sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Alguém sabe dizer o que é isso?


Recebi esta foto de uma prima dias atrás. Atrelada à esta foto, uma história no mínimo macabra. Essa coisa que aparece na foto, parece que foi abatida à bala depois de ter tentado derrubar um cidadão de um pé de Açaí. Se é verdade eu não sei, mas gostaria de saber a opinião dos leitores do Visagento.
Comentem!

Os Verdadeiros Contos De Fada

Veja logo a baixo as versões "originais" dos contos de fadas que posteriormente foram modificados para agradar as criancinhas do munChapeuzinho Vermelho



A história atual todos nós conhecemos: chapeuzinho vermelho, lobo mau, vovozinha e lenhador... Não preciso explicar certo!? Mas, na história original o lenhador não existe, na verdade a chapeuzinho e sua vovó são devoradas e pronto, parou por ai, nada de final feliz aqui. Em outra versão ainda mais antiga, a chapeuzinho faz um strip-tease pro lobo (que as vezes era representado por um lobisomem ou um ogro) para assim poder fugir enquanto ele esta "distraído". Existe ainda uma versão mais bizarra ainda da história, onde o lobo estripa a vovó e obriga a chapeuzinho a jantá-la com ele. A chapeuzinho, que não é besta, diz que precisa ir ao banheiro (que naquela época ficava do lado de fora das casas) e fugia. Percebam que, em todas as versões que citei, o lobo sempre se dá bem no final, de uma forma ou de outra.

Branca de neve




Na história original da Branca de Neve, a "madrasta malvada" (que em algumas versões não é madrasta e sim sua mãe original) não cai de um penhasco como é mostrado no final do filme da Disney. Ela na verdade é forçada a vestir sapatos de ferro em brasa e dançar até cair morta. Outra bizarrice nessa história é a idade da branca de neve. Na versão dos Irmãos Grimm ela tem apenas sete anos, ou seja, príncipes pedófilos eram normais naquela época. E ao invés de dar um "beijo de amor", o principie carrega o CORPO MORTO (ou adormecido, se vocês quiserem) da branca de neve para seu palácio, para que assim ela estivesse sempre com ele (isso pode ser considerado um tipo de necrofilia?). Depois de algum tempo, um de seus servos, cansado de ter que carregar um caixão de um lado pro outro, resolve descontar suas frustrações dando uma baita SURRA na branca de neve. Um dos golpes desferidos no estômago faz com que ela vomite a maçã envenenada e assim volte à vida.

Mas de todas as mudanças feitas através dos anos, a mais sangrenta foi em relação ao coração da Branca de Neve. Nas histórias mais antigas a rainha não pedia ao caçador para trazer só ele. Ela queria também outros órgãos principais como pulmão, fígado etc... fora isso ela também queria um jarro com seu sangue (acho que o caçador precisou mais que um cervo pra resolver isso). Vocês devem estar perguntando: "pra que tudo isso?". Simples, ela queria JANTAR a branca de neve! Bizarro não!?

A Bela Adormecida




Essa sim tem um passado bizarro. Nas primeiras versões, ao invés de espetar o dedo numa agulha e cair desacordada, a bela adormecida tinha uma "farpa" encravada debaixo da unha. Parece uma mudança pequena, mas ela nos leva ao ponto que realmente importa. Nessa mesma versão, o príncipe não é tão encantado assim, e resolve, digamos... se satisfazer na bela ainda adormecida. Depois de satisfeito, ele simplesmente vai embora (o Budd do Kill Bill não foi tão inteligente e acabou morto). Nove meses depois, a adormecida dá luz a gêmeos que, em busca de leite acabam acidentalmente chupando o dedo dela, retirando assim a farpa amaldiçoada.

E a coisa não para por ai, o príncipe que a engravidou (estuprou) continuou voltando (se é que vocês me entendem) durante os nove meses. Quando ele chegou lá e encontrou a bela, já não mais adormecida e com duas crianças, ele decidiu se casar com ela (pelo menos isso, né?), mas ele não poderia levá-la ao seu castelo, pois sua mãe era uma OGRA! (o feminino de ogro é ogra?) que tinha o habito de comer qualquer criança que aparecesse em seu caminho.

Por isso ele esperou alguns anos até que seu pai morresse e ele virasse rei para aí então poder levar sua mulher para seu reino. E assim aconteceu, mas na primeira viagem que ele fez, sua mãe ogra resolveu fazer o que todo ogro tem que fazer: comer seus dois netos, e não satisfeita, também sua nora. Mas, com a ajuda do cozinheiro a bela acordada conseguiu se esconder até o retorno de seu marido (rei “half-ogro”), que quando ficou sabendo dos planos de sua mãe (ogra) mandou mata-la. Bunito né!?

Em outras versões, o príncipe na verdade já era rei, e a mãe ogra era a esposa do rei, o resto é bem parecido. A esposa ciumenta quer, como vingança, comer (no sentido alimentício) os dois filhos bastardos do rei, mas acaba sendo descoberta e é queimada viva numa fogueira. Moral da história, se você encontrar uma mulher desmaiada num bosque, se divirta e não volte nunca mais; ou, se você for uma ogra, não tente comer seus netos; ou ainda, se vocês for uma mulher adormecida no meio do bosque, use cinto de castidade, ou ainda, não espete seu dedo numa agulha amaldiçoada!


