quarta-feira, 30 de maio de 2012

A MISTERIOSA MANSÃO WINCHESTER (EUA)


Estados unidos, 1862
Neste ano, uma jovem mulher de nome Sarah Pardee casa-se com William Wirt Winchester dono fortuna das fábricas de rifles Winchester.
Com o passar do tempo, a fábrica de armas desenvolve um rifle que seria o mais rápido e mais usado da época, tornando a família Winchester dona de uma das maiores fortunas da América.
Nesse tempo nasce Anne Pardee Winchester a filha de Sarah e William. Mas pouco tempo depois, uma doença mata a criança, deixando Sarah inconsolável.
Passaram-se quase dez anos até que Sarah pudesse superar a tragédia e voltar a vida normal. Mas o casal jamais teve outro filho.
Como se fosse por karma, em 7 de março de 1881 William morre de tuberculose, e Sarah entra em total depressão e herda uma gigantesca fortuna.
Pouco tempo depois, certa noite, Sarah ouve barulhos, gritos horríveis e pancadas por toda a casa.
E assim segue durante vários dias seguidos.
Completamente desesperada, Sarah vai à uma médium espírita.
A médium informa que o marido de Sarah se encontra ali, e que ele disse que os espíritos atormentados das pessoas mortas pelas armas Winchester, estão vagando perdidos com ódio. E que foram eles que mataram sua filha e o próprio William, e que ela seria a próxima.
A médium informa que Sarah deveria mudar de casa, que o seu marido a iria guiar e ela saberia qual nova casa comprar quando a visse.
Essa casa deveria ser reformada para que os espíritos de luz pudessem ali ficar para protegê-la, e os maus espíritos se acalmassem.
Sarah vaga então pelos Estados Unidos até chegar em Santa Clara, onde vê uma casa de 6 cômodos ainda em obras e sente que é aquela casa que deve ser comprada.
Então ela inicia suas obras, construindo novos quartos e cômodos na esperança de viver em paz, conforme orientado pela médium que visitou anteriormente.
No entanto, apesar dos seus esforços, sua obra não fez parar os tormentos que a acompanhavam.
Vozes, aparições e sons são ouvidos constantemente na casa.
Começa então um inusitado jogo macabro de Sarah. Quartos e mais quartos foram construídos.
Ela demolia e reconstruía cômodos incessantemente. Aumentava, diminuía, construía um quarto em torno de outro.
Selava quartos, abria outros, construía escadas e mais escadas que não davam em lugar algum.
Várias portas que ao se abrirem davam para um vão vazio e quartos com passagens secretas, bem como também labirintos e armários que ao se abrirem mostravam só paredes.
Tudo isso ela fazia para confundir e desencorajar os maus espíritos que ali entrassem.
As obras na casa nunca cessavam.
Os trabalhadores se revezavam de maneira que 24h por dia se ouviam os martelos e ferramentas na construção.
Sarah nunca tinha um projeto ou planta, pois isso poderia ensinar e alertar os espíritos.
O chefe de obras chegava pela manhã e Sarah dava as instruções do que queria para o dia.
E no dia seguinte ela poderia demolir o que foi feito no dia anterior e reconstruir de outra forma.
Assim os espíritos poderiam ficar mais e mais confusos.
Foi construída uma sala, chamada de quarto azul, onde ninguém jamais entrou enquanto Sarah ainda era viva.
Somente ela entrava ali para suas sessões espíritas. Dizem que o quarto foi construído como uma passagem para o outro mundo, sendo que ali ela recebia os espíritos durante as sessões.
A casa já estava com sete andares, inúmeros cômodos, várias lareiras e incontáveis janelas, quando em 1906 um terremoto destruiu parte da casa e jogou os três últimos andares no chão. Sarah então não parou.
Os cômodos destruídos, foram selados e novos quartos construídos em torno deles, pois ela achava que os espíritos que ali estavam no momento do terremoto, ficariam aprisionados para sempre.
As obras não paravam. Durante 36 anos, inúmeros carpinteiros e trabalhadores mudaram, aumentaram, destruíram e reconstruíram até que no ano de 1922, depois de uma sessão espírita no quarto azul, Sarah foi se deitar e morreu durante o sono aos 83 anos de idade, deixando uma casa com aproximadamente 160 cômodos, 47 lareiras, mais de 10.000 janelas, incontáveis escadas e portas. As obras finalmente foram interrompidas.
Tempos depois a casa foi vendida para um grupo de investidores que planejavam usar a casa como atração turística.
Na primeira contagem, eles divulgaram que a casa possuía 148 cômodos. Numa segunda contagem o número foi para 160. Mas a cada contagem se chegava a um número diferente.
Era impossível saber o número de cômodos que a casa possuía.
O lugar era tão confuso e tão cheio de labirintos que os trabalhadores demoraram mais de 6 semanas para retirar a mobília da casa.
Hoje ela é registrada como a maior casa da Califórnia com número desconhecido de cômodos.
Contudo, ainda hoje, visitantes e funcionários afirmam ouvir vozes e presenciar aparições estranhas dentro da casa.
Talvez, os espíritos que ali entraram, jamais conseguiram sair.

