quinta-feira, 21 de junho de 2012

Santos Corpos - Milagres da Conservação


Matéria especial que mostra vários casos de corpos
 que não se decompõem. Muitas fotos.
 Veja como exemplo o caso de 
Santa Catarina de Laboure, Papa João XXIII,
 Santa Bernardete, São Vicente de Paula e muitos outros.
Santa Catarina de Laboure, que durante a vida 
teve visões da Virgem Maria. Seu corpo, 
ainda incorrupto, está exposto em uma 
capela na Rue do Bac, Paris.
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Santa Catarina de Laboure, que durante a 

vida teve visões da Virgem Maria. Seu corpo, 
ainda incorrupto, está exposto em uma capela 
na Rue do Bac, Paris. 

Quando o corpo do Papa João XXIII foi 

exumado, em março de 2001, estava em 
boas condições, apesar de morto há 37 anos. 
Na época, o Papa João Paulo II decidira 
que João XXIII precisava de um novo local
 para abrigar seus restos mortais de modo 
a tender mais convenientemente ao grande 
número de visitantes que se dirigiam à sua 
tumba, que ficava na Cripta de Basílica de 
São Pedro, em Roma. Hoje, em 2005, 
João Paulo II, filho de camponeses e conhecido 
como "Papa do Povo", está a caminho da santificação
 e um dos primeiros passos deste processo é a 
exumação do cadáver a fim de se possa 
proceder à identificação, um procedimento de praxe.

Embora os corpos dos Papas 

não sejam inteiramente embalsamados, 
são "preservados" com formol a
 fim de prolongar o período possível
 de exposição pública. Sobre o caso
 do Papa João XXIII, Joseph Watts, 
que coordena funerais e exumações 
do Vaticano, comentou no New York Daily News: 
"Ele foi embalsamado como de costume. 
Isso é feito por médicos e o lugar em que
 o corpo foi colocado, as Catacumbas, 
é perfeito. Watts, que visitou a tumba 
na ocasião da exumação, disse que o estado 
de preservação do Papa, provavelmente,
 foi resultado de uma combinação de fatores:
 o fluído balsâmico era um composto com 
base em um formolaldeído e outras substâncias
 químicas; o caixão possui três camadas e
 foi colocado em uma cripta de mármore. 
Não havia infiltração de água ou qualquer 
coisa que favorecesse a desintegração do corpo.

Vicenzzo Pascalli, da Universidade de Roma,

 também considera normal o estado de 
preservação do corpo do Papa João XXIII:
 "Isso é muito mais comum do que geralmente
 se pensa. O corpo do Santo Padre estava bem
 protegido e o oxigênio era escasso no 
interior do caixão que, em sua estrutura de
 três camadas, contém materiais como chumbo
 e zinco que capturam o oxigênio, o que ajuda
 a retardar o processo de decomposição."

Como sua habitual reserva, a Igreja Católica

 rejeita qualquer especulação sobre milagre 
em relação ao corpo do Papa. O Serviço de 
Informação do Vaticano jamais usou palavras
 como "milagre" ou "incorrupto"
 no caso de João XXIII. Depois da exumação,
 as declarações oficiais foram discretas e 
diziam somente que "O Corpo do Abençoado 
João XXIII estava bem preservado".
 É uma postura coerente com a política 
do Vaticano de não incentiar a divulgação 
de fatos sugestivos do sobrenatural sem 
investigações minuciosas que descartem 
qualquer hipótese de explicação por causas naturais.

Diante dos numerosos casos de 

incorruptibilidade, muitos "santos presumidos"
 foram exumados e reenterrados. 
Com o tempo, tornou-se costume 
exumar todos os canditatos à beatificação 
e santificação. Na Idade Média, 
as igrejas disputavam a posse de 
"corpos incorruptos", que atraíam 
os peregrinos e, com eles, ofertas, 
doações. Na Britânia medieval,
 apesar do clima úmido, havia um
 grande número destes "corpos santos",
 entre eles, duas irmãs da realeza,
 Etheldreda e Withburga; um rei, Edward,
 o Confessor; um bispo, Hugh, de Lincon
 e um arcebispo de Canterbury. Com a 
Reforma, os santuários foram destruídos 
e os corpos também. Algumas partes foram
 salvas dos ataques religiosos, 
como a mão de Santa Etheldreda,
 resgatada por uma família devota.
 Passados 400 anos, a mão continua 
preservada em uma pequena igreja católica
 - Igreja de Santa Etheldreda, em Ely, Cambridgeshire.
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O fenômeno dos corpos de santos que 