Cinderela




Esse é um dos contos de fadas mais antigos já registrados, e com a maior quantidade de variações também (+ou-700). Algumas versões envolvendo um peixe gigante no lugar da fada madrinha datam de 850AD! Em outras histórias a fada madrinha é na verdade uma árvore que nasce sobre o túmulo da mãe da Cinderela.

Uma das modificações mais brutais ocorre no momento em que as irmãs malvadas tentam calçar os sapatos de cristal para enganar o príncipe, numa versão bem bizarra da história, uma delas CORTA fora seus dedos do pé para vestir o sapatinho e assim enganar o príncipe. Mas ela é desmascarada pelos pássaros amigos da Cinderela, que mostram ao príncipe o sangue escorrendo pelos sapatinhos, e depois, como vingança, arrancam os olhos das duas irmãs que terminam suas vidas cegas e mancas.

Há ainda uma outra versão (na verdade, ela é tão diferente que alguns nem a consideram como uma versão e sim um tipo de CINDERELLA ORIGINS) onde a cinderela era filha de um rei viúvo (algumas vezes a própria Cinderela foi quem matou a mãe) que jurou nunca mais se casar, a não ser que encontre uma mulher tão bela quanto a falecida esposa, que tivesse os cabelos cor de ouro, e que conseguisse calçar os mesmos sapatos da finada (fetiche por pés sacou!?). Acaba que sua filha (cinderela) preenche todos os requisitos, como 2 e 2 são 4, nada mais lógico que ele se casar com a própria filha.

Ela, por sua vez, na tentativa de fugir do casamento com seu próprio pai velho, barrigudo e incestuoso, foge pelo mar num armário de madeira (eu também achei estranho mais fazer o que, os caras eram criativos oras), no final ela consegue fugir, mas acaba do outro lado do mundo trabalhando como escrava na casa das irmãs malvadas, e daí pra frente começa a historia que vocês conhecem.

João e Maria




Essa por si só já é assustadora, afinal, um pai que larga os filhos na floresta para morrer de fome não é lá o tipo de coisa que se lê para crianças certo!? Mas, numa versão mais antiga, a madrasta má, que pressiona o marido a lagar seus filhos na floresta, e a bruxa má são a mesma pessoa. Achei isso bem esquisito, mas as duas personagens tem personalidade bem similar. Outra alteração feita durante os anos foi com relação à própria bruxa que, em certa versão da história, na verdade é um casal de demônios, e ao invés de cozinhar João, eles querem estripa-lo num cavalete de madeira.

Quando o demônio "macho" sai para uma caminhada, a "demônia" manda Maria ajudar João a subir no cavalete, assim, quando seu marido voltar, tudo já estaria preparado. A esperta Maria finge não saber como colocar João deitado e pede para a "demônia" mostrar como se faz. Quando ela deita no cavalete, João e Maria a amarram ela e rapidamente cortam sua garganta. Depois fogem levando o dinheiro e a carroça do pobre casal de demônios.

O Flautista de Hamelin


Nessa historia, um tocador de flautas mágico é contratado por uma cidade para livra-la de uma infestação de ratos. Ele cumpre seu papel, mas quando volta para receber seu tão suado dinheirinho, a cidade se recusa a pagar. Daí, como vingança, ele usa os poderes de sua flauta para raptar todas as crianças da cidade e só as devolve após receber seu pagamento. Até aqui tudo bonito, mensagem positiva e uma moral no fim da historia. Mas, o conto original não é bem assim, nele, o encantador não devolve as crianças depois de receber da relutante cidade. Na verdade ele faz com que elas todas se afoguem num rio. E, em algumas versões ainda mais antigas, há referencias a pedofilia em massa dentro de uma caverna escura.

A pequena sereia




A grande diferença nesse conto está em seu final. Ao invés de se casar com o príncipe e viver feliz para sempre, a pequena sereia na verdade é abandonada por ele logo após ela beber a poção mágica que lhe transforma em mulher. Mas, como tudo tem seu preço, a poção tem um pequeno efeito colateral: durante o resto de sua vida a pequena ex-sereia iria sentir uma dor tremenda nos pés, como se eles estivesse pisando constantemente em facas. Vendo a traição, alguém (juro que não consegui descobrir quem) oferece um punhal para que ela tenha sua vingança. Mas, ao invés disso, ela pula no mar e "morre" se dissolvendo em espuma. Bom, comparado com a chapeuzinho vermelho, essa é até bem tranquila.


Os Três Porquinhos


imagem mera mente ilustrativa por não ter nem uma sangrenta dos 3 porquinhos...

O conto dos Três Porquinhos foi muito amenizado para as crianças de hoje, ao contar uma história cheia de violência sem mostrar violência. Terminamos com um conto muito simplório que mostra “como é bom ser esperto”.

A história original perdeu muito. O conto original não é mais longo, já que o lobo mau não perde tanto tempo assoprando casas. Ele faz isso para pegar os dois primeiros porquinhos. Aqueles coitados são logo pegos e devorados. O terceiro porquinho — o mais esperto de todos — é o entrave. Sem conseguir assoprar a casa de tijolos, o lobo tenta blefar. Ele faz de tudo para trazer o porco para fora de casa, promete nabos, maçãs, e uma visita à feira. O porco recusa a tentação, sabendo que há coisas mais importantes.

