quinta-feira, 21 de junho de 2012

Santos Corpos - Milagres da Conservação


Matéria especial que mostra vários casos de corpos
 que não se decompõem. Muitas fotos.
 Veja como exemplo o caso de 
Santa Catarina de Laboure, Papa João XXIII,
 Santa Bernardete, São Vicente de Paula e muitos outros.
Santa Catarina de Laboure, que durante a vida 
teve visões da Virgem Maria. Seu corpo, 
ainda incorrupto, está exposto em uma 
capela na Rue do Bac, Paris.
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Santa Catarina de Laboure, que durante a 

vida teve visões da Virgem Maria. Seu corpo, 
ainda incorrupto, está exposto em uma capela 
na Rue do Bac, Paris. 

Quando o corpo do Papa João XXIII foi 

exumado, em março de 2001, estava em 
boas condições, apesar de morto há 37 anos. 
Na época, o Papa João Paulo II decidira 
que João XXIII precisava de um novo local
 para abrigar seus restos mortais de modo 
a tender mais convenientemente ao grande 
número de visitantes que se dirigiam à sua 
tumba, que ficava na Cripta de Basílica de 
São Pedro, em Roma. Hoje, em 2005, 
João Paulo II, filho de camponeses e conhecido 
como "Papa do Povo", está a caminho da santificação
 e um dos primeiros passos deste processo é a 
exumação do cadáver a fim de se possa 
proceder à identificação, um procedimento de praxe.

Embora os corpos dos Papas 

não sejam inteiramente embalsamados, 
são "preservados" com formol a
 fim de prolongar o período possível
 de exposição pública. Sobre o caso
 do Papa João XXIII, Joseph Watts, 
que coordena funerais e exumações 
do Vaticano, comentou no New York Daily News: 
"Ele foi embalsamado como de costume. 
Isso é feito por médicos e o lugar em que
 o corpo foi colocado, as Catacumbas, 
é perfeito. Watts, que visitou a tumba 
na ocasião da exumação, disse que o estado 
de preservação do Papa, provavelmente,
 foi resultado de uma combinação de fatores:
 o fluído balsâmico era um composto com 
base em um formolaldeído e outras substâncias
 químicas; o caixão possui três camadas e
 foi colocado em uma cripta de mármore. 
Não havia infiltração de água ou qualquer 
coisa que favorecesse a desintegração do corpo.

Vicenzzo Pascalli, da Universidade de Roma,

 também considera normal o estado de 
preservação do corpo do Papa João XXIII:
 "Isso é muito mais comum do que geralmente
 se pensa. O corpo do Santo Padre estava bem
 protegido e o oxigênio era escasso no 
interior do caixão que, em sua estrutura de
 três camadas, contém materiais como chumbo
 e zinco que capturam o oxigênio, o que ajuda
 a retardar o processo de decomposição."

Como sua habitual reserva, a Igreja Católica

 rejeita qualquer especulação sobre milagre 
em relação ao corpo do Papa. O Serviço de 
Informação do Vaticano jamais usou palavras
 como "milagre" ou "incorrupto"
 no caso de João XXIII. Depois da exumação,
 as declarações oficiais foram discretas e 
diziam somente que "O Corpo do Abençoado 
João XXIII estava bem preservado".
 É uma postura coerente com a política 
do Vaticano de não incentiar a divulgação 
de fatos sugestivos do sobrenatural sem 
investigações minuciosas que descartem 
qualquer hipótese de explicação por causas naturais.

Diante dos numerosos casos de 

incorruptibilidade, muitos "santos presumidos"
 foram exumados e reenterrados. 
Com o tempo, tornou-se costume 
exumar todos os canditatos à beatificação 
e santificação. Na Idade Média, 
as igrejas disputavam a posse de 
"corpos incorruptos", que atraíam 
os peregrinos e, com eles, ofertas, 
doações. Na Britânia medieval,
 apesar do clima úmido, havia um
 grande número destes "corpos santos",
 entre eles, duas irmãs da realeza,
 Etheldreda e Withburga; um rei, Edward,
 o Confessor; um bispo, Hugh, de Lincon
 e um arcebispo de Canterbury. Com a 
Reforma, os santuários foram destruídos 
e os corpos também. Algumas partes foram
 salvas dos ataques religiosos, 
como a mão de Santa Etheldreda,
 resgatada por uma família devota.
 Passados 400 anos, a mão continua 
preservada em uma pequena igreja católica
 - Igreja de Santa Etheldreda, em Ely, Cambridgeshire.
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O fenômeno dos corpos de santos que 

não sofrem deterioração apesar de enterrados
 durante anos continua sendo um tema 
atual e curioso. Muitos desses casos, 
cerca de 102 histórias, são relatados no
 livro The Incorruptibles (1977), 
de Joan Carrol Cruz. A obra está repleta
 de detalhes espantosos e macabros 
sobre restos mortais preservados: 
corações, pernas e braços, corpos que
 sentaram e piscaram e fragrâncias 
agradáveis emanando dos mortos, 
como Santa Teresa d'Ávila, São Francisco 
Xavier (ilustração acima) e São João da Cruz.

