sábado, 16 de junho de 2012

Trolls


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Trolls desenhados por John Bauer paraThe Adventure na antologia para criançasAmong pixies and trolls, a collection of childrens' stories1915.
Os trolls são criaturas antropomórficas do folclore escandinavo. Poderiam ser tanto como gigantes horrendos – como ogros – ou como pequenas criaturas semelhantes a goblins. Viviam em cavernas ou grutas subterrâneas.
Na literatura nórdica, apareceram com várias formas, e uma das mais famosas teria orelhas e nariz enormes. Nesses contos também lhes foram atribuídas várias características, como a transformação dessas criaturas em pedra, quando expostas à luz solar.

[editar]Características

Geralmente os trolls são descritos como criaturas humanoides, não muito inteligentes. Às vezes são descritos como gigantes nórdicos ou algo semelhante aos ogros, seus tamanhos variando a depender da história. Vivem pouco, até os 75 anos, e atingem a idade adulta aos 30 anos; não vivem em bando e são muito agressivos. Poucos conheceriam uma língua diferente da sua – o triolla mûn. Alguns são mais estranhos e raros, como os trolls do subterrâneo, que seriam menos inteligentes do que seus primos, porém mais fortes e agressivos, atingindo entre 2,35 m a 3,45 m de altura. Embora não considerados inteligentes, eram temidos, pois acreditava-se que dominavam a arte da ilusão e eram capazaes de mudar de forma. Embora geralmente retratados como anti-sociais, trolls também eram descritos como pais protetores e carinhosos, literalmente protegendo sua prole a garras e dentes. No geral, tendem a criar os filhos do sexo oposto dos deles (se for uma troll femea, o pai cuida dela, e se for um macho, a mãe o cria).
Os trolls foram adaptados a muitas outras culturas e obras, como nas obras de J.R.R. Tolkien e J.K. Rowling.

TIPOS DE ESPÍRITOS


OS SUSTENTADORES


Sustentadores são aqueles mentores espirituais de luz, amparadores e responsáveis pela estabilidade e proteção dos trabalhos espirituais e mediúnicos. Toda vez que um grupo de pessoas se reúnem na promoção de trabalhos espirituais de caráter socorrista e doutrinário, forma-se no plano espiritual um mesmo grupo correspondente de Mentores Espíritos de Luz para dar suporte, ensinamento e apoio a esses trabalhos.

Todos nós carregamos conosco uma correspondência espiritual, companheiros, amigos, protetores, guias e mentores para suporte de todo tipo, assunto esse que demoraríamos uma obra inteira para abordarmos, o que não é objeto do presente trabalho, entretanto, se faz necessário observar esta correspondência como forma basilar para o que modestamente pretendemos expor.


OS RECÉM DESENCARNADOS E RECÉM SOCORRIDOS

Fato de muita importância e que muitas vezes vem se tornando um conflito para alguns de nossos companheiros doutrinadores é o tratamento doutrinário destinado àqueles nossos irmãos recém desencarnados.

Não oferecem à primeira vista dificuldades de reconhecimento, isto é, são facilmente identificáveis, devendo sempre o doutrinador carregar consigo a cautela devida, para não ser enganado. Manifestam-se, regra geral, pela maneira como se apresentam a partir da incorporação, demonstrando comportamento angustiante, desesperado e confuso, quase sempre não se lembrando do que aconteceu.

Muitas vezes chegam queixando-se de frio, as mãos do médium normalmente tornam-se extremamente frias, isto significa que o espírito ainda está ligado ao seu corpo após a morte, ou seja, ao cadáver e, se disser que está no mais absoluto escuro, com certeza ainda encontra-se no caixão, revelando na conversação a realidade que está vivendo, que está escuro e com muito frio, neste caso o doutrinador deve concentrar-se com muito amor e carinho e oferecer sua mão dizendo que irá puxá-lo para fora do local onde se encontra dizendo que o trará para um lugar quente, iluminando e seguro, porém o doutrinador deve realmente acreditar que estará dando a mão e puxando o espírito para fora do caixão.