não sofrem deterioração apesar de enterrados
 durante anos continua sendo um tema 
atual e curioso. Muitos desses casos, 
cerca de 102 histórias, são relatados no
 livro The Incorruptibles (1977), 
de Joan Carrol Cruz. A obra está repleta
 de detalhes espantosos e macabros 
sobre restos mortais preservados: 
corações, pernas e braços, corpos que
 sentaram e piscaram e fragrâncias 
agradáveis emanando dos mortos, 
como Santa Teresa d'Ávila, São Francisco 
Xavier (ilustração acima) e São João da Cruz.

Nos casos do Abençoado Peter of Gubbio 

- Pedro de Gubbio, monge século XIV (anos 1300)
 e da Venerável Maria Vela, freira do 
século XVII (anos 1600), suas vozes
 eram ouvidas pelos irmãos e irmãs 
religiosos, durante cânticos, muito tempo 
depois de sua morte. Santa Clara de Monte Falco,
 feira do século XIII (anos 1200),
 teria declarado às suas companheiras:
 "Se buscam a cruz de Cristo, tomem
 meu coração; nele encontrarão o sofrimento
 do Senhor". Depois da morte da irmã Clara,
 não somente o corpo permaneceu incorrupto
 como suas indicações mostraram-se precisas:
 as freiras removeram-lhe o coração e encontraram,
 claramente impressa no tecido cardíaco, 
a figura de um pequeno crucifixo com os 
cinco estigmas do martírio de Cristo.


Margareth de Metola

Outro registro extraordinário refere-se à 

Abençoada Magareth de Metola: anã, 
cega, corcunda e coxa, viveu, entretanto
 uma vida heróica dedicada a servir aos 
pobres. Morreu em 1330 mas, em 1558, 
seus restos mortais tiveram de ser
transferidos porque seu caixão estava 
muito estragado. Durante a exumação, 
testemunhas espantaram-se: assim 
como caixão, roupas e tecidos também
 haviam-se deteriorado porém, o corpo 
de Margareth continuava intacto.

Joan Cruz escreve: "O corpo da 

Abençoada Margareth, que não foi 
embalsamado, estava vestido com
 um hábito dominicano, depositado 
sob o altar-mor da igreja de São Domenico 
na Cidade de Castelo (Citta-di-Castello)
 - Itália. Seus braços estão flexíveis,
 não houve perda dos cílios e as unhas 
continuavam firmes nas mãos e nos pés.
 O corpo apresentava uma coloração escura,
 a pele estava seca mas, no geral, o estado
 de preservação pode ser considerado 
extraordinário considerando seis séculos
 de sepultamento".

Estas histórias medievais poderiam ser

 consideradas mistificações ou exageros
 religiosos de época porém, nos séculos
 subseqüentes, o fenômeno repetiu-se 
muitas vezes, foi suficientemente 
documentado e continua sendo 
cosiderado por muitos como manifestação 
de milagre divino.

Santa Bernardete

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Dois casos historicamente mais 

recentes de preservação incomum
 de cadáveres de santos são os 
casos de Santa Bernadette e 
São Charbel Makhlouf. Santa Bernardette
 foi uma pastora que teve uma
 visão da Virgem Maria na cidade de Lourdes
 - Portugal. Morreu no convento
 de Santo Gildard, em Nevers 
- França, em 1879 sendo enterrada 
na cripta da capela. Em 1909, 
uma comissão encarreagada de investigar
 a santidade da religiosa, procedeu à 
exumação de seu corpo tendo como 
testemunhas um bispo e dois médicos.
 Os trabalhos no túmulo foram feitos 
por dois pedreiros e dois carpinteiros. 
Eles encontraram o corpo da Santa em
 perfeito estado. Uma freira, que assistira
 ao enterro, 30 anos atrás, notou uma
 única diferença: o hábito de Bernadette estava úmido.