Nos casos do Abençoado Peter of Gubbio 

- Pedro de Gubbio, monge século XIV (anos 1300)
 e da Venerável Maria Vela, freira do 
século XVII (anos 1600), suas vozes
 eram ouvidas pelos irmãos e irmãs 
religiosos, durante cânticos, muito tempo 
depois de sua morte. Santa Clara de Monte Falco,
 feira do século XIII (anos 1200),
 teria declarado às suas companheiras:
 "Se buscam a cruz de Cristo, tomem
 meu coração; nele encontrarão o sofrimento
 do Senhor". Depois da morte da irmã Clara,
 não somente o corpo permaneceu incorrupto
 como suas indicações mostraram-se precisas:
 as freiras removeram-lhe o coração e encontraram,
 claramente impressa no tecido cardíaco, 
a figura de um pequeno crucifixo com os 
cinco estigmas do martírio de Cristo.


Margareth de Metola

Outro registro extraordinário refere-se à 

Abençoada Magareth de Metola: anã, 
cega, corcunda e coxa, viveu, entretanto
 uma vida heróica dedicada a servir aos 
pobres. Morreu em 1330 mas, em 1558, 
seus restos mortais tiveram de ser
transferidos porque seu caixão estava 
muito estragado. Durante a exumação, 
testemunhas espantaram-se: assim 
como caixão, roupas e tecidos também
 haviam-se deteriorado porém, o corpo 
de Margareth continuava intacto.

Joan Cruz escreve: "O corpo da 

Abençoada Margareth, que não foi 
embalsamado, estava vestido com
 um hábito dominicano, depositado 
sob o altar-mor da igreja de São Domenico 
na Cidade de Castelo (Citta-di-Castello)
 - Itália. Seus braços estão flexíveis,
 não houve perda dos cílios e as unhas 
continuavam firmes nas mãos e nos pés.
 O corpo apresentava uma coloração escura,
 a pele estava seca mas, no geral, o estado
 de preservação pode ser considerado 
extraordinário considerando seis séculos
 de sepultamento".

Estas histórias medievais poderiam ser

 consideradas mistificações ou exageros
 religiosos de época porém, nos séculos
 subseqüentes, o fenômeno repetiu-se 
muitas vezes, foi suficientemente 
documentado e continua sendo 
cosiderado por muitos como manifestação 
de milagre divino.

Santa Bernardete

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Dois casos historicamente mais 

recentes de preservação incomum
 de cadáveres de santos são os 
casos de Santa Bernadette e 
São Charbel Makhlouf. Santa Bernardette
 foi uma pastora que teve uma
 visão da Virgem Maria na cidade de Lourdes
 - Portugal. Morreu no convento
 de Santo Gildard, em Nevers 
- França, em 1879 sendo enterrada 
na cripta da capela. Em 1909, 
uma comissão encarreagada de investigar
 a santidade da religiosa, procedeu à 
exumação de seu corpo tendo como 
testemunhas um bispo e dois médicos.
 Os trabalhos no túmulo foram feitos 
por dois pedreiros e dois carpinteiros. 
Eles encontraram o corpo da Santa em
 perfeito estado. Uma freira, que assistira
 ao enterro, 30 anos atrás, notou uma
 única diferença: o hábito de Bernadette estava úmido.

Sepultada, foi novamente exumada em

 1919 sob as vistas de testemunhas
 leigas e religiosas. Os médicos que
 examinaram o corpo escreveram: 
"Quando o caixão foi aberto o corpo 
parecia estar absolutamente intacto
 e sem nenhum odor post mortem. 
Não havia cheiro de putrefação e nenhum
 dos presentes experimentou qualquer
 desconforto". Uma terceira exumação
 foi feita em 1923 e o cadáver encontrava-se
 nas mesmas condições. Desta vez, 
o corpo foi aberto (necropiciado) e os
 orgãos internos estavam flexíveis. 
Um médico escreveu: "O fígado estava
leve e sua consistencia era praticamente normal".
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São Charbel Makhlouf, que morreu em 1898,

 foi um monge maronita do Líbano. 
Sua vida, desprovida de grandes feitos
 foi marcada, todavia, por uma 
devoção completa e intensa. Depois de sua morte,
 durante 45 noites, estranhas luzes pairavam
 sobre sua sepultura. Ocorre que 45 dias era o tempo
 tradicionalmente considerado como período
 suficiente para a decomposição de um corpo.
 Com as aparições das luzes, as autoridades
 monásticas decidiram proceder à exumação. 
O corpo foi encontrado em perfeito frescor,
 embora o local tivesse sido castigado por 
chuvas recentes que praticamente reduziram
 o cemitério a um lamaçal de tal modo que o
 cadáver estava, de fato, imerso em uma
 camada de água terrosa.