O lobo decide então voltar à violência. Ele escala a casa e entra pela chaminé. Porém, o porquinho tinha planejado isso, e colocou um caldeirão de água fervendo na lareira. O lobo cai ali dentro e morre. Ele — e os dois outros porquinhos em seu estômago — são agora o sinistro jantar do terceiro porco.
Rumpelstiltskin


Este conto é um pouco diferente dos outras, porque, foi modificado pelo autor o ,original para torná-lo mais macabro. Na versão original do conto, Rumpelstiltskin transforma palha em ouro para um jovem que enfrenta a morte a não ser que ela consiga fazer isso. Em troca, ele pede a seu primeiro filho. Ela concorda - mas quando chega o dia para entregar a criança, ela não consegue. Rumpelstiltskin diz a ela que ele vai deixá-la fora do negócio, se ela adivinhar o seu nome . Ela ouve-o cantar o seu nome perto do fogo e por isso ela adivinha-o correctamente. Rumpelstiltskin, furioso, corre longe, para nunca mais ser visto.

Mas, na versão actualizada, as coisas são um pouco maia confusas. Rumpelstiltskin fica tão irritado que ele bate o seu pé direito no solo. Então o chão quebra e pega a sua perna esquerda e ele a puxa rasga-se no meio. Assim o sangramento acaba o matando.


Cachinhos de Ouro e os Três Ursos:

Neste conto , ouvimos falar da linda Cachinho de Ouro que encontra a casa dos 3 ursos. Ela entra e come a sua comida, se senta nas sua cadeira e, finalmente, dorme na cama do urso mais pequeno. Quando os ursos voltam para casa eles encontram-na a dormir - ela acorda e escapa para fora pela janela aterrorizada.
Na versão original (que na datas de 1837), tem duas variações possíveis. Na primeira, os ursos e encontrar Cachinho de Ouro e comem-na (no sentido alimentício =d). Na segunda, Cachinhos de ouro é na realidade uma velha bruxa que salta para fora de uma janela quando os ursos acordam . A história acaba por dizendo que ela quebrou o pescoço ou foi presa por vagabundagem e mandada para a “Casa de Correção”.do inteiro (ou não)...

O “Mosteiro do Diabo”

O “Mosteiro do Diabo” ou “Mosteiro Maldito”, um lugar em que, segundo dizem, habita o próprio Diabo.


A cerca de 40 km de Servilha, na localidade de Carmona, erige-se, no cimo de terras elevadas, dominando uma outrora extensa charneca, um velho e semi-destruído edifício... De tétrico aspecto e amplas dimensões, leva consigo uma lenda demoníaca... Estamos falando do chamado “Mosteiro do Diabo” ou “Mosteiro Maldito”, um lugar em que, segundo dizem, habita o próprio Diabo.
É necessário mergulhar na história deste lugar para comprovar que sua justificada fama se estende na profunidade do tempo...Uma história apaixonante e, de sua feita, tenebrosa.

Jordi Fernandes, investigador radicado em Servilha, é uma dos que mais e melhor têm investigado a história do lugar; são as suas pesquisas que nos levam a desentranhar os primeiros mistérios do velho e mítico edifício. O que hoje conhecemos como “Mosteiro Maldito” ou “Mosteiro do Diabo” realmente se chama “Horta dos Frades”. Mas , no século XVII, foi batizado como “Horta de São José”. Vários nomes para descrever um grande convento em que o mistério e a lenda se fundem aos olhos do pesquisador que intenta preencher o seu caderno de campo junto àqueles muros.


História de um lugar maldito



Foi no ano de 1620 que fundaram, nessa vasta extensão de terreno, um mosteiro de franciscanos-dominicanos dedicado ao internato e à iniciação do noviciado. Algo que realmente não pode ficar indiferente ao investigador é o fato de que, na biografia autêntica da nobre cidade de Carmona, não existe nenhum documento acerca da historiografia desse convento. É como se o tempo bouvesse intentado manchar suas trihas para ocultar algum momento pavoroso do passado. Somente possuímos dois documentos que atestam a existência física e histórica do convento. Um nos fala de uma doação, em forma de alimentos, que a Junta de Governo fez para evitar que os monges morressem de fome; o segundo dos documentos podemos encontrá-lo no arquivo histórico da Junta da cidade de Carmona e, quiçá, em que pese ser o mais extenso dos dois, é o mais misteriodo... No dito arquivo histórico (concretamente no Bloque 10, 20, IN Suparan, 203, 210 - extenso, legajo 120; cámara 8), deparamo-nos com um documento extremecedor, que assim diz:

De uma parte, José Díaz de Alarcón, Escrivão e por outra, Juan Rodrigo Perea, frade dominicano, en união com alcaides e demais forças públicas e religiosas, nos narra assim os fatos ocorridos:
“Eu, senhores, me fiz frade dominicano no comento de São José, onde abracei o noviado há três anos, pouco mais. Na manhã de 20 de novembto deste ano de Nosso Senhor (1680) entrou por parte de Cantillana um aspirante ao noviciado que disse chamar-se, segundo me lembro, D. Jaime Malvidas e que foi aceito com plena satisfação por parte do Prior e dos demais. Este homem era alto, de grossas sobrancelhas, de mariz aquilino e a sua face era tão delgada como a de uma espada. Nunca o vi em companhia de outros na horta ou na capela, o que nos causou estranheza. Eu, senhores, não sei como ocorreu: na manhã do dia 2 de novembro do ano acima referido, quando despertei, não encontrei a porta de minha cela aberta como era o costume (pois como os senhores sabem, todas as noites nos põem chaves e ferrolhos) e, crendo que ainda era muito cedo, entreguei-me a profundas meditações.