A ilha da morte


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No meio de um das mais importantes cidades do mundo, existe uma ilha que possui um passado macabro, um lugar onde ninguém quer pisar e os que já foram lá não pretendem voltar. O local é tão bizarro, que mesmo estando perto de lugares onde o metro quadrado custa uma fortuna, ninguém ousa morar ou construir algo nessa ilha.
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Localizada próxima ao famoso bairro Nova Iorquino do Bronx, essa ilha já foi a sede de um hospital para leprosos, criado em 1885, por esse motivo ninguém que pisar lá, afinal a lepra sempre foi um doença perigosa, mas o medo que ela traz consigo é ainda pior do que a doença em si.
Além disso, existe a lenda que o local é amaldiçoado, desde que o pior desastre da história da cidade de Nova Iorque aconteceu lá (isso sem contar os ataques de 11 de Setembro). No dia 15 de junho de 1904, mais de mil pessoas foram até a ilha para participar de uma missa, que homenagearia os mortos e doentes locais. Depois de tudo, as pessoas embarcaram para voltar à cidade, só que sem explicação alguma no meio da volta, o navio começou a queimar e um incêndio forte consumiu cada pedaço do barco, matando mais de mil pessoas que estavam a bordo, a grande maioria mulheres e crianças.
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Anos depois, o lugar também começou a acolher viciados em drogas, que eram forçados ao tratamento, por isso ficavam presos na ilha e muitas vezes matavam outros pacientes ou morriam tentando fugir.
Pouquíssimos que para lá foram ser tratados saíram vivos e as poucos que sobreviveram, dizem que o local era um inferno, as pessoas eram mal tratadas e viviam em masmorras. Muitos imigrantes acabavam sendo mandados para ilha para serem tratados, mas como mal sabiam falar inglês, não conseguiam sair de lá mesmo já curados ou estando bem, por isso sempre que alguém era levado para o local sua morte era considerada certa, por esse motivo a ilha ganhou seu nome.
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Incubus e Sucubus




São poderosos demonios que costumavam atormentar homens e mulheres.
Ambos os nomes, Incubus e Sucubus, têm origem latina. Incubus vem do verbo incubare que significa "deitar-se sobre" e Sucubus vem do verbo succubare que significa "deitar-se em baixo de". Assim sendo, Incubus são demonios machos que visitam mulheres mortais e têm sexo com elas, enquanto Sucubus são a versão feminina e atacam homens.
     
Existem muitas lendas que relatam acontecimentos ou encontros com estes demonios, cada um influenciado pela sua cultura e contexto socio-politico. Na era medieval acreditava-se que esta terrivel criatura sugava a força vital da vitima, o que naqueles tempos representava a alma. Portanto pensava-se que os Sucubus e Incubus roubavam almas. Mas com o passar dos seculos os habitos destes seres mudaram muito drasticamente. Começaram a assediar e a consumar actos sexuais, sendo considerado um pecado contra Deus.
Estas lendas medievais provavelmente devem vir do antigo mito grego de Empusae, que eram demonios e filhas do obscuro deus Hecate. Podiam transformar-se em cadelas, vacas ou belas donzelas e deitavam-se com os homens de noite, sugando a sua forca vital até á morte.
Tambem existe outra versão que afirma que estes demonios provêm do demonio Lilith. Segundo antigas lendas Hebraicas, Lilith foi a primeira mulher de Adão. Foi feita apartir de sujidade e de lixo antes da criação de Eva. Ela deixou Adão porque durante o acto sexual, ele deitava-se sempre por cima dela e como ela achava-se igual a ele, o acto devia se consumado com ambos deitados de lado. Começou a copular com anjos caídos e teve imensos filhos (demonios). Eram chamados de Lilim, os que seduziam os fracos mortais no silencio da noite.
   