O OBSESSOR

• OBSESSÃO: Impertinência excessiva. Idéia fixa, mania.
• OBSESSOR: Aquele que pratica obsessão.
• OBSEDAR: Prática da obsessão. Ficar com um idéia fixa.
• OBSEDADO: Vítima do obsessor

A obsessão é um estado constante que se instrumentaliza através de um processo de vingança. Invariavelmente é perseguidor e vem dotado de um comportamento moralmente deseducado. O espírito perseguidor busca alívio para o seu sofrimento fazendo sofrer aquele que o feriu, tornando-se ambos infelizes e envolvendo ainda outros nas tramas de suas desgraças.

Porém, no plano espiritual tudo está previsto, ao mesmo tempo em que permitem a cobrança de nossas faltas, nos liberam, pelo resgate.


O QUE É UM ESPÍRITO OBSESSOR?

São espíritos embrutecidos pelo tempo. Parados, estagnados, num ódio ou numa obstinação extrema que já quase nem sabem porque. E, na maioria das vezes, já estão cansados, muito cansados desta condição. Apesar de muitos não demonstrarem isto, eles anseiam pelo momento do reencontro com o Pai Maior, por isso cada gota de amor a eles dispensada é muito valiosa.

Esses espíritos são difíceis? Sim. Porém não devemos evitá-los pois é muito fácil doutrinarmos espíritos que já estão esclarecidos, ou os chamados “bonzinhos” , pois eles já estão prontos para irem para a luz. Não que eles não mereçam atenção, porém quando eles chegam, a doutrina deve ser mais rápida. Devemos deixar para nossos irmãos Protetores o maior esclarecimento à eles. Nós devemos apenas conduzi-los à luz. Pois é o que eles querem.


O OBSESSOR POR AMOR 

Como já vimos anteriormente um obsessor é um espírito deformado pelo ódio, pela revolta, pela dor, ou até mesmo pelo amor.

Não existem apenas espíritos obsessores pelo ódio, há muitos espíritos há muitos espíritos obsessores pelo amor, pois é muito difícil para eles serem separados de seus entes queridos e principalmente de seu grande amor.

Como sabemos o amor e o ódio estão separados por uma barreira quase invisível, então muitas vezes quando pensamos que um espírito está com ódio do outro, na verdade muitas vezes é apenas um disfarce para esconder a dor do amor não correspondido, de um grande mau entendido ou até mesmo do medo de ter seu amor rejeitado.

A obsessão pelo amor é a pior de todas, pois aquele que ama não pode imaginar e nem aceitar que está atrapalhando seus enter queridos. Ele julga que está ali para ajudá-los, que eles não podem viver sem sua ajuda.


O OBSEDADO

O ser humano objeto alvo do processo de obsessão, ensina a doutrina básica, tratar-se de alguém cujo débito é muito elevado diante da lei divina, uma vez que se presume tratar-se de alguém responsável por comportamentos graves contrários á Justiça Divina, em encarnações passadas.

As ações cometidas contra nossos irmãos, ações essas contrárias à lei divina, de caráter grave ou ainda aquelas ausências de ações quando necessárias e de prejuízo do próximo, carregam consigo gravidade semelhante, sujeitando seu autor aos reveses e á ação incontinente de seus desafetos, desencadeando o processo de resgate.

Fatos como esse ensejam uma relação de vingança corporificando-se a esta altura uma relação obsessiva, que por mais vezes acabam não sendo desenfreadas e levadas a efeito pela própria vítima, em muitos casos já até tendo o fato como perdoado, perdoando, desta feita seu próprio algoz, mas sim exercendo-se por alguém cujo coração foi ferido com referida conduta, não perdoando e obsidiando propriamente dito o causador daquele resultado maléfico, não importando nesse momento a posição da vítima em questão com relação a este feito.

O que quer dizer que mesmo sem a autorização da vítima, pode outro espírito qualquer tomar suas dores, por razões diversas, como pode acontecer nos casos de parentesco ou relações afetivas aproximadas, estando ou não aquele cuja obsessão deve recair encarnado ou não, lembrando-se ou não da ofensa cometida, tão pouco tenha ela ocorrido nesta ou em qualquer outra existência.)


O SUICIDA

Quando o espírito de um suicida vem até nós para ser socorrido ele ainda vive o instante de sua morte, pois quando uma pessoa comete o suicídio ela acha que vai acabar com todos os seus problemas, que poderá encontrar mais rapidamente a tranqüilidade ao lado de Deus, porém, o que ele não sabe é que perante Deus este é um dos piores delitos, pois ninguém pode tirar o que Deus nos deus,. O Dom da vida.

