sexta-feira, 8 de junho de 2012

Padre Pio


DEUS em seus desígnios imperscrutáveis encheu a vida humilde do Padre Pio de admiráveis dons: Bilocação (presença simultânea em dois lugares diferentes), Profecia, Discernimento das Consciências, também foi agraciado com Aparições e um profundo Conhecimento Sobrenatural, tendo feito Milagres pela graça Divina (intercedendo junto a DEUS e alcançando curas inquestionáveis), recebeu os estigmas da crucificação de JESUS e muitos outros dons. A seguir, relatamos alguns milagres, extraídos de documentos do Santuário do Mosteiro de San Giovanni Rotondo e da Vida do Padre Pio escrita pelo seu Confessor Padre Agostino de San Marco in Lamis.
UMA ALMA DO PURGATÓRIO
Numa tarde Padre Pio estava num quarto, localizado na parte baixa do Convento, destinado aos hóspedes. Ele estava só e descansava no sofá, quando de repente, apareceu um homem envolto numa capa preta. O Padre surpreso, ergueu-se e perguntou quem ele era e o que queria. O estranho respondeu que era uma alma do Purgatório. "Eu sou Pietro di Mauro, morri num incêndio neste Convento, em 18 de Setembro de 1908. Na realidade este Convento, depois da desapropriação dos bens eclesiásticos, foi transformado em casa de repouso para anciões. Eu morri entre as chamas quando estava dormindo num colchão de palha, exatamente neste quarto. O bom DEUS, me permitiu vir até aqui e lhe pedir que celebrasse em meu benefício, uma Santa Missa amanhã pela manhã, para o meu descanso eterno. Graças a esta Santa Missa eu poderei entrar no Paraíso". Padre Pio disse ao homem que celebraria a Santa Missa para a alma dele. Posteriormente descrevendo o fato ao seu Confessor, acrescentou: "Eu, queria levá-lo até a porta do Convento para me despedir, quando repentinamente ele desapareceu. Seguramente percebi que havia falado com uma pessoa morta, e por isso mesmo, tenho que admitir que fiquei meio amedrontado. O Padre Superior do Convento, Monsenhor Paolino de Casacalenda, notou meu nervosismo, e então contei-lhe o que havia acontecido, e lhe pedi a permissão para celebrar a Santa Missa na manhã seguinte em sufrágio daquela alma necessitada. A Santa Missa foi celebrada ás 7 horas da manhã”.
Alguns dias depois, Padre Paolino, despertado pela curiosidade foi até o Cartório de registro de óbitos da comunidade de San Giovanni Rotondo, e pediu permissão para consultar o livro de registro de óbitos do ano de 1908. Após a consulta constatou que a história do Santo Padre Pío era verdadeira, pois no registro achou o nome e a razão da morte. Está escrito assim: No dia 18 de Setembro de 1908, no incêndio da casa de repouso morreu o Sr. Pietro di Mauro.

DESCANSO ETERNO
Depois de um mês da morte da mãe da senhora Cleonice Morcaldi, que era uma das suas filhas espirituais, Padre Pio após o término da confissão dela, lhe disse:"Nesta manhã sua mãe foi para o Céu, eu vi enquanto celebrava a Santa Missa. Por essa razão, a senhora deverá marcar na sacristia, uma data para a celebração de uma Santa Missa em ação de graças a DEUS pelo descanso eterno da alma de sua mãe”.


OUTRA ALMA DO PURGATÓRIO
O Padre Pio descreveu ao Padre Anastácio. "Uma tarde, enquanto eu estava rezando sozinho, ouvi o arrastar de um tecido no chão e vi um monge jovem próximo ao altar. Parecia que ele estava espanando os candelabros e regando os vasos de flores. Na verdade, pensei que ele fosse o Padre Leone que estava preparando o Altar e, como estava na hora do jantar, me aproximei e disse: Padre Leone, vá jantar, não está na hora de espanar e ajeitar o Altar. Mas uma voz que não era a do padre Leone me respondeu”:
- “Eu não sou o Padre Leone”.
- “Então perguntei: Quem é você? E a voz respondeu”:
- "Eu sou um irmão que fiz o Noviciado aqui. Minha missão era limpar o Altar durante todo o ano do Noviciado. Mas, desgraçadamente durante todo aquele tempo eu não reverenciava a JESUS Sacramentado, não lhe cumprimentava, todas as vezes que passava defronte o Altar, causando grande decepção e tristeza ao SENHOR, por causa da minha irreverência. Por este sério descuido, que pode ser considerado como uma abominável falta de atenção de minha parte, ainda estou no Purgatório. Agora, DEUS, misericórdia e bondade infinita, me enviou aqui para você me ajudar, auxiliando-me com suas orações a alcançar o Paraíso Eterno. DEUS me mandou para você cuidar de mim".
Penalizado com o sofrimento daquela alma, Padre Pio falou: "Amanhã pela manhã você estará no Paraíso, quando eu celebrar a Santa Missa em seu benefício". Aquela alma chorou e disse: "Cruel de mim, que malvado eu fui”! Em seguida, chorando a alma desapareceu. No dia seguinte, Padre Pio celebrou a Santa Missa em benefício dela.



AS LÁGRIMAS DO SENHOR

No dia 7 de Abril de 1913, Padre Pio enviou uma carta para o seu Confessor Padre Agostino: "Meu querido Padre, sexta-feira pela manhã eu ainda estava na cama, quando JESUS apareceu diante de mim. ELE estava golpeado e desfigurado com muitas chagas que sangravam e me mostrou uma grande multidão de sacerdotes, entre os quais, dignitários eclesiásticos vestindo as suas sagradas túnicas que usavam para celebrar as Santas Missas, mas conduzindo as cerimônias de modo indiferente e frio, preocupados com os compromissos particulares. Quando vi JESUS naquelas condições, senti uma grande angústia no coração e, LHE perguntei o motivo do sofrimento DELE? ELE não me respondeu. Porém me mostrou os sacerdotes que deveriam ser castigados. O SENHOR permanecia muito triste e inconformado com aqueles sacerdotes e continuava olhando para eles. Então notei com grande pesar as muitas lágrimas que banhavam a Santa Face do SENHOR. ELE se afastou daquela multidão de sacerdotes e com uma imensa expressão de desgosto no olhar, chorou e disse:”"Açougueiros!" “Em silêncio assisti toda aquela cena. O SENHOR me disse:”"Minha Criança, não creia que minha agonia foi somente aquelas três horas pregado na Cruz no Calvário, não. De fato permanecerei em agonia até o fim do mundo por causa da tristeza que me causam, as almas que EU amo. Durante o tempo de agonia, Minha criança, ninguém pode dormir. Minha alma está procurando alguma gota de piedade humana naqueles que escolhi, mas eles só me proporcionam indiferenças e decepções. A ingratidão é a mais severa agonia para MIM. Eles correspondem muito mal ao Meu Amor! Para MIM o tormento maior é quando se manifesta nas pessoas o desprezo, a indiferença e a incredulidade. Quantas vezes minha tristeza projetou golpeá-los com raios, mas fui consolado por Minha MÃE, pelos Anjos e as almas que me amam. Escreva ao seu Padre Confessor e conte tudo o que você viu e ouviu esta manhã. Fale com ele para mostrar esta carta ao Padre Diretor da Província".“JESUS continuou falando mas, o que ELE disse, eu nunca poderei revelar".


PROTEÇÃO DIVINA
Carta ao Padre Agostino datada em 13 de Fevereiro de 1913 – “NOSSO PAI JESUS CRISTO me revelou:”“Não se preocupe, em tê-lo feito sofrer, porque também te darei a força. Quero que tua alma se purifique com o martírio e o culto diário. Não te assustes se permito ao diabo atormentá-lo, e ao mundo repugná-lo, porque ninguém conseguirá vencer as pessoas que sofrem debaixo da cruz por Meu Amor, pois estão protegidas para sempre”.

BOLSA COM CASTANHAS
O primeiro milagre atribuído ao Padre Pio aconteceu em 1908. Naquela época ele morava no Convento de Montefusco. Um dia ele decidiu ir a floresta para colher castanhas em uma bolsa. Depois enviou esta bolsa com castanhas a sua tia Daria em Pietrelcina. Ela sempre foi muito afetuosa com ele. Sua tia recebeu a bolsa e comeu as castanhas, guardando a bolsa como lembrança. Poucos dias depois ela procurava algo numa gaveta onde o seu marido normalmente guardava pólvora. Era noite e ela usando uma vela para facilitar a busca, de repente a gaveta pegou fogo. O fogo atingiu tia Daria e no mesmo instante, ela pegou a bolsa que trouxe as castanhas do Padre Pio e a colocou na face, onde o fogo tinha alcançado. Imediatamente sua dor desapareceu e não ficou nenhuma ferida ou queimadura no seu rosto.

NOSSA SENHORA MANDOU O SOBRINHO ESCREVER
A senhora Cleonice Morcaldi, filha espiritual do Padre Pio narrou: "Durante a Segunda Guerra Mundial meu sobrinho estava prisioneiro. Não tínhamos recebido notícias dele durante um ano e todos começaram a acreditar que ele tinha morrido. Os Pais pensavam a mesma coisa. Um dia a mãe foi encontrar o Padre Pio e se ajoelhou em frente dele no confessionário e disse”:"Por favor, diga-me se meu filho está vivo. Eu não vou embora se não me falar”.“Padre Pio acolheu aquela súplica e disse”:"Levante-se e fique tranquila".“Alguns dias depois, não suportando a dor daqueles pais, fui ao encontro do Padre e pedi um milagre para aquela família. Eu lhe disse: Padre, eu vou escrever uma carta ao meu sobrinho Giovannino. Eu só escreverei o nome dele no envelope por que não sei onde ele está. O Senhor e o seu Anjo da Guarda é que levarão a carta até ele. Padre Pio não respondeu. Escrevi a carta a noite e a coloquei em minha mesa, para entregá-la na manhã seguinte ao Padre. Ao amanhecer, para minha grande surpresa e apreensão, a carta não estava mais ali sobre a mesa. Fui correndo até o Padre Pio e sem saber se era para lhe agradecer, ele me disse”:"Agradeça a NOSSA SENHORA".“Quase quinze dias depois nosso sobrinho respondeu a carta. Então toda a nossa família ficou contente, dando graças a DEUS, a NOSSA SENHORA que fez a carta chegar as mãos dele e ao Padre Pio”.




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