve um fim, e após diversos incêndios na cidadela, somados com o fim do ouro fez toda galera recolher seus pertences e colocar o pé na estrada.
Oradour-sur-Glane – França
Oradour-sur-Glane fica localizado na França, na região Limousin. Infelizmente a sua história é muito mais triste que a da maioria das outras cidades fantasmas que já postei. Esta cidade não possui mais moradores devido a um massacre.
Exato, em 10 de junho de 1944 um ataque da Terceira Companhia do Primeiro Batalhão de Regimento Der Führer invadiu a cidade e atacou cruelmente a população indefesa. Ao todo foram 642 assassinatos cometidos naquele dia (190 homens, 245 mulheres e 207 crianças).
Os homens da cidade foram torturados em um celeiro, para os mesmos sofrerem bastante antes de morrerem, enquanto mulheres e crianças foram queimadas dentro da igreja da cidade. Mesmo após ter sido saqueada e destruída, as ruinas da cidade continuam erguidas como um memorial do acontecimento. Os sobreviventes fundaram uma nova cidade, próxima a antiga cidade.
Pripyat – Ucrânia
No dia 26 de abril de 1986 uma explosão no reator 4 da usina nuclear de Chernobyl se transformou no pior acidente nuclear da história, causando a morte de milhares de pessoas. O governo ordenou a total evacuação da área e Prypiat, que ficava no centro da zona de exclusão, teve seus 44 mil habitantes removidos no prazo de 60 horas após o acidente. Prypiat parece estar congelada no tempo e deverá permanecer assim por muito tempo, devido à radiação que pode durar centenas de anos.
Esta pequena cidade na Ucrânia era, nada mais, nada menos, do que o local onde ficava o 4º Reator da usina nuclear de Chernobyl. Exato!O mesmo reator que deu início ao pior acidente nuclear da história, em 1986.
Desde aquele dia a cidade foi abandonada, e hoje objetos se encontram do mesmo modo como foram largados por seus donos, assim como casas, prédios e escolas. Algumas pessoas se negaram a fugir, colocando em risco sua saúde sobre uma radiação que demorará mais ou menos 900 anos para se dissipar completamente dali…

Vídeos de fantasmas


Ao longo dos séculos, a humanidade se deparando com acontecimentos e fenômenos inexplicáveis e  aterrorizantes. Embora muitos tentem negar esses fenômenos, eles parecem não querem ficar escondidos...
Relatos de aparições são comuns em todo mundo...
Assista e tire suas próprias conclusões!

O Móvel


Isto aconteceu por volta de 1990,era noite,mais ou menos pelas, duas ou três da madrugada. 

Eu, na altura do 'fenômeno', vivia em casa da minha mãe,uma pequena casa de 3 assoalhadas, a disposição da casa era a seguinte: 

um corredor central, porta de entrada no extremo lateral esquerdo, uma casa de banho no extremo direito ao fundo do corredor,cozinha em frente á porta de entrada, sala ao lado da cozinha, ao lado da porta de entrada o meu quarto(situado em frente á sala) e ao lado do meu quarto está o da minha mãe, estes dois quartos estão unidos por uma varanda. 

O que aconteceu foi o seguinte:
Por volta da hora já referida levantei-me para ir á casa de banho, abri e fechei a porta do meu quarto, e quando voltei de novo ao quarto, eu tinha um móvel atrás da porta, este móvel estava encostado á parede ao lado da porta do meu quarto, é um móvel com cerca de metro e meio de largo e têm seis grandes gavetas, de altura têm perto de um metro e vinte e estava carregado de roupa. 

A porta que comunica para a varanda estava fechada, e a minha mãe a dormir, não tinha mais ninguem em casa, foi necessário eu fazer bastante força para apenas com uma pequena fresta da porta aberta, eu conseguir desviar o móvel e assim entrar no quarto.


Não tenho explicação para isto.
 
Enviado por: Anónimo