Os relatos mais antigos provêm da mitologia grega, quando Zeus seduz Leda transmutado em Cisne. Existem tambem inumeros mitos celticos que nos falam de fadas do amor. Por exemplo, na Escocia existe uma lenda que conta que outrora existiam criaturas aladas que visitavam frequentemente jovens adolescentes em forma de Sucubus, belas donzelas ou prostitutas. Estas criaturas eram chamadas de Leannain Sith.
Tambem podemos encontrar visitas de Incubus na religião catolica. Esta afirma que Cristo nasceu da Virgem Maria e do anjo que a visitou (o que é interpretando como uma visita de um Incubus). Tambem no livro de Enoch existem relatos que afirmam que os anjos chamados de Vigilantes copularam com mulheres e deram a origem a gigantes.
Antigas lendas inglesas falam-nos de uma criatura chamada Lamia. Aparecia nos cemiterios como uma bela donzela e atraia jovens incautos para a sua morte. Diz a lenda que se alguem visse uma bela donzela num cemiterio deveria chamar por ela, pois as Lamias não podem falar porque têm lingua bifida, como as cobras.
Muitos historiadores afirmam que os Incubus são anjos caídos em que o seu unico proposito é ter filhos mortais. Estes demonios não tinham corpos e para atacarem tinham ou de animar um cadaver ou manipular um pedaço de carne humana e fazer dele o seu corpo. Tambem é referido noutras lendas que estes demonios podiam assumir a aparencia de pessoas que a vitima conhecia bem, como o marido ou um vizinho.

O teologo Sinistrari, autor do livro Compendium Malificarum afirmava existirem dois tipos de pessoas que eram regularmente visitadas por estes seres. Ou eram feitiçeiras que conscientemente faziam pactos com demonios ou eram pessoas pobres e simples que eram atacadas.

Temos de concluir estas lendas como normais e como tendo causas plausiveis. Quando consideramos que a população dos seculos passados eram terrivelmente oprimidas, especialmente no aspecto da sexualidade. Na generalidade eram bastante ignorantes e o unico conhecimento que recebiam era o que o padre lhes dizia, e esse conhecimento eram superstições usadas para manter a população controlada pelo medo. Inevitavelmente teriam pesadelos que involviam os seus impulsos sexuais oprimidos e diziam ser assediados por demonios. Toda esta ridicula superstição levou muitas mulheres para a fogueira durante a epoca da inquisição, acusadas de terem sexo com demonios. Assim como crianças deformadas era tomadas como filhas de Incubus e assassinadas junto com suas mães.
Mas o mais curioso é que muita gente, nos dias de hoje, acredita ser visitada por Incubus e Sucubus... e assim o mito persiste.



Fonte: Sobrenatural.

A maldição do filme Poltergeist-O fenômeno


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A grande maioria de vocês já devem ter visto o filme "Poltergeist - O fenômeno", porém reza a lenda de uma maldição envolvendo o elenco do filme. Ao todo sete atores foram vítimas da tal maldição e todas as vítimas tiveram uma morte violenta ou sofrida:


Dominique Dunne, interprete da personagem Dana Freeling, namorava John Thomas Sweeney, um ajudante de cozinha extremamente ciumento que não permitia que ela ficasse perto de seus amigos. Com a fama de Dominique aumentando o ciume também aumentou, o rapaz chegou a espanca-la por algumas vezes. Sem aguentar mais as agressões Dominique pediu o fim do namoro, John não aceitou, invadiu a casa da namorada e a estrangulou, a atriz ficou em coma por alguns dias e faleceu.
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Julian Beck fez o papel do reverendo Henry Kene, morreu em 1985 durante as filmagens da continuação da franquia com câncer no estômago.