Depois de esperar um pouquinho, senti por fim uns passos débeis que provinham do corredor e que morriam bem na porta de minha cela. A porta, de um suave golpe, pôs-se aberta; mas qual não foi a minha surpresa quando pude me certificar que atrás desta não havia nada... Então foi quando pensei que talvez a primeira missa já houvesse começado, e eu ficara, mortificado, a dormir; mas , ao ver que as portas das celas de meus companheiros estavam abertas de par a par, fiquei pensativo um momento, até sair correndo em direção à capela. Quando lá cheguei, não vi ninguém; e entrou-me um calor desde a garganta até o peito quando ouvi uns lamentos a meia voz que, ao que parece, provinham da cozinha que estava ao lado da capela... .... Quando cheguei à cozinha, os queixumes eram ouvidos mais fortes dentro de mim, o que me fez pensar que era eu mesmo quem os produzia.

Mas prontamente percebi que o lugar de sua procedência era a cave, e, sem poder evitar, vi-me, não sei como, descendo suas íngremes escadas. E maldito seja, maldito seja, senhores, o momento em que entrei naquele cômodo, pois, ao fazê-lo, deparei-me com o Prior e os outros monges dependurados nos ganchos que usamos para pendurar porcos, carnes e chouriços. Eu, senhores, ao ver aquele quadro infernal e sangrento, comecei a vislumbrar uns seres pequenos que, apinhados ao redor dos cadáveres, comiam as suas carnes. Naquele momento senti um desmaio passageiro e pude ver, senhores, que os seres dos quais acabei de falar fundiram-se em um ente só, de repugnante aspecto. Olhando para mim, disse-me as seguintes palavras: ´Deixei-o viver para que anucie a minha vinda ao mundo´. Então, um incêndio começou a se alastrar pela cave... Não pude mover um músculo sequer para mover-me e fugir e, quando o fiz, a mesma voz, a que me referi anteriormente, voltou a dizer: ´Vá e diga que Satanás está aqui´”.


Isto é só uma parte desse aterrorizante documento que fala de demônios, de seres estranhos e de terríveis assassinatos ocorridos no interior do edifício.

Outra parte interessante desse documento é o que relata o alcaide Alonso Sans de Heredia. Em seu relato fala acerca do momento do sepultamento dos monges assassinados e alude a um fato insólito e, ao menos, esteremecedor. Conta que no momento do sepultamento, realizado nos terrenos da cave, e, diante de muitos compatrícios de Carmona, foi testemunha de “um fenômeno sobrenatural”. Tal consistiu no obscurecimento do céu e, em meio a colunas de fogo, a visão de um rosto horrível que tinha a forma de um animal nocivo. Mais tarde, num raio fulminante, desceu uma luz branca e, sob esta, um ser de forma mais humana. Comenta que todo mundo saiu apavorado.

Outro momento estranho desse mesmo relato é a de uma tentativa de exorcismo por parte do povo, da qual derivou muito mais vítimas pelas mãos do próprio demônio. Depois desses fatos, mandaram salgar o lugar para expulsar o demônio e desapossar de todo mal aquele local sagrado.

Uma bula papal ordenou que fossem rezadas missas e realizadas procissões na cidade de Carmona. Todo o documento a que nos referimos foi assinado pelo arcebispo de Jarez da época e que, em sendo vero, conferiria uma aura de inquestionável credibilidade ao que aconteceu lá no século XVII.




Crônica do mistério, crônica de uma investigação



Levávamos quase um ano de silenciosa investigação no mosteiro, recolhendo informações, testemunhos, dados e coligindo provas ou vestígios do paranormal. Junto ao investigador Luis Mariano Fernánez – trazido “ex professo” de Málaga para a investigação –, encontravam-se os pesquisadores locais Jordi Fernández e José Manuel García Bautista, que eram esperados no edifício por duas testemunhas dotadas de certa sensibilidade, que tratariam de lançar maiores luzes sobre o mistério do lugar. Anoitecia, e uma inquietante bruma começou a apoderar-se da velha charneca; e, das brumas, sobressaía a sombria silhueta do maldito edifício “O Mosteiro dos Frades”. No seu interior, os pesquisadores haviam passado boa parte do dia realizando todo tipo de provas, medições, experiências; entretanto, os fatos de maior importãncia ocorreriam justamente ao cair do Sol, com a vinda dessa eterna aliada que parece ser a noite.