Charbel teve suas roupas trocadas e

 foi transferido para um outro caixão 
de madeira mas, antes do sepultamento,
 um estranho sangue oleoso começou a exudar
 do corpo. O fluido era tão abundante 
que as roupas tiveram de ser trocadas 
duas vezes em duas semanas.
 Em 1927 - 29 anos depois de sua morte
 - ele continuava incorrupto e, submetido a
 um exame, mostrava-se flexível.
 Mesmo assim, foi sepultado em uma
 antiga igreja, em Abbey. Em 1950, 
peregrinos em visita ao santuário 
notaram um líquido vazando da tumba 
e o caixão foi aberto mais uma vez.
 O corpo continuava conservado porém
 exudando o estranho óleo. Muitas curas
 miraculosas foram atribuídas a essa
 substância desconhecida.

Charbel permaneceu intacto por 67 anos;

 finalmente, em 1965, começou a apresentar
 os primeiros sinais de decadência.
 Outros exemplos notáveis de santos 
católicos cujos corpos não se corromperam são:
 Madre Inês de Jesus, morta em 1634; São Vicente de Paula,
 morto em 1660; a beata Maria Ana de Jesus;
 o mártir jesuíta Adré Bobola, o "apóstolo de Pinsk".
 Santa Brígida, da Suécia, falecida em 1373, 
ao ser exumada, revelou o coração preservado 
enquanto todo o resto do corpo fora reduzido a pó.


São Vicente de Paula

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São João Vianney - na Basílica de Ars, França

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Santo Ambrósio

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Santa Rita de Cássia (1381-1457) - Basílica de Cássia - Itália

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São Miguel de Carigoits

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Santos Pagãos

O fenômeno da incorruptibilidade dos 

cadáveres não é exclusivo do 
"mundo católico-cristão"; entre hindus,
 chineses e tibetanos, por exemplo,
 as ocorrências também são numerosas. 
Em 1952, o famoso iogue Paramahansa
 Yaogananda, que morreu na Califórnia,
 foi desenterrado; seu corpo não sofrera 
decomposição e exalava uma agradável
 fragrância. Existem casos semelhantes 
entre protestantes, judeus, muçulmanos e budistas.


Khambo Lama Dasha-Dorjo Itigelov 

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Corpo preservado do Sexto Patriarca do

 Monastério de Nan Hua, Sul da China - Hui Neng 
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Em 25 de março de 2005, o Pravda English

 Online publicava: "Os Corpos incorruptos
 de Santos e Pecadores". A notícia fala do
 estado de conservação do corpo do Khambo Lama,
 mestre dos Budistas Siberianos do Leste, 
Dasha-Dorjo Itigelov que, nascido em 1852 
e morto em 1927, ainda conserva os tecidos
 preservados como um homem vivente,
 conforme constatou a perícia feita por
 equipe de médicos especialistas.

Dasha Dorjo faleceu em uma localidade 

próxima à cidade russa de Ulan-Ude,
 lugar conhecido como "Ivolginsk Datsan", 
um centro espiritual de budistas russos
 (como os Ashram hindus), construído em 1947.
 Ao morrer, deixou instruções: seu sarcófago
 deveria ser aberto algum tempo depois do óbito
 para que se verificassem as condições físicas 
de seus restos mortais.
 O lama morreu sentado em posição de lotus,
 a mais característica postura iogue.

Desde estão, o mestre foi desenterrado

 três vezes: em 1955, 1973 e 2002. 
Depois da última exumação, 
os monges do Ivolginsk Datsan 
decidiram não mais sepultar o corpo;
 colocaram-no em sarcófago especial
 feito de vidro devidamente acomodada
 em uma sala especialmente preparada
 para tal função, de modo que 
os fiéis visitantes do retiro possam 
ver Dasha-Dorjo. São proibidas fotos 
e filmagens; os monges alegam que isso
 contraria suas tradições entretanto, 
em 11 de setembro de 2002 o sarcófago
 foi aberto na presença de membros da
 tradicional Sangha Budista da Rússia e 
de médicos especialistas.

Na ocasião, o doutor em Ciências 

Médicas do Instituto Russo de Perícia
 Médica Forense, Viktor Zvyagin, comprovou 
a identidade do corpo juntamente com 
outras testemunhas oculares, que estiveram
 presentes nas exumações. Pesquisadores,
 curiosos com o fenômeno, solicitaram aos 
monges permissão para recolher 
amostras de cabelos e unhas do 
mestre para análise. Zvyagin diz,
 que sob muitos aspectos, o corpo 
do lama apresenta conservação muito
 próxima ao estado de um homem vivo: 
a pele está flexível, as articulações podem
 ser movidas. Exames com infravermelho 
confirmaram o estado de conservação dos tecidos.

O fenômeno da imperecibilidade de 

alguns organismos mortos é bem conhecido.
 Existem numerosos fatores que podem
 preservar um cadáver por milhares de anos.
 A mumificação natural ou artificial é uma
 das formas mais comuns. Arqueólogos
 descobriram múmias bem conservadas 
em diferentes lugares do planeta. 
A preservação desses corpos é o resultado
 de circunstâncias singulares a cada sepultamento.
 Em geral, os corpos que são poupados
 de fatores como umidade e oxigênio se
 mantém intactos por mais tempo.
 Um processo já desvendado é a Adipocere 
, que pode ser induzida ou natural.