Will Sampson, o índio Taylor, morreu pouco depois do lançamento do segundo filme por complicações em uma cirurgia cardíaca em 1987.

Heather O'Rourke a eterna Carol Anne, morreu logo após o fim das filmagens de "Poltergeist III", com apenas 12 anos de idade. Heather foi diagnosticada com uma infecção intestinal no começo do ano de 1987. Em 31 de janeiro de 1988 ela amanheceu muito doente, e vomitava com frequência, na manhã seguinte Heather teve um desmaio, seu padrasto chamou os paramédicos, ela sofreu uma parada cardíaca e assim que conseguiram reanimá-la a levaram pro hospital infantil, aonde ela faleceu. Segundo seus pais o diagnóstico estava errado, o que a garota tinha era uma bloqueio intestinal que ela possuia desde o seu nascimento. Seus pais obviamente processaram o hospital.


Beatrice Straight a doutora Lesh em "Poltergeist I" morreu aos 86 anos de pneumonia em 2001.

Brian Gibson diretor de "Poltergeist II" morreu em 2004 aos 54 anos vitima de Sarcoma de Ewing (Câncer nos ossos), essa doença é MUITO rara em adultos, geralmente só atingem meninos brancos de 10 a 20 anos.

Geraldine Fitzgerald, a avó de Carol Anne, morreu do mal de Alzheimer em 2005 aos 91 anos.


E a maldição não acaba por aqui, vários fatos estranhos aconteceram:

-Zelda Rubenstein, fez uma sessão de fotos para o filme "Poltergeist III", em uma dessa fotos apareceu uma luz brilhante obstruindo seu rosto, a própria atriz informou que, no momento em que a foto foi feita, sua mãe falesceu.


-A casa em que o primeiro filme foi gravado foi praticamente destruída com um terremoto no ano de 1994.

-Na macabra cena aonde o ator Oliver Robins era sufocado por um palhaço, algo aconteceu de errado e ele estava realmente sendo sufocado.


-JoBeth Williams contou que quando voltava para a casa depois das filmagens do filme os seus
quadros estavam todos tortos, ele os indireitava, entretanto quando voltava das filmagens no dia
seguinte os quadros estavam novamente tortos.

-Enquanto o namorado de Dominique Dunne a estrangulava ele colocou para tocar a trilha
de "Poltergeist I" no volume máximo para encobrir o barulho.

-Na terceira sequência da frânquia, os atores não queriam gravar pois estavam com medo da
maldição, nesta fase 5 pessoas do elenco já haviam falescido.

-A quanta parte da franquia já estava em pós-produção, com a morte de Heather acabou sendo
cancelada, 25 anos depois os produtores queriam fazer essa continuação, o papel principal ficaria
com a irmã de Heather já que elas eram muito parecidas.


A explicação para a tal maldição é a de que na filmagens do primeiro filme foram usados esqueletos REAIS, pois sairia mais barato do que comprar esqueletos de plástico.JoBeth Williams mesmo confirmou a tal história. Bem que dizem que o barato sai caro.



Fonte: Medo B.

O tapa da Matinta Perêra

Essa quem nos manda é um fidedigno parceiro deste blog.Muito me orgulha postar sua história aqui, neste pequeno recanto de visagens, lendas e mitos.Deixemos de lado a rasgação de seda e vamos ao que interessa.