Jordi Fernández se encontrava junto a Luis Mariano Fernández explicando-lhe todas as argumentações lendárias acerca do lugar e as práticas satânicas realizadas em seu interior. Acompanhava-os Maria José F. e Carnem R. Foi o pesquisador sevilhano José Manuel Garcia Bautista quem decidiu aventurar-se no segundo pavimento, após galgar uma escada já não mais existente, para tentar captar as esfera luminosas que haviam sido vistas por testemunhas nos dias anteriores. Um andar onde também se desenham penosas sombras humanas que parecem por ali vagar, ou formas amorfas e semi-humanas que se perdem onde, outrora, localizava-se o altar. Um buraco no chão adverte para o perigo do terreno quebradiço em que se pisa.






As testemunhas nos relatavam o seguinte:


“Em Carmona, todo mundo sabe o que acontece aqui. Poucos são os que falam, mas muitos os que vêm, e, após viverem todo tipo de experiências, optam por jamais voltar. Não sabemos se a lenda ainda vige ou não neste lugar, mas o certo é que aqui não é raro encontrarmos grupos de pessoas que vêm fazer ritos satânicos e invocar o Diabo...” E prosseguem: “Aqui acontece de tudo. Uma equipe de televisão saiu correndo um dia porque algo aconteceu a ela. Habitualmente, bolas de luz são vistas, assim como vultos nas alas secundárias. Além disso, o lugar está carregado de negatividade, de maldade; aqui habita algo maligno, aqui vive o próprio Mal e, se ele se manifesta, podemos passar muito mal... Há anos, séculos, contornou-se o lugar de sal para aprisionar ou afugentar o Mal que aqui habita, mas creio que ele ainda está aqui, nem mesmo os párocos quiseram saber deste lugar”. Carmen R. fazia um cometário que, em última análise, deveria ser quase profética: "Hoje não deveríamos ter vindo, o que está qui hoje não nos quer... nós incomodamos... Nós temos que ir ou algo de ruim pode acontecer."


Enquanto percorríamos cada uma das estâncias do lugar, Luis Mariano Fernández e o resto do grupo tiveram uma especial e desagradável sensação ao entrar no último cômodo da última ala do edifício. O pesquisador malaguenho assim narrava: “Era como se algo me tivesse provocado um mal-estar, ao entrar ali. Eu tinha uma sensação de estar sendo vigiado, de não estar só. Come se diz agora: era uma fria estar ali dentro”. E assim o grupo desceu à desconjuntada cave, à cripta do edifício, a uma cripta na qual, conduzidos por Jordi Ferández, descobrimos um fato quase macabro... No chão, restos de animais mortos quase mumificados... Ovelhas, um cordeiro e galinhas. Ao seu redor, algumas garrafas de rum e um recipiente que, no sentir de Luis Mariano Fernández, recordava as páticas de rituais afro-caribenhos, o que se confirmou após consultas a peritos no assunto. Animais a princípio usados para fins rituais no interior de um edifício outrora consagrado e hoje rendido ao Diabo. Depois de deixarmos a cripta, uma série de fatos inquetantes começou a se manifestar. Jordi Fernandes, acompanhado por María José e Carmen R., pôde observar, no compatimento do final da ala, um resplendor, algo que lhes chamou a atenção. Mas quando todo corpo da equipe ali si encontrou, o fenômeno já havia passado. De volta à nave principal do edifício, começa uma rodada de entrevistas para o programa dirigido em Málaga por Luis Mariano Fernandez, “Meus Enigmas Favoritos”.

Luis vai entrevistando um a um dos presentes, registrando todos estes testemunhos em seu “minidisc”. Frente a ele, José Manuel García Bautista filma todas as entrevistas, assim como diferentes tomadas do edifício. Chegados ao centro das tomadas, começaram-se a escutar uns sons estranhos, provenientes do final da galeria, um excêntrico arrastar de pés que se movem letentamente de um lado para o outro, e cujo inequívoco ressoar não passa despercebido aos presentes. O som é extremamente insitente, a temperatura naqule lugar e no altar é recolhida por aparelhos de medição: -15º C!!!, o que é impossível, a menos que o paranormal esteja se manifestando, e José Manuel García Bautista decide abandonar os trabalhos de gravação, deixando-os a cargo de Ana M. – outra participante nessa noite de investigação – para ir pesquisar a procedência do som que parecia haver descido do pavimento superior e estar movendo-se nas proximidades do grupo; algo cuja aparência era invisível para todos.

Ao chegar ao lugar, somente uma extrema queda de temperarura se insinua, fato que não inqueta o servilhano; todavia, ao girar a sua cabeça, algo o deixa petrificado, o mistério diante de si, o inólito se manifesta frente a ele; a uns escassos vinte metros pôde ver uma sombria personagem, uma silhueta luminosa que começa a deambular por toda segunda ala em direção ao final da galeria...José Mauel Garcia dá a voz de alerta e enceta uma carreira tão frenética quanto pavorosa atrás daquela silhueta luminosa. Atrás dele, somente podem segui-lo, a dura penas, os investigadores Luis Mariano Fernández e Jordi Fernández... o acidentado e perigoso terreno faz com que sigam com maior precaução, embora o servilhando pareça dotado de uma velocidade insólita...