No caso do Lama Dasha Dorjo, 

nenhum método foi usado e as 
condições do sepultamento não eram
 ideais. Os budistas dizem que somente
 os mais avançados iogues podem 
atingir tal condição em virtude de suas
 escolhas, feitas antes da morte. 
Além de Dasha Dorjo, informam os 
monges que existem apenas outros
 três cadáveres conservados de santos budistas: 
um na China, outro na Índia e o terceiro, 
no Vietnam. Outros existiram em um 
monastério tibetano que foi completamente
 destruído em 1959. Apesar dos casos 
mais ruidosos serem relacionados a figuras 
de "homens-santos", Viktor Zvyagin lembra
 que a incorruptibilidade dos mortos não é
 exclusiva de religiosos. Há 15 anos atrás (1995),
 durante uma escavação arqueológica, 
o corpo de uma menina foi encontrado 
em perfeito estado de conservação. 

Fonte: http://www.sobrenatural.org/materia/det ... nservacao/" onclick="window.open(this.href);return false;" rel="nofollow


A mente que se abre a uma nova idéia 

jamais voltará ao seu tamanho original 

Santa Catarina de Sena


Santa Catarina de Sena, nasceu em Sena no dia 25 de março do ano 1347, filha de um tintureiro e de mãe muito amorosa. Seus pais eram pobres e toda herança que deixaram para ela era uma educação rígida que valorizassem as virtudes do ser humano e a regesse para uma vida fiel a Deus. Era aplicada nos estudos e sempre preferia se isolar para rezar do que brincar com as outras crianças.
Aos 15 anos de idade, Catarina ingressou na Ordem Terceira de São Domingos. Viveu um amor apaixonado por Deus e pelo próximo. Encerrou-se em uma cela e durante muitos anos só se dirigiu a Deus e a seu confessor. Orava o dia inteiro e seu quarto se iluminava de uma estranha luz a cada vez que ela se entregava com fervor às suas orações. Abandonou sua cela somente em 1374, quando a peste se alastrou por toda a Europa e ela decidiu cuidar dos enfermos e foi muito admirada e querida principalmente pelos italianos.
No ano 1376, quando grupos antipapas se organizaram nas cidades de Peruggia, Florença, Pisa e Toscânia decidiram se posicionar contra o papa São Gregorio XI, Santa Catarina decidiu seguir até Avinhão, cidade onde o papa se encontrava escondido, e apresenttar-se diante do mesmo para ajudá-lo. Regressou em 1378, indo direto para sua cela e continuar sua vida isolada.
Lutou ardorosamente pela restauração da paz politica. Embora analfabeta, ditava suas cartas endereçadas aos papas, aos reis e líderes, como também ao povo humilde.
Deixou-nos o Diálogo sobre a Divina Providência, uma exposição clara de suas idéias teológicas e de sua mística, o que coloca Santa Catarina de Sena entre os Doutores da Igreja.
Santa Catarina de Sena morreu no dia 29 de abril do ano 1380,com 33 anos de idade.

Oração:

Minha beata Santa Catarina de Sena, que sois bendita como o Sol, formosa como a Lua e linda como as Estrelas. Entraste na casa de padre Santuário com 50.000 homens, ouvistes todos e vós abrandastes, assim peço-vos senhora, que abrandeis o coração ... (nome da pessoa amada) ... para mim. ...(nome da pessoa) ... quando tu me vires esmerarás por mim chorarás e suspirarás, assim como a Virgem Maria santíssima chorou por seu bendito filho. ...(nome da pessoa) ... , se estiveres dormindo não dormirás, se estiveres conversando, não conversarás, não sossegarás enquanto comigo não vieres falar, contar o que souber e dar-me o que tiveres, e me amarás, entre todas as mulheres do mundo, e para ti parecerei uma rosa fresca e bela.
Rezar 1 Pai Nosso, 1 Salve Rainha e 1 Credo durante 7 dias. 

São Sebastião





Mártir cristão, nascido segundo alguns em Milão, cidade de sua mãe, e segundo outros em Narbona, terra natal de seu pai, sendo sua festa celebrada a 20 de janeiro. Passou a maior parte de sua vida em Roma, ao tempo do imperador Diocleciano. Soldado do exército romano, chegou a alcançar o comando de uma coorte de pretorianos. Por ser cristão e divulgar sua doutrina, foi denunciado e preso.

Diocleciano tentou em vão dissuadi-lo, condenando-o à morte, sentença que os arqueiros se encarregaram de cumprir. Crivado de flechas, São Sebastião foi encontrado por Irene, uma cristã, que, ao retirá-lo da árvore onde seus algozes o haviam amarrado, verificou que o corpo do mártir ainda estava com vida. Conduzido à casa de Irene, São Sebastião se restabeleceu em poucos dias.

Insensível às súplicas dos cristãos, apresentou-se ao imperador, que, desta vez, ordenou fosse açoitado até morrer (c. 255). Seu cadáver, jogado na cloaca de Roma, foi outra vez descoberto por uma mulher, Lucina, a quem o santo apareceu em sonho, pedindo que o sepultasse nas catacumbas, ao lado dos apóstolos.