''Era Domingo, uma tarde de sol aparentemente comum e super normal. Eu colocava o uniforme do time no vestiário do clube da celpa. Como cheguei atrasado, ao sair do vestiário vi que todos já tinham se dirigido ao campo que ficava do outro lado da mata. Coloquei a mochila nas costas e entrei no caminho em uma mansa corrida. Tudo ia tranquilo como todas as outras vezes... Mas, em um determinado ponto tinha um clarão, imaginem um ''pátio'' aberto no meio da mata e depois continuava o caminho... Ao chegar exatamente bem no meio desse clarão peguei um tapa, isso mesmo, um tapa muito forte que fez eu me arrebentar no chao.. a mochila chegou a sair das costas... eram 18h e já tinham falado que a matinta perêra costumava atacar ali naquele local. Depois da queda eu rapidamente olhei pra trás pra verificar qual o colega tinha me sacaeado rsrs. Ao olhar pra trás e pra cima ao mesmo tempo a grande surpresa... Nao tinha ninguém só uma enorme sombra preta voadora... Pensem, corri como nunca corri em toda a minha vida. Cheguei no campo todo sujo, pois o uniforme era branco e ficou só lama. quando meus amigos me viram logo falaram:- o que aconteceu contigo cara? e eu respondi, não sei, alguém me deu um tapa, cai no chão, levantei e eu corri sem olhar pra trás... o zelador do clube falou.. viiixe, passam das 18h05 deve ter sido a matinta perêra... Nunca mais voltei lá''

A lenda da Boneca Okiku

Kikuko tinha três aninhos de idade, quando adoeceu gravemente.Era agosto de 1932. Seu irmão visitava a cidade de Sapporo, Hokkaido (Ilha ao norte do Japão) quando viu uma boneca e comprou-a para Kikuko.A pequenina adorou a boneca e não mais separou-se dela, nem por um momento.Porém a doença agravou-se e em janeiro de 1933, Kikuko faleceu.
É costume no dia da cremação do corpo, colocar os objetos que a pessoa mais gostava dentro do caixão para ser cremado junto com o corpo.Na ocasião porém, a familia no auge da dor da separação, esqueceu-se de colocar a boneca junto a menina.
Após a cremação, a boneca que recebeu o nome de OKIKU, foi colocada no oratório, ao ladodas cinzas da criança, onde a família fazia as orações.Com o passar do tempo começaram a perceber que o cabelo da boneca parecia crescer.

Na década de 40 veio a guerra e a família teve de fugir para o interior, deixando a boneca com os sacerdotes do templo MANNENJI, que a guardaram juntamente com as cinzas de Kikuko.Com o fim da guerra, a família voltou para a cidade, procuraram pelos seus pertences no templo, onde perceberam com espanto que os cabelos da boneca não pararam de crescer!
A pedido do irmão da menina, a boneca continuou no templo.A imprensa, mostrou o fenômeno, o que chamou a atenção de pesquisadores, para que fosse dada uma explicação científica para o caso, o que não aconteceu até hoje.

O templo que fica em Hokkaido é visitado por turistas e curiosos que querem ver a fantástica transformação da boneca.Há controvérsias, mas dizem que as transformações são visíveis:
O cabelo antes nos ombros, agora chega à cintura.Os lábios antes cerrados, estão entreabertos e úmidos,e seus olhos parecem olhar para as pessoas com expressões de quem tem vida.
Os japoneses levam muito a sério a vida após a morte e para eles que reverenciam deuses e objetos, tudo é dotado de espírito e precisa ser queimado quando não é mais usado, em sinal de agradecimento e para que descansem em paz após serviços prestados


A foto da boneca:






As Harpias




Na mitologia grega as Harpias (do grego hárpyia, que significa arrebatadora) são descritas como divindades de função variável. Anteriores aos deuses olímpicos, eram filhas de Taumante, ou Thaumas - divindade marinha da geração dos Titãs, filho de Pontos, a planície infecunda, e Gaia, ou Terra, mãe dos deuses - e de Electra - ninfa marinha nascida da união de Oceano uma das mais antigas divindades gregas, com Tetis, divindade marítima e mãe de Aquiles, herói famoso que morreu durante a guerra de Tróia -, e são geralmente representadas ora como mulheres sedutoras, ora como horríveis monstros com rosto de mulher, corpo de abutre e unhas em garra, traduzindo dessa forma não só as paixões dominantes, obsessivas, mas também o remorso que surge depois que o desejo foi satisfeito.