Ao chegar, algo acontece. Quando entra na sala, algo repele o pesquisador, que tomba inerte vários metros atrás, mas em segundos se recupera e trata de ganhar a entrada do cômodo, ficando quase ajoelhado. Assim narrava o sucedido: “Foi algo muito estranho. Durante toda a entrevista, Ana e eu tínhamos a sensação de passos atrás de nós. Já alertado, decido ir ver o que acontecia. De início nada, mas, ao olhar para cá, vi uma espécie de silhueta luminosa andar até esta sala.

Isso significava que ela estava alerta e começou a correr até aqui; ao chegar, ao dobrar a esquina para entrar, deparei-me com um ser alto, luminoso mas sem fulgor, que me olhava com umas aberturas ou olhos negros... ao me aproximar, mais como resultado da inércia da velocidade que da vontade, algo me repeliu, me empurrou para trás, os ramos me frearam, mas era como se alguma coisa me houvesse repelido à aproximação Ao recobrar-me e tentar ganhar aquele espaço, aquele ser já havia desaparecido. Foi tremendo! Atrás dele, Luis Mariano Fernández afrimava: “Houve um momento em que eu o vi voar pelo ar vários metros para trás. Aquilo era sobre-humano desde logo... era como se algo lhe tivesse empurrado e elevado vários metros. Foi muito forte.” Jordi Fernandes e as garotas não tinham como explicar a vertiginosa carreira numa zona onde é impossível avançar a tal velocidade, a par do perigo da escuridão: “Creio que, se alguém caísse, morreria”, afrimava o investigador. De volta, continua a rodada de entrevistas; é justamente durante ele que José Manel García perde a consciência e cai sobre o terreno, ficando inerte no chão. O grupo teme o pior... Produto da frenética corrida ou uma nova vítima do mistério por trás do enigmático fenômeno de repulsão física vivida minutos antes? Seja como for, ele jazia ali, enquanto o grupo tratava de reanimá-lo.

Recobrada a consciência, após momentos muito tensos, Carmen R. pregunta ao grupo se não é hora de debandarem. Algo foi notato, algo foi pressentido. Alguma inquestionável sensação volta a alertar os integrantes daquela investigação: “Ou vamo-nos embora agora, ou algo muito ruim vai acontecer”. Depois do acontecido, todos se dispõem a recolher os equipamentos, mas algo, talvez esse Maligno, não queria que sua advertência caísse no esquecimento e que servisse para ocasiões futuras. Luis Mariano Ferández sofre um sério contratempo: ao andar, algo aravessa seu grosso calçado, fincando-se na carne de seu pé; em seguida, sente algo quente, e todos temem pelo pior. Um vidro perfurante, malignamente situado – quase que ai colocado maliciosamente –, atravessou a bota do malaguenho... como uma profecia, a noite não deixa de antepor contínuos incidentes e o ambulatório municipal de Carmona registra o ingresso de Luis Mariano Fernádez.

Aquele vidro apenas rasgou a pele do malaguenho, mas ainda assim ele requer atenção médica, como demonstra o registro da emergência. E, curiosamente, a história do mosteiro maldito não passa despecerbida aos presentes no serviço médico, e um dos Auxiliares Técnicos Sanitários que atendem o paciente, ao sairmos, nos fala: “O amigo de vocês teve muita sorte. Um pouco mais e não somente o pé seria destroçado: teria sido fatal. Quase quase milagroso. Não sei como vocês puderam meter-se naquele local. É um lugar maldito, onde ocorrem muitas coisas estranhas; aquele solo está amaldiçoado de verdade. Não voltem lá.” Malgrado o conselho, o malaguenho ainda queria voltar para prosseguir na noite de pesquisas, mas a prudência recomendava repouso: conosco, ele havía sido partícipe e testemunha do impossível, da esseência mesma do mistério em uma noite de investigação que perdurará durante muito tempo em sua retina.



Epílogo para uma investigação sem igual



O “Mosteiro Maldito” não deixa de surpreender o pesquisador que vai a ele para desentranhar os seus mistérios e enigmas. Ao concluir nossa pesquisa, uma nova cripta é descoberta no lugar por Jordi Fernández, semi-sepulta e coberta pelos escombros desprendidos do edifício.

Uma nova morada subterrânea onde investigar e quem sabe a chave do mistério deste velho e maldito edifício... mas, estamos preparados para desvelar os seus segredos? Atrás ficaram horas de investigação, testemunhos e depoimentos, experiências, visões, aparições, círculos ou esferas luminosa, detectores que atestam a presença de algo que não podemos ver e que todavia nos acompanha, detectores térmicos que revelam flutuações impossíveis em um lugar onde o impossível parece ser o habitual. É a história de um lugar maldito, é a história de uma investigação no denominado “Mosteiro ou convento dos Frades” para uns e “Mosteiro do Diabo” para outros, porque aqui, dizem, é onde se encontra a morada do prórpio Diabo. Informaram os investigadores*:

Luis Mariano Fernández, Jordi Fernández y Jose Manuel García Bautista
Em Servilha, 9 de março de 2008. (*) Pesquisadores espanhóis de fenômenos paranormais.