Próximo a este lugar, junto à via Ápia, foi posteriormente construída uma basílica em sua honra. Esta, durante a Idade Média, tornou-se centro popular de devoção e peregrinações. Em Portugal há pelo menos, 92 igrejas que o têm por orago. No Brasil é padroeiro de 144 paróquias, inclusive na cidade do Rio de Janeiro, cujo nome canônico é São Sebastião do Rio de Janeiro. Justifica-se a adoção desse nome pelo fato de que a primeira grande vitória das armas portuguesas contra os franco-tamoios, na região da Guanabara - a batalha de Uruçumirim -, travou-se a 20 de Janeiro.

São Paulo



Primeiro grande missionário e teólogo cristão, chamado o Apóstolo dos Gentios (Tarso, Cilícia, c. 10 d.C. - Roma, 6. 67). Sua importância no seio da cristandade é somente menor que a de seu fundador. De origem e formação judaicas, enfatizou a distinção entre 'judaísmo e o Evangelho de Cristo, proclamando a este como o gula da verdadeira religião universal.

Sua atitude revolucionária modificou a orientação seguida pelos primitivos apóstolos e apontou a cruz como o caminho da salvação, o que levou os cristãos a uma situação-limite, expressada pela única escolha possível: Cristo ou o farisaísmo. Grande estadista, conseguiu transformar a Igreja numa organização tão poderosa quanto o império romano.

É impossível apontar com segurança as circunstancias que lhe cercaram a infância e juventude, mas, a dar-se crédito à sua correspondência, pode-se imaginário homem de sólida educação liberal e estudioso afeito aos problemas (ia cultura grega. A análise das cartas permite ainda que se forme uma idéia a respeito de sua vida, bem como sobre as influências judaicas que recebeu.

Em Tarso aprendeu o grego, o latim e o hebraico. Mais tarde, em Jerusalém, estudou na escola de Gamaliel, onde tomou contato com a dialética, processo de que muito viria a se utilizar em suas especulações teológico-filosóficas. Essa formação intelectual torna compreensível sua concepção universalista do cristianismo.

Terminada a educação rabínica, teria voltado a Tarso e logo a Jerusalém. Durante esse tempo torna-se fariseu exaltado, perseguindo os cristãos. Tal procedimento cederia lugar a uma radical transformação, fruto da visão da estrada de Damasco. Convertido, retira-se para o deserto, aí se entregando, durante dois anos de solitária contemplação, aos êxtases da revelação cristã.

De volta a Damasco, perseguições judaicas obrigaram-no a fugir para Jerusalém, onde se encontra com o apóstolo Pedro. Convidado depois por Barnabé a tomar parte nos trabalhos ministeriais da lgreja de Antioquia, visita Jerusalém pela segunda vez, ocasião em que, inspirado pelo Espírito Santo, traça os rumos de um novo apostolado de vanguarda, iniciando suas célebres jornadas apologéticas.

A primeira das três expedições paulinas dirige-se a Chipre. Em pouco tempo, Paulo, que partira de Jerusalém em 47 d.C., consegue converter o procônsul romano Sérgio Paulo. O acontecimento, de extraordinária importância, garante o êxito da missão, que se estenderia ainda às regiões de Panfília, Pisídia e Licaônia, onde numerosas igrejas foram fundadas.

Entre a primeira e a segunda jornada realiza-se o Concílio Apostólico de Jerusalém (48 ou 49 d. C.), a que Paulo e Barnabé comparecem como representantes da lgreja.

A segunda jornada missionária (50 d.C.) partiu em direção à Ásia Menor e, seguindo o rumo NE, atingiu Troáda, onde uma visão misteriosa fez com que Paulo se dirigisse à Europa. Atravessou a Macedônia, visitou Atenas, estabelecendo-se finalmente em Corinto. Aí, além de organizar a comunidade cristã, exerceu grande atividade apologética e política. As epístolas paulinas dessa época são, talvez, as primeiras do Novo Testamento. Três anos depois, retorna à Palestina, chegando a Antioquia em 53 ou 54 d. C.

Logo em seguida inicia-se a terceira 'ornada missionária, que, refazendo rapidamente o itinerário da anterior, dirige-se a Éfeso, onde, por mais de três anos, desenvolve o apóstolo intensa atividade doutrinária. Não longe dessa cidade, porém, seus inimigos conspiram contra as igrejas gregas por ele fundadas. Em Corinto e na Galácia acusam-no de ser apenas um apóstolo secundário, estranho, portanto, aos 12 primitivos companheiros de Jesus, e concluem que seu Evangelho não passa de uma falsa interpretação dos princípios judaico-cristãos.

Em duas famosas epístolas, aos Gálatas e aos Coríntios, responde às acusações, refutando ponto por ponto as críticas de seus adversários. Pouco antes de abandonar definitivamente a Grécia, escreve sua mais importante epístola, aos Romanos, em que revê inúmeros fundamentos teológicos do Cristianismo. Ao regressar a Jerusalém (57 ou 58 d.C.), vê-se acusado por fanáticos de profanar os templos.