Sepultada, foi novamente exumada em

 1919 sob as vistas de testemunhas
 leigas e religiosas. Os médicos que
 examinaram o corpo escreveram: 
"Quando o caixão foi aberto o corpo 
parecia estar absolutamente intacto
 e sem nenhum odor post mortem. 
Não havia cheiro de putrefação e nenhum
 dos presentes experimentou qualquer
 desconforto". Uma terceira exumação
 foi feita em 1923 e o cadáver encontrava-se
 nas mesmas condições. Desta vez, 
o corpo foi aberto (necropiciado) e os
 orgãos internos estavam flexíveis. 
Um médico escreveu: "O fígado estava
leve e sua consistencia era praticamente normal".
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São Charbel Makhlouf, que morreu em 1898,

 foi um monge maronita do Líbano. 
Sua vida, desprovida de grandes feitos
 foi marcada, todavia, por uma 
devoção completa e intensa. Depois de sua morte,
 durante 45 noites, estranhas luzes pairavam
 sobre sua sepultura. Ocorre que 45 dias era o tempo
 tradicionalmente considerado como período
 suficiente para a decomposição de um corpo.
 Com as aparições das luzes, as autoridades
 monásticas decidiram proceder à exumação. 
O corpo foi encontrado em perfeito frescor,
 embora o local tivesse sido castigado por 
chuvas recentes que praticamente reduziram
 o cemitério a um lamaçal de tal modo que o
 cadáver estava, de fato, imerso em uma
 camada de água terrosa.

Charbel teve suas roupas trocadas e

 foi transferido para um outro caixão 
de madeira mas, antes do sepultamento,
 um estranho sangue oleoso começou a exudar
 do corpo. O fluido era tão abundante 
que as roupas tiveram de ser trocadas 
duas vezes em duas semanas.
 Em 1927 - 29 anos depois de sua morte
 - ele continuava incorrupto e, submetido a
 um exame, mostrava-se flexível.
 Mesmo assim, foi sepultado em uma
 antiga igreja, em Abbey. Em 1950, 
peregrinos em visita ao santuário 
notaram um líquido vazando da tumba 
e o caixão foi aberto mais uma vez.
 O corpo continuava conservado porém
 exudando o estranho óleo. Muitas curas
 miraculosas foram atribuídas a essa
 substância desconhecida.

Charbel permaneceu intacto por 67 anos;

 finalmente, em 1965, começou a apresentar
 os primeiros sinais de decadência.
 Outros exemplos notáveis de santos 
católicos cujos corpos não se corromperam são:
 Madre Inês de Jesus, morta em 1634; São Vicente de Paula,
 morto em 1660; a beata Maria Ana de Jesus;
 o mártir jesuíta Adré Bobola, o "apóstolo de Pinsk".
 Santa Brígida, da Suécia, falecida em 1373, 
ao ser exumada, revelou o coração preservado 
enquanto todo o resto do corpo fora reduzido a pó.


São Vicente de Paula

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São João Vianney - na Basílica de Ars, França

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Santo Ambrósio

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Santa Rita de Cássia (1381-1457) - Basílica de Cássia - Itália

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São Miguel de Carigoits

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Santos Pagãos

O fenômeno da incorruptibilidade dos 

cadáveres não é exclusivo do 
"mundo católico-cristão"; entre hindus,
 chineses e tibetanos, por exemplo,
 as ocorrências também são numerosas. 
Em 1952, o famoso iogue Paramahansa
 Yaogananda, que morreu na Califórnia,
 foi desenterrado; seu corpo não sofrera 
decomposição e exalava uma agradável
 fragrância. Existem casos semelhantes 
entre protestantes, judeus, muçulmanos e budistas.