Traduzido do espanhol por Paulo Soriano do site Contos Grotescos

10 FATOS QUE NINGUÉM CONSEGUE EXPLICAR.

10- A Conexão Corpo/Mente

Segundo Chaplin, a mente pode ser entendida como os processos de percepção, pensamento, recordação e comportamento inteligente. A ciência médica está apenas começando a compreender como a mente afeta o corpo. O efeito placebo, por exemplo, revela que às vezes as pessoas podem sentir alívio dos sintomas de doenças tomando uma pseudo-medicação ou seguindo uma terapia, pois só de pensar que lhes tenham sido prescritos algo já se gera efeitos ao corpo. A capacidade do corpo de se curar é muito mais surpreendente do que qualquer coisa que a medicina moderna pode criar.

Além disso, há entre o corpo e a mente elementos que até hoje não foram desvendados, por exemplo, será que sua consciência é verdadeira? Ou tudo mora na glândula pineal deonde vem todos nossos anseios? Se as coisas estão onde os seus efeitos se originam. Logo, o pensamento vem do cérebro, que é a origem do comportamento. CONTRADIÇÃO? Se a mente fosse completamente externa ao corpo físico, seria difícil entender como seus atributos se associam com propriedades do cérebro físico; Devemos buscar respostas mais profundas nas estruturas materiais físicas e reais que constituem o cérebro.

9- Poderes psíquicos e a percepção extra-sensorial

Os poderes psíquicos e de percepção extra-sensorial estão entre os dez maiores fenômenos inexplicáveis desta lista simplesmente porque que os cientistas não têm sido capazes de explicar porque é que há pessoas que dizem “sim” e levá-las realmente tê-las. Há pesquisadores tentando provar que há pessoas que afirmam ter poderes psíquicos, embora os resultados científicos em condições controladas até agora têm sido negativos ou ambíguos. Alguns argumentam que os poderes psíquicos não podem ser testados ao menos que sejam na presença de pessoas céticas. Se assim for, será muito difícil para a ciência para ser capaz de provar ou refutar a existência de poderes psíquicos.

8- Experiências próximas da morte ou a vida depois da morte

Algumas pessoas que chegaram perto da morte, por vezes, relatam experiências místicas diversas (como entrar num túnel e caminhar até uma luz, reunir-se com seus entes queridos, um sentimento de paz, etc) que pode sugerir uma existência mais além do túmulo. Embora estas experiências sejam profundas, não retorna como uma prova ou informação verificável “para além do túmulo.” Os céticos sugerem que as experiências são explicáveis como uma natural e previsível alucinação de um cérebro traumatizado por aquilo que aconteceu, mas não há nenhuma maneira de saber ao certo se isso realmente acontecer perto de ser a morte ou se são realmente visões do “outro lado”.

7- OVNIs

A palavra OVNI quer dizer “Objeto Voador Não Identificado”. Não cabe duvidar que há muitas pessoas que vêem coisas no céu que não podem ser identificadas, de aviões a balões-sonda de meteoritos. Assim, uma vertente da ufologia mundial acredita que parte dos registros visuais dos chamados “discos voadores” são, na verdade, registros visuais de aeronaves terrestres em forma de disco, que desde meados dos anos 40 têm sido estudadas, construídas e testadas. Projetos secretos, que explicariam, em tese, a negativa das Forças Armadas diante de indagações sobre discos voadores. Cerca de 90% dos relatos registados em todo o mundo são explicados pela ciência, incluídos nesse valor os embustes, relatos fictícios e provas documentais forjadas. Sobre qualquer um desses objetos nunca foram apresentadas provas oficiais de objetos voadores não identificados a partir do espaço ou de outros planetas. No entanto, embora cuidadosas investigações tenham revelado causas conhecidas para a maior parte dos relatórios sobre avistamentos, alguns incidentes OVNI continuam sem explicação.

6- Deja vu

Deja vu é uma expressão francesa que significa “já visto”, referindo-se à intrigante e misteriosa sensação de ter experimentado um conjunto específico de circunstâncias de que já foi se vivenciou aquilo antes. Uma pessoa pode entrar um edifício, por exemplo, em um país estrangeiro que não tinha visitado antes e preocupantemente sentir uma sensação de familiaridade. Alguns atribuem o Deja Vu psíquico a experiências de vidas anteriores, mas o fenômeno em si continua um mistério. Há uma vertente que diz que é possível que a sensação seja disparada por ação neuroquimica no cérebro não estando ligada a nenhuma experiência do passado. Sente-se estranho e associa a sensação com já ter experimentado isso antes, mesmo se a experiência é completamente nova. Ou seja, déjà vu pode não envolver um falso reconhecimento de algo que já se viu antes. A sensação de déjà vu é comum entre pacientes psiquiátricos. Também precede ataques de epilepsia do lóbulo temporal. E, em 1955, quando Wilder Penfield fez a sua famosa experiência na qual estimulava eletricamente lóbulos temporais, encontrou um bom numero de experiências de déjà vu.

5- Fantasmas

A aparição de fantasmas faz parte da nossa cultura e folclore de muitos séculos. Muitas pessoas têm relatado aparições vendo estranhas sombras ou seus entes queridos já mortos. Embora a definitiva prova da existência de fantasmas permaneça evasiva, ainda há testemunhas que relataram vendo, fotografando, e até mesmo comunicando-se com os fantasmas. Alguns estudiosos têm a esperança de que um dia poderão provar que os mortos podem entrar em contato vida e de fornecer uma resposta definitiva para o mistério.