Encarcerado em Cesaréia, é depois transferido para Roma, onde consegue ser absolvido. Em 61 d.C. realiza algumas missões, que o levam mais uma vez ao Oriente e, provavelmente, à Espanha. De volta a Roma, os judaizantes da comunidade o perseguem, acabando por prendê-lo. Após longo processo, foi decapitado, por ordem de Nero.

A doutrina de são Paulo está contida em, suas 14 epístolas canônicas. Nelas, em estilo rico e enérgico, matizado de poderosas imagens, vivifica os dogmas fundamentais da teologia cristã. Sua posição, decididamente cristocêntrica, leva-o à visão redentora do Cristo-Deus glorioso. O universalismo religioso de Paulo, acima das diferenciações raciais, sociais, econômicas e geográficas, é a síntese suprema do Cristo místico, cuja. a unidade enlaça o próprio COSMO.

Saulo ('desejado') era o nome primitivo de Paulo (do lat. paulus, 'pequeno'), que assim passou a chamar-se provavelmente em homenagem ao pro-cônsul convertido Sérgio Paulo. O apóstolo era cidadão romano, com educação tradicional rabínica. É festejado a 29 de junho.

São Pedro





Um dos doze apóstolos. Aparece sempre em evidência nos Evangelhos, sendo conhecido também pelos seguintes nomes: Simão, Simão Pedro, Simão Barjona (filho de João ou Jonas). Seu nome real deveria ser Simeão, mas por influência do grego (Símon) foi corrompido para Simão, assim como o termo Pedro é a tradução grega do apelido que Cristo lhe deu, Cephas ('rocha', em gr. Pêtros). Nasceu na Galiléia. Seu sotaque regional o atraiçoou na noite em que Cristo foi preso.

Exercia o oficio de pescador no mar da Galiléia, em sociedade com o irmão André e os dois filhos de Zebedeu: João e Tiago. Sabe-se que era casado, por viver com a sogra em Cafarnaum, Mc 1,30. Conheceu Jesus, quando lhe foi apresentado por André, às margens do Jordão, onde tinha ido com seus sócios, atraído pela fama do Batista. Jesus, desde a primeira entrevista, olhando-o com simpatia, anunciou-lhe que seria pescador de homens, no futuro.

De acordo com a narrativa evangélica, tinha um temperamento veemente e espontâneo, leal e generoso, de iniciativas ardentes e de raciocínio rápido, ao mesmo tempo que era precipitado e um tanto timorato. Se confessou resolutamente a divindade de Jesus, junto aos doze, em Cesaréia de Filipos, negou três vezes que o conhecia aos soldados que acabavam de prendê-lo.

Erasmo, a propósito, notou que o chefe da religião cristã começara seu apostolado renegando Cristo, enquanto que o legislador da religião judaica, Moisés, iniciava a religião do povo eleito com as cenas da adoração do bezerro de ouro. Paulo confessa que resistiu frontalmente a algumas idéias de Pedro na primeira reunião em Jerusalém (concílio).

O ponto de disputa era o tratamento dos gentios (não judeus) convertidos ao catolicismo. Paulo saiu vitorioso, mas isto não nega a notável preeminência de Pedro, na comunidade cristã primitiva. É mencionado 23 vezes no Evangelho de Marcos, seu discípulo; 24 no de Mateus, que o exalta mais do que qualquer outro; 27 no de Lucas; 39 no de João; e 182 vezes, ao todo, no Novo Testamento. Por isso, é incontestável sua liderança no início da vida cristã.

Fora dos Evangelhos, poucas são as fontes históricas a seu respeito. Pela leitura dos Atos dos Apóstolos, conclui-se que estava mais absorvido na administração da comunidade cristã do que na propagação da 'boa nova cristã', como o apóstolo Paulo.

A referência à morte de Pedro, no último capítulo do Evangelho de João, é obscura, embora talvez fosse suficiente para o entendimento dos primeiros cristãos. "Em verdade (fala Cristo) te digo que, quando eras jovem, tu te vestias e ias aonde querias, mas, quando fores velho, serás levado pelas mãos e outro te cingirá e te levará aonde não queres ir." A tradição posterior interpretou este prognóstico de Cristo como sendo o anúncio de que Pedro seria martirizado.

A mesma tradição o considera como o primeiro bispo de Roma, sendo, porém, de observar que, na época, como muito depois, não havia, na cristandade, nenhum bispado organizado, o que somente veio a se concretizar, na lgreja, nos fins do segundo século. É, porém, fora de dúvida ter sido Pedro o chefe da comunidade cristã em Jerusalém, após a morte de Cristo, sendo, como tal, preso duas vezes (At 4,3 e 5,18).

Quanto à sua morte, também tudo é duvidoso. João, com as palavras enigmáticas do seu Evangelho, parece querer dar a entender que a morte de Pedro foi conseqüência de sua avançada idade e que as peias à sua liberdade foram devidas a alguma doença que lhe impedia os movimentos. No começo do séc. III, mostravam-se, porém, no Vaticano, as sepulturas de Pedro e Paulo.