Khambo Lama Dasha-Dorjo Itigelov 

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Corpo preservado do Sexto Patriarca do

 Monastério de Nan Hua, Sul da China - Hui Neng 
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Em 25 de março de 2005, o Pravda English

 Online publicava: "Os Corpos incorruptos
 de Santos e Pecadores". A notícia fala do
 estado de conservação do corpo do Khambo Lama,
 mestre dos Budistas Siberianos do Leste, 
Dasha-Dorjo Itigelov que, nascido em 1852 
e morto em 1927, ainda conserva os tecidos
 preservados como um homem vivente,
 conforme constatou a perícia feita por
 equipe de médicos especialistas.

Dasha Dorjo faleceu em uma localidade 

próxima à cidade russa de Ulan-Ude,
 lugar conhecido como "Ivolginsk Datsan", 
um centro espiritual de budistas russos
 (como os Ashram hindus), construído em 1947.
 Ao morrer, deixou instruções: seu sarcófago
 deveria ser aberto algum tempo depois do óbito
 para que se verificassem as condições físicas 
de seus restos mortais.
 O lama morreu sentado em posição de lotus,
 a mais característica postura iogue.

Desde estão, o mestre foi desenterrado

 três vezes: em 1955, 1973 e 2002. 
Depois da última exumação, 
os monges do Ivolginsk Datsan 
decidiram não mais sepultar o corpo;
 colocaram-no em sarcófago especial
 feito de vidro devidamente acomodada
 em uma sala especialmente preparada
 para tal função, de modo que 
os fiéis visitantes do retiro possam 
ver Dasha-Dorjo. São proibidas fotos 
e filmagens; os monges alegam que isso
 contraria suas tradições entretanto, 
em 11 de setembro de 2002 o sarcófago
 foi aberto na presença de membros da
 tradicional Sangha Budista da Rússia e 
de médicos especialistas.

Na ocasião, o doutor em Ciências 

Médicas do Instituto Russo de Perícia
 Médica Forense, Viktor Zvyagin, comprovou 
a identidade do corpo juntamente com 
outras testemunhas oculares, que estiveram
 presentes nas exumações. Pesquisadores,
 curiosos com o fenômeno, solicitaram aos 
monges permissão para recolher 
amostras de cabelos e unhas do 
mestre para análise. Zvyagin diz,
 que sob muitos aspectos, o corpo 
do lama apresenta conservação muito
 próxima ao estado de um homem vivo: 
a pele está flexível, as articulações podem
 ser movidas. Exames com infravermelho 
confirmaram o estado de conservação dos tecidos.

O fenômeno da imperecibilidade de 

alguns organismos mortos é bem conhecido.
 Existem numerosos fatores que podem
 preservar um cadáver por milhares de anos.
 A mumificação natural ou artificial é uma
 das formas mais comuns. Arqueólogos
 descobriram múmias bem conservadas 
em diferentes lugares do planeta. 
A preservação desses corpos é o resultado
 de circunstâncias singulares a cada sepultamento.
 Em geral, os corpos que são poupados
 de fatores como umidade e oxigênio se
 mantém intactos por mais tempo.
 Um processo já desvendado é a Adipocere 
, que pode ser induzida ou natural.

No caso do Lama Dasha Dorjo, 

nenhum método foi usado e as 
condições do sepultamento não eram
 ideais. Os budistas dizem que somente
 os mais avançados iogues podem 
atingir tal condição em virtude de suas
 escolhas, feitas antes da morte. 
Além de Dasha Dorjo, informam os 
monges que existem apenas outros
 três cadáveres conservados de santos budistas: 
um na China, outro na Índia e o terceiro, 
no Vietnam. Outros existiram em um 
monastério tibetano que foi completamente
 destruído em 1959. Apesar dos casos 
mais ruidosos serem relacionados a figuras 
de "homens-santos", Viktor Zvyagin lembra
 que a incorruptibilidade dos mortos não é
 exclusiva de religiosos. Há 15 anos atrás (1995),
 durante uma escavação arqueológica, 
o corpo de uma menina foi encontrado 
em perfeito estado de conservação. 

Fonte: http://www.sobrenatural.org/materia/det ... nservacao/" onclick="window.open(this.href);return false;" rel="nofollow


A mente que se abre a uma nova idéia 

jamais voltará ao seu tamanho original 

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