4- Desaparecimentos misteriosos

Em muitos casos, há pessoas que desapareceram de repente sem deixar um único rastro. Muitos destes desaparecimentos se resolvem com o tempo através de inquérito policial, confissão, um acidente, mas, nunca graças a um “detetive psíquico”. Há uma série de desaparecimentos que nunca foram resolvidos e que aparentemente continuarão sem solução. São inúmeros os casos de pessoas que da noite para o dia desaparecem sem deixar rastro.

Durante a Guerra de Sucessão espanhola de 1707, 4 mil homens de uma força de invasão marchando ao pé dos Pirineus, a caminho da Espanha, através de uma passagem da montanha. simplesmente desapareceram. Este grupo nunca alcançou seu objetivo, nem jamais foi encontrada. Durante a invasão francesa da Indochina por volta do século XIX, 650 fuzileiros marchando para Saigon, desapareceram sem nem mesmo ter encontrado o inimigo. A possibilidade de que os fuzileiros pudessem ter sido emboscados pelas forças vietnamitas foi descartada já que um outro grupo seguia de perto os fuzileiros e não ouviu os sons de um encontro armado, nem encontrou armas espalhadas, equipamentos ou corpos. Pode-se destacar que há, também, certos locais no planeta famosos por desaparecimentos humanos. Um exemplo é o Triângulo das Bermudas e o Triângulo do Diabo, do Japão, tem formado parte dos estudos populares paranormais há décadas.

Há uma explicação do parapsicólogo argentino Juan Jacobo Bajarlya que admite a existência de um fenômeno conhecido como hiloclastia - a penetração da matéria pela própria matéria. Este fenômeno explica como um objeto sólido pode atravessar uma parede por outra dimensão sem deixar um traço físico. Apesar da teleportação ser um efeito colateral da hiloclastia, o Dr. Bajarlya afirma que efeitos paranormais somente poderiam acontecer em um estado de transe paragnosia (o estado de consciência paranormal), que supera os cinco sentidos, ao longo da razão e da vontade livre. A energia produzida pelo indivíduo vivenciando esta condição, geralmente como resultado do medo, pode ser tão forte que consiga fazer com que a pessoa levite ou seja atirada a uma outra dimensão, ou a coloque em um lugar inalcançável. Um tratamento mais completo desta hipótese interessante aparece no trabalho do Dr. Antonio Las Heras, “Respuestas al Triângulo de las Bermudas”. Loucura ou não são teorias.

3- Intuição

Há quem a chama do “sexto sentido”, mas em alguma ocasião todos já experimentaram a intuição em um momento ou outro. Este conceito de “intuição” é, convencionalmente erróneo. Alguns psicólogos optam afirmar que no subconscientemente há informações ocultas sobre o mundo que nos rodeia, nos conduzindo, aparentemente, a determinadas informações que sequer sabemos exatamente o que é. Mas, o porquê de uma pessoa ser capaz de ter uma intuição que se cumpre é um grande mistério que ainda não foi resolvido.

2- Pé Grande

Apesar das centenas de testemunhas que afirmam ter visto esse misterioso ser peludo de pés grandes, jamais foi encontrado nem um só corpo. Seu provável haibat natural fica nas florestas densas no noroeste dos Estados Unidos e oeste do Canadá. Até hoje nunca uma criatura dessa foi morta por um caçador ou corpo encontrado, com exceção de pegadas suspeitas encontradas por um grupo de aventureiros chamados Seekers-Malaysia. Na ausência de provas sólidas, como os dentes ou ossos, o apoio é reduzido para testemunhas oculares e imagens ambíguas e filmes. Uma vez que é logicamente impossível demonstrar uma negativa universal, a ciência nunca será capaz de mostrar que criaturas como Bigfoot ou o monstro do Lago Ness não existe. Para Grover Krantz, pesquisador especializado em criptozoologia (ciência que estuda espécies de animais ainda desconhecidas ou presumivelmente extintas), o Pé-Grande é um descendente do “gigantopithecus”, uma espécie de primata que habitava a Terra há 3 milhões de anos. O mais famoso relato de pé-grande foi feito por Roger Patterson, que teria filmado uma das criaturas no Estado de Washington, EUA, em 1967. Esta filmagem ficou famosa no mundo inteiro e intriga pesquisadores até hoje.

1- O Zumbido de Taos (Taos Hum)

O “Taos Hum” é um som de volume baixo que é ouvido em várias partes do mundo. Especialmente nos EUA, Reino Unido e no norte europeu. É normalmente ouvido em lugares silenciosos, e seu som lembra um motor a diesel distante. Desde que foi provado que esse som é indetectavel por microfones ou antenas de comunicação, sua fonte e natureza ainda permanecem um mistério.

Em 1997 foi realizado um congresso feito por alguns dos cientistas e observadores dos mais prestigiados institutos de pesquisa do país, para para pesquisarem um estranho barulho de baixa freqüência ouvida pelos moradores e vizinhos da pequena cidade de Taos, Novo México (EUA). Aqueles que ouviam o barulho, descrito por eles como um “Hummm” , procuram por respostas. Apesar de congressos e pesquisas, até hoje ninguém sabe a verdadeira causa deste sinistro barulho. Curiosamente, apenas cerca de 2% dos moradores Tao alegam terem ouvido esse som.