Fizeram-se, há pouco tempo, escavações no subsolo da basílica de São Pedro, em Roma, pesquisando a tumba do apóstolo; até agora, contudo, apesar da seriedade dessas investigações, apenas se concluiu que o lugar fora um cemitério cristão.

Pedro é um dos santos mais populares da cristandade. Sua festa, a 29 de junho, é dia santo e em alguns setores profissionais, no Brasil, é comemorada com feriado, assim como no campo é festejada com fogueiras. Correm pelo sertão brasileiro várias histórias de São Pedro, onde aparece como personagem astuto, ladino, mas assim mesmo um tanto ingênuo. Sua função de 'chaveiro do céu' é motivo) para um anedotário popular. Lindolfo Gomes, em Contos populares, reuniu variado elemento folclórico a seu respeito, que caracterizou como 'ciclo de São Pedro'. (A. X. T.)

São José


 

Foi o esposo de Maria, mãe de Jesus. Sua ascendência aparece nos Evangelhos de Mt 1, 1-17 e de Lc 3, 23-38. Ambos pretendem mostrar ser ele descendente de Davi, de quem o Messias devia proceder. Depois do nascimento de Cristo, em Belém, viveu até a morte em Nazaré. 

O Evangelho de Mateus dá destaque a José; o de Lucas o põe em segundo plano. Exerceu a profissão de carpinteiro e provavelmente faleceu antes da vida pública de Cristo (Jo, 19, 26). A tradição cristã diz que José guardou a castidade antes e depois do casamento com Maria. É considerado padroeiro da Igreja universal.

Seu casamento com a Virgem Maria era festejado a 23 de janeiro, sendo, porém, abolido das festividades litúrgicas por instrução do papa João XXIII (l961).

São Jorge




Santo de grande devoção popular, padroeiro da Inglaterra, de Aragão e Portugal. Crê-se que foi martirizado em Lydda, na Palestina. Não há razão de se supor que a ele se tenha referido a história eclesiástica de Eusébio, tanto quanto tem sido desacreditada a assertiva de Gibbon de tratar-se de Jorge da Capadócia, oponente de Atanásio.

Do séc. XI em diante, tornaram-se muito populares várias lendas sobre sua vida, as quais se foram tornando cada vez mais extravagantes. A história do salvamento da virgem, do dragão, aparecida no fim do séc. XII, e popularizada no século seguinte, deve-se talvez ao fato de que a lenda clássica de Perseu e Andrômeda se refere a Jaffa ou Arsuf, não longe de Lydda.

São Jorge ficou conhecido na Inglaterra, pelo menos a partir do séc. VIII; não está clara, porém, a razão por que se tornou seu patrono. Sem dúvida, os cruzados que voltavam de suas campanhas popularizaram seu culto (diz-se que foi visto ajudando os cruzados no cerco de Antioquia, em 1098), mas é provável que não tenha sido reconhecido como tal até ter sido feito patrono da então recém-fundada Ordem da Jarreteira, pelo rei Eduardo III.

Em Portugal, sua devoção parece ter sido introduzida pelos cruzados ingleses que auxiliaram D. Afonso Henrique na conquista de Lisboa, em 1147. D. João I, o fundador da dinastia de Avis, foi grande devoto de São Jorge e o fez patrono nacional, em substituição a Santiago, que já o era dos castelhanos. Ordenou que sua imagem eqüestre figurasse na procissão de Corpus Christi (1387).

Também no Brasil, nessa célebre procissão, era de praxe a presença do santo. Em São Paulo tal costume perdurou até 1872, quando a Imagem, desequilibrando-se do andor, caiu sobre um soldado, matando-o. No Rio de janeiro, a Irmandade de São Jorge mantém uma Igreja, de afluência popular, na praça da República. Sua festa era celebrada a 23 de abril, mas na reforma do calendário litúrgico, em 1969, o papa Paulo VI determinou que são Jorge fosse comemorado a 1o de janeiro.

Santa Joana D'Arc




Heroína francesa (Domrémy, 6-I-1412 - Rouen, 3O-V-1431). Era uma simples aldeã, filha de camponeses, que se dizia inspirada por Deus para realizar a grande empresa de expulsar os ingleses que ocupavam a maior parte do território de sua pátria. Aos catorze anos passou a ouvir vozes celestiais, acreditando que o arcanjo São Miguel, além de santa Catarina e santa Margarida, com ela confabulavam. Suas numerosas visões indicavam-lhe a missão que veio a realizar.

Quando as lutas entre franceses e ingleses se aproximaram do Barrois, a exaltação da camponesa tornou-se mais intensa, e não pôde retardar por mais tempo o cumprimento das ordens sobrenaturais. Partiu de sua aldeia e obteve de Robert de Baudricourt, capitão da guarnição de Vaucouleurs, uma escolta para guiá-la até Chinon, onde se achava Carlos VII, rei de França, então escarnecido como 'rei de Bourges', pelo seu reduzido domínio territorial.