Quando é cometido um desatino destes o espírito é levado imediatamente ao “Vale dos Suicidas” , onde permanece revivendo incessantemente o momento do suicídio até que complete o tempo que ainda teria de encarnado, pois enquanto estamos encarnados é porque temos uma missão a cumprir e quando de súbito, propositadamente a interrompemos, acabamos por mudar todo um processo de vida, não só do espírito que se suicidou mas sim de todo um grupo de espíritos encarnados, pois além de deixarmos de cumprir nossa missão ainda não permitimos que os outros que encontram-se a nossa volta e que necessitariam de nossa ajuda consiga cumprir a sua missão, além do que o suicídio também o impedirá de reencontrar, de pronto, seus antigos afetos e familiares já desencarnados, que ansiava por reencontrar.

Um suicida quando chega a uma sessão socorrista é logo identificado pois uma das características mais comuns é que continua com a arma do crime nas mãos e por mais que tente soltá-la não consegue.


O DEVEDOR

São chamados devedores todos aqueles espíritos que não se perdoam pelos erros cometidos,. Acham que jamais poderão o “premio” de conhecer a luz pois não acreditam serem merecedores. Na maioria das vezes quando chegam até uma “mesa socorrista” eles mesmos se punem, são seus próprios obsessores, alguns se chicoteiam, outros se acorrentam, etc.

Quando explicamos a eles que já receberam a graça da a ocolhida da Luyz eles se recusam a ir dizendo que não são merecedores, que seus crimes foram imperdoáveis e que por isso merecem continuar nas trevas pagando muito mais ainda pelos seus erros, eles anseiam por castigos e dor achando que isto irá purtificá-los.

Eles têm medo de reencontrar suas vítimas achando que elas jamais o perdoarão, pois eles mesmos não se acham dignos de perdão.


A PSICOGRAFIA

• PSICOGRAFAR: Escrever (o médium) o que lhe dita um espírito
• PSICOGRAFIA: Descrição da mente e suas funções. Escrita de um espírito pela mão do médium.
• PSICÓGRAFO: Pessoa versada em psicografia. Médium que escreve sob a ação de um espírito.

Durante um trabalho de mesa socorrista pode-se utilizar vários tipos de trabalhos mediúnicos, porém os mais utilizados são a psicofonia, comunicação mediúnica através da fala, a psicografia, comunicação mediúnica através da escrita.

Às vezes durante um trabalho de mesa socorrista aparecem espíritos que não conseguem se comunicar através da fala e por isso utilizam-se da escrita para comunicarem-se.

Como o doutrinador perceberá que o espírito quer escrever se ele não consegue falar? O doutrinador deve estar sempre atento a tudo o que acontece em um trabalho socorrista. Deve observar todos os movimentos dos médiuns ali incorporados. Quando um doutrinador aproxima-se para o início de uma doutrinação e esgota todos os meios para conseguir se comunicar verbalmente, antes de encerrar a dourtinação deve perceber se o espírito ali presente não está ansioso, nervoso. Normalmente um espírito que quer escrever fica movimentando a mão como se estivesse escrevendo.

Anjo Caído flagrado em uma floresta da Catalunha.

Vídeo impressionante do flagra de um suposto anjo caído. O vídeo foi gravado durante uma expedição em uma floresta na Catalunha, uma região autônoma da Espanha, que tem como capital Barcelona. Na crença cristã, anjos caídos são considerados demônios, como Lúcifer. Muito gente acredita ser um vídeo real, porém a maioria das pessoas acreditam ser uma montagem. E você, o que acha? Confira!