Alguns autores explicam que no princípio elas eram duas, Aelo,cujo nome em grego significa “a borrasca”; e Ocipete, a “rápida no vôo”, às quais depois se juntou Celeno, “a obscura”, também chamada de Poderge, ou Podargéia. Para o poeta grego Hesíodo, que viveu provavelmente no século 8 a.C., elas personificavam os ventos, aparecendo também como encarnação da própria morte. Segundo Márcio Pugliesi, autor do livro “Mitologia Greco-Romana – Arquétipos dos Deus e Heróis”, as Harpias eram “monstros hediondos que aterrorizavam o mundo”. Eram três: “Celeno, a Obscuridade, Elo, a Tempestade, e Ocite, ou Ocipete, a Rápida, no vôo e na carreira”. Na descrição do autor, “Esses monstros, com face de mulher, corpo de abutre, bicos e unhas aduncas, e mamas pendentes, causavam fome em toda a parte por onde passavam, arrebatavam a comida das mesas e espalhavam um cheiro tão pestilento que ninguém conseguia se aproximar do que deixavam. Era inútil afugentá-las: voltavam sempre. Júpiter e Juno serviam-se delas contra aqueles que queriam punir. As Harpias viviam nas ilhas Estrofadas, no mar Jônio, costa do Peloponeso. Suas figuras são utilizadas como símbolos do vício. Uma harpia sobre a mesa farta representa a gula; sobre sacos de dinheiro, avareza, etc.”.

Para o poeta grego Homero, o fundador da poesia épica nascido em local desconhecido presumidamente entre os séculos 11 e 7 a.C.,apesar de sete cidades gregas reivindicarem tal honra, a harpia Celeno, ou Podargéia, uniu-se a Zéfiro para dar origem aos cavalos de Aquiles, que voam no ar com os ventos; já para os poetas alexandrinos (que polvilhavam sua poesia com explicações técnicas e científicas, com alusões sábias e observações eruditas que exigiam do leitor conhecimentos aprofundados para a sua compreensão) e também para os latinos, elas eram colocadas entre os gênios infernais, confundindo-se freqüentemente com as Fúrias dos romanos, ou Erínias dos gregos, três divindades maléficas (as irmãs Alecto, Megera e Tisifone) que presidiam a todos os crimes. Mas as Harpias aparecem com maior destaque, sobretudo, nas lendas relacionadas com Fineu, rei da Tràcia que se tornou cego por vontade de Zeus (Júpiter).
O mito principal dessas divindades confunde-se com a história de Fineu, sobre quem pesava a seguinte maldição: toda a comida que fosse colocada à sua frente seria carregada pelas Harpias, que inutilizavam com seus excrementos aquilo que não pudessem levar com elas. Segundo a versão mais conhecida, Fineu era o rei da Trácia, região histórica do sudeste da Europa, banhada, a leste, pelo mar Negro e pelo estreito do Bósforo; ao sudeste, pelo mar de Mármara; e ao sul, pelo estreito do Dardanelos e pelo mar Egeu.

O soberano também era adivinho, mas por ter abusado das faculdades proféticas que possuía, acabou deixando Zeus (Júpiter) aborrecido, e por isso foi castigado com a perda da visão, passando a ser perseguido pelas Harpias. Estas cuidavam de lhe roubar a comida, ignorando os servos que tentavam afugentá-las, e quando o infeliz soberano já estava prestes a morrer de fome, os Argonautas chegaram ao seu reino e as venceram, deixando-as vivas diante da sua promessa de que não mais atormentariam o soberano, e de que se recolheriam a uma caverna na ilha de Creta.

Dz a lenda que depois disso Fineu forneceu aos tripulantes do Argos, que buscavam o Velocino de Ouro, instruções sobre o curso que deveriam seguir: a entrada do Porto Euxino estava impedida por duas pequenas ilhas rochosas que flutuavam na superfície do mar, mas juntavam-se quando sacudidas pelos ventos, esmagando qualquer objeto que estivesse entre elas. Por isso eram chamadas de Simplegades, ou ilhas da Colisão. Frineu instruiu os argonautas sobre o modo de atravessar aquele estreito perigoso, e quando eles chegaram às ilhas, soltaram uma pomba que passou são e salva entre os rochedos, perdendo só algumas penas da cauda.

Os marinheiros aproveitaram-se, então, do momento favorável em que as ilhas se afastavam uma da outra, remaram com vigor e passaram a salvo enquanto elas se chocavam de novo, atingindo levemente a popa do barco.