O país estava quase todo nas mãos dos ingleses. Os borguinhões, seus aliados, com a cumplicidade de Isabel da Baviera, entregaram a nação ao domínio britânico, pelo tratado de Troyes. Inspirada por extraordinário patriotismo, procurou Joana o rei Carlos Vll e comunicou-lhe a insólita missão que recebera de Deus.

Nesse encontro de março de 1428, assombrou a todos a segurança com que se dirigiu ao rei, que lhe entregou o comando de um pequeno exército, para socorrer Orléans, então sitiada pelos ingleses. A caminho, diante da atitude heróica da humilde camponesa, as tropas se avolumaram.

Chegando a Orléans, Joana intimou o inimigo a render-se. O entusiasmo dos combatentes franceses, estimulado pela estranha figura da aldeã-soldado, fez com que os ingleses levantassem o sítio da cidade. Em lembrança desse feito glorioso Joana d'Arc foi cognominada a 'Virgem de Orléans' (Pucelle d'Orléans).

O êxito aumentou o prestígio da camponesa, inclusive entre o exército inimigo, e despertou a crença em seu poder sobrenatural. Realmente a coragem dessa heroína realizou o desejado milagre: ergueu o espírito abatido da França. Um sopro cívico perpassou pela nação. Nova missão, porém, ambicionava Joana d'Arc: levar o rei Carlos VII para ser sagrado na catedral de Reims, como era tradição na realeza francesa. A sagração ocorreu a S-V- 1429. Na tentativa que se seguiu, de retomada de Paris, a heroína foi ferida. O sangue derramado aumentou o patriotismo de seus conterrâneos.

Caberia, contudo, a Joana d'Arc a palma do martírio. No ataque que empreendeu a Complègne, em maio de 1430, foi aprisionada pelos borguinhões.

Nem estes nem os ingleses quiseram executá-la sumariamente, como poderiam ter feito. Seu plano era privá-la da auréola de santa, obtendo sua condenação num tribunal espiritual. No jogo de interesses políticos que envolveu sua figura de heroína, Joana d'Arc não encontrou nenhum apoio por parte do rei. Em 14 de junho o bispo Pierre Cauchon surgiu no acampamento de Jean de Luxemburgo, onde se encontrava a prisioneira.

Ambicioso e desejando obter o bispado de Rouen, então vago, Cauchon faria tudo para agradar aos donos do poder. Joana foi vendida aos ingleses. No processo que se seguiu, e em que Cauchon foi um dos Juízes, Joana foi condenada à prisão perpétua, 'ao pão da dor e à água da agonia', fórmula empregada para entregá-la à justiça leiga.

Sentenciada a ser queimada viva como relapsa, foi supliciada publicamente na praça do Mercado Velho, em Rouen. O sacrifico da heroína despertou novas energias no povo francês. Carlos VII, expulsando finalmente os ingleses de Calais, foi chamado o Vitorioso.

A figura de Joana foi celebrada em centenas de obras de arte e muitas obras literárias. A Igreja canonizou-a por ato do papa Bento V, em 1920.

Santo Expedito


 
Este foi contemporâneo de Santa Filomena, depois de ter passado pelo suplício de ser açoitado com varas, recebeu gloriosamente o martírio da decapitação. Deu-se esse fato por ordem de Deocleciano na cidade de Militia, na Armênia, a 19 de abril, no 4ºséculo.

Santo Expedito era chefe de uma legião romana, sendo também por essa ocasião sacrificados seus companheiros d'armas, os santos Caio, Calatas, Hermógenes, Aristônio e Rufo. O culto deste santo mártir conhecido primeiramentena Alemanha e pouco depois na França, parece atualmente sair das sombras onde estava sepultado a longos séculos.

Os ex-votos e as inúmeras ações de graças que se dirigem todos os dias a Santo Expedito tornaram bastante conhecida sua poderosa intercessão junto a Deus.

Este Santo Mártir é especialmente invocado nos casos urgentes que demandam pronta solução e que uma demora, poderia comprometer: é o Santo da décima primeira hora, aquela cuja invocação nunca é tardia; mas também Ele insita a fazer depressa o bem, e não deixar para o dia seguinte e a cumprir sem demora aquilo que se promete.

Santo Expedito é também protetor da mocidade cristã e ela quanto tem hoje necessidade de energia e de fé para resistir às seduções de impiedade e dos maus exemplos! Santo Expedito é um modelo desta fé invencível contra a qual os poderes a traí-la. É também invocado para pedir a conversão dos pecadores.

Santo Expedito esmaga um corvo: diversos padres latinos tomaram esta ave como símbolo dos aviamentos intermináveis, por causa do seu grito - Crás! Crás!-amanhã! amanhã!- Santo Expedito é invocado nos casos urgentes, espirituais e temporais; nas viagens, nas grandes empresas, nos negócios e deveres do estado, mostra a Cruz sobre a qual está escrito: Hodié (Hoje!) - e esmaga com o pé um corvo que grita Crás!(amanhã!); para demonstra que não se deve duvidar da bondade de Deus, nem deixar para amanhã o rogar e pedir com fervor e confiança, pois "nada é impossível a Deus".