Assombração do 5° andar

No condomínio que morei ,quando criança, existiam varias lendas de assombrações e cemitérios escondidos em baixo dos predios, cada bloco tinha uma assombração de estimação, mas nenhum dos blocos superava o bloco 5, varias pessoas chegaram a se mudar dali para fugir das assombrações. Toda semana acontecia algo assombroso no bloco 5, quando a minha mãe (que era a sindica) precisava ir ao bloco 5, ela se benzia e rezava antes de colocar os pés naquele bloco, esse bloco era tão assombrado que ganhou o apelido de “Bloco Zé do Caixão”.
Eu e outras crianças do condomínio morríamos de vontade de ver uma assombração, algumas vezes agente ia brincar no bloco 5 só para ver se agente via algo, mas apesar de algumas janelas batendo sozinhas (e sem vento) e alguns barulhos estranho, agente nunca tinha visto nada. Um dia decidi fazer um grupo para explorar o bloco 5 a noite, convidei um amigo que convidou outro amigo, que convidou mais dois... no final das contas tinham 15 crianças querendo passar a noite em claro na procura por assombrações. Agente acabou decidindo de fazer essa “expedição” (para quem era criança aquilo era um maximo) num final de semana, das 15 crianças apenas 5 tiveram coragem para enfrentar o desafio... ficou combinado que agente iria pousar na casa do Marquinho e a noite agente iria sair de fininho (como a mãe do Marquinho tomava remédios para dormir e uma vez dormindo ela não acordava nem com um terremoto, iria ser fácil sair de fininho), ficou combinado também que cada um iria levar um suprimentos para ajudar a passar a noite, quem não pudesse levar suprimentos teria que levar algo para ajudar na caçada ( lanterna, mochila, crucifixo, alho, estilingue...).
Como combinado, fomos passar a noite na casa do Marquinho, colocamos os pijamas e fingimos que fomos dormir, quando escutamos os roncos da mãe do Marquinho, agente trocou de roupa, pegou os suprimentos e etc, e saímos de fininho pela porta.
Estávamos todos excitados, era a primeira vez que a maioria ficava acordada após a meia noite. Cortamos caminho pelo bosque, sempre tomando cuidado para não ser pegos pelo segurança (como ele vivia dormindo, não iria dar problemas). A noite tudo fica mais assustador, apesar de contentes pela aventura, estávamos com tanto medo que ninguém se desgrudava do grupo. A parte mais assustadora foi entrar no bloco 5 depois da meia noite, ele já era macabro de dia, a noite ele ficava mais macabro ainda. Pé por pé agente começou a explorar o bloco 5, começamos no térreo e pelas escadas nos fomos andar por andar, ate chegar no 6° andar, que era o ultimo, dai decidimos descer andar por andar. Procurando em todos, agente subiu do térreo para o 6° andar diversas vezes, sempre a procura de assombrações e filmando tudo, tinhamos levado uma câmera, já que gravar um filme de um fantasma iria ser uma boa prova e uma boa oportunidade de aparecer na TV.... agente começou a gravar tudo, mas depois começou a acabar a fita e a bateria, então desligamos a bendita filmadora e só ligaríamos de novo quando encontrássemos um fantasma.
Depois de 2 horas de buscas, bateu uma fominhaaaaa... nos juntamos nas escadas e montamos um piquenique ali mesmo. No final do piquenique escutamos algo como um choro de criança, todos se borraram de medo, apesar das penas estarem tremendo eu desci as escadas, alem de me arrastar eu tive que arrastar os outros, fomos ate a origem do som, o andar térreo. Ligamos a filmadora e procuramos a assombração, então começamos a ouvir dois barulhos vindo do mesmo lugar, parecia dois bebes chorando. Andamos de um lado para o outro procurando a assombração, acabamos encontrando um casal de gatos namorando... foi um alivio... depois ficamos com raiva e chutamos os gatos no que estavam no cio...
Já eram quase 5 da manha e nada de assombração, espírito, fantasma, capeta, saci, mula sem cabeça, cuca... nadaaaaa, agente procurou, procurou e nada. Estávamos decidindo desistir da idéia de achar um fantasma, nos juntamos no 2° andar para decidir se agente ficava mais um pouco ou ia embora. Começamos a discutir se ficávamos mais um pouco ou não, nossa conversa foi interrompida por passos subindo as escadas, “puta merda! Tem gente vindo e vai nos ver...” (pensei comigo), ficamos morrendo de medo de ser o vigia e que ele nos dedurasse para nossos pais. Para nossa surpresa era uma menina da nossa idade que saiu do vão das escadas, ela era pálida e usava uma camisola que arrastava no chão, ate ai tudo bem, não tinha nada de mais, ela foi pra o outro lado do corredor e entrou em um dos apartamentos, mas detalhe... ela entrou sem abrir a porta que estava fechada... Vixi... quando agente se tocou no que acabava de acontecer, saímos vuando dali direto para o ap do Marquinho. Agente passou o resto da noite sem dormir, com medo da assombração voltar, a maioria ficou uma ou duas semanas sem dormir e nenhum de nós ousou sequer a passar perto do bloco 5 de novo...

