domingo, 24 de junho de 2012

O Egito.


"O Egito é a cópia do céu, o lugar em que transferem e projetam cá em baixo todas as operações que dirigem as forças celestes. No entanto, virá um tempo em que parecerá que os egípcios honraram em vão a seus deuses, na piedade do seu coração. Toda a