Escrito Por Olhando A Lua.

A Torre Almirante- O medo de assombração na Petrobras




Edifício Torre Almirante, que abriga funcionários da Petrobras, na Avenida Almirante Barroso, Centro do Rio
Foto: Simone Marinho / Simone Marinho
Edifício Torre Almirante, que abriga funcionários da Petrobras, na Avenida Almirante Barroso, Centro do RioSIMONE MARINHO / SIMONE MARINHO
RIO — É quase sempre após o entardecer e à noite que tudo acontece. Barulhos estranhos ecoam pelos corredores e salas vazias, portas corta-fogo se batem, torneiras se abrem sozinhas, passos são ouvidos e vultos de pessoas são vistos passar. Não se trata de filme de suspense ou história de castelo medieval. São os fantasmas que andam assombrando os funcionários da Petrobras em um dos prédios onde a petrolífera está instalada — segundo o relato dos amedrontados frequentadores desse ponto que carrega uma história terrível.
Os fenômenos inusitados e inexplicáveis estão acontecendo, em pleno século XXI, no Torre Almirante, um edifício dos mais modernos, encravado em uma área nobre do Centro do Rio, na Avenida Almirante Barroso, esquina com Avenida Graça Aranha. Com 36 andares, o edifício todo espelhado, alugado pela Petrobras, tem duas faces planas, cada qual voltada para uma das ruas.
Desde sua inauguração, em 2005, os 36 andares são ocupados por diversas gerências da Petrobras, como Gás e Energia, Engenharia, Materiais e Segurança e Meio Ambiente. Desde o início, empregados da estatal , assim como o pessoal da limpeza e da segurança, têm diversas histórias para contar. No local onde foi construído o Torre Almirante, moderno e arrojado, existiu o edifício Andorinha, erguido em 1934 com 12 andares. O Andorinha foi destruído por um terrível incêndio em 17 de fevereiro de 1986. Uma tragédia que matou 21 pessoas, das quais duas se atiraram pelas janelas, e deixou 50 feridas. Das portas corta-incêndio, muitas estavam trancadas.
Os fatos estranhos no novo Torre Almirante, levados muito a sério por quem os relata, seriam uma ótima experiência para os estudos de Jason Hawes e Grant Wilson, que vivem nos EUA e se notabilizaram por serem caça-fantasmas. Muitas de suas experiências passam em uma série na televisão, chamada “Ghost Hunter”. Os dois são os fundadores da Taps — Sociedade Paranormal do Atlântico, na qual uma equipe de pesquisa investiga assombrações e outros acontecimentos inexplicáveis.
Muitos funcionários da Petrobras contam que, desde a inauguração do Torre Almirante, são vistas e ouvidas assombrações, principalmente à noite. Quem visitar qualquer dos 36 andares com certeza ouvirá uma história passada pelas pessoas que circulam no prédio, onde trabalham 3.700 funcionários da estatal.
É o caso da Renata Garcia, que foi trabalhar no Torre Almirante em março de 2010. Ela conta que, como era nova na Petrobras, ninguém comentara sobre qualquer evento estranho. Renata também não sabia da história do Andorinha nem que ele tinha existido naquele local.
— Eu não sabia de nada, não conhecia ninguém e ninguém me contou nada. E eu comecei a trabalhar normalmente — explicou a funcionária.
Logo no primeiro mês de trabalho, o computador dela não funcionava, desligando-se automaticamente.
— Não era uma ou duas vezes por dia. Eram dez vezes por dia que isso acontecia. E eu chamava a todo instante o pessoal da informática.
Renata chegou a trocar de computador três vezes em apenas dois meses. Usou o computador de um colega quando ele saiu de férias. Não adiantou. Um técnico disse que poderia ser um problema elétrico na baia de trabalho, porque não havia mais explicações para o problema. O eletricista checou tudo e não encontrou alterações. Renata trocou de lugar para usar outro computador, e o problema continuou acontecendo. O computador se desligava sozinho.
Foi quando alguns colegas de trabalho comentaram com Renata a tragédia do Andorinha. Ela decidiu, então, comprar essência de alfazema — que, dizem, afasta os maus espíritos e atrai energias boas —, uma pirâmide com pedras dentro e um cristal. Colocou tudo ao lado do computador.
— Deu uma melhorada, mas os problemas não pararam totalmente. Já sabia que não era problema no computador. Teve um dia com muito o que fazer e eu não conseguia trabalhar. Aí resolvi falar com eles: “Acabou a palhaçada. Agora vocês vão me deixar trabalhar, eu não quero saber, acabou a brincadeira. Quero trabalhar, me deixem em paz”. E nunca mais meu computador, misteriosamente, deu problemas — garantiu Renata.
Ela ainda teve outra experiência estranha. Em junho de 2010, ficou trabalhando até tarde, sozinha com apenas outra colega. Por volta das 23h, as duas começaram ouvir o barulho de pessoas correndo. Levantaram-se das cadeiras, foram até o corredor e não viram viva alma.
— Ficamos com medo e falamos que era um sinal para a gente parar de trabalhar — disse Renata.
Tatiane Melo trabalha no 340 andar desde que sua gerência foi para lá, em 2006. Ela confirma que muitas pessoas comentam sobre fatos estranhos. Tatiane disse que ouve muitos comentários principalmente do pessoal da limpeza que fica sozinho à noite ou trabalha nos fins de semana, quando o prédio está vazio:
— Acredito plenamente que há muitas almas por aqui. Escuto muitos ruídos, vejo vultos com frequência. Às vezes eu sinto alguma coisa próxima à minha mesa.
Ana Paula trabalha nos serviços de limpeza do edifício há alguns meses. Afirmou que ouve muitos barulhos estranhos, principalmente aos sábados, quando trabalha das 7h às 13h, com o prédio vazio:
— Escuto barulhos que parecem passos andando. Um dia, eu vi um vulto e fiquei assustada. As meninas (colegas de trabalho) falam que veem também, mas nem ligam. Acho que esse prédio é mal-assombrado.
Ana Paula contou que seu marido é vigia do prédio à noite e também relata que, de vez em quando, ouve as portas de emergência batendo, escuta o barulho de passos e vê vultos.
— Ele fica preocupado porque, afinal, é vigilante e tem medo de que seja algum bandido. Mas não é nada.
Outro vigia noturno carrega os mesmos relatos:
— Não é em todos os andares. Mas é impressionante, tem vezes em que vários telefones tocam juntos de madrugada. Ficamos preocupados se é alguém invadindo. O mais impressionante foi escutar uma criança chorando, em 2005.
Vera Luz é funcionária antiga da Petrobras e está no Torre Almirante desde que a divisão de Gás e Energia se mudou para lá. Há alguns anos, como era substituta na gerência de sua divisão, muitas vezes trabalhava até tarde, 22h ou 23h. Começava a ouvir portas se abrindo e fechando, passos e, em algumas ocasiões, via um vulto passando. Ela chegou a pensar que era algum vigia da noite, mas, quando ia conferir, não via ninguém. Uma vez, quando estava trabalhando à noite, escutou o barulho da torneira da pia da copa aberta.
— Uma vez , entrei em um dos elevadores vazios quando estava indo embora tarde da noite. Entrou uma gravação automática que pede para desocupar o elevador por estar com excesso de peso. E eu estava sozinha — lembra Vera.
Em outro momento, Vera estava trabalhando em sua mesa e sentiu como se alguém respirasse perto dela:
— Achei que era algum colega brincando, mas não havia ninguém. Uma vez, entrei no banheiro e uma porta bateu. Sempre depois das 20h essas portas de fuga batem. Escutam-se móveis se arrastando no andar de cima.
Vera passou a rezar quando presencia essas coisas.
Uma funcionária contou que lia um relatório à tarde. Quando levantou o olhar, viu uma pedra de vulcão à sua frente, com pontos vermelhos, como se pegasse fogo:
— Quando o prédio foi inaugurado, muitos empregados não queriam vir trabalhar aqui. Tentei não entrar nessa paranoia. Nunca tinha visto nada até que, de um tempo para cá, comecei a ver alguns vultos. Uma vez eu falei: “Me deixa em paz que eu quero trabalhar”. Mas também já fiquei aqui até mais tarde e nada aconteceu.
Sugestionados ou não os interlocutores, o fato é que os relatos são fartos.
“Yo no creo em brujas, pero que las hay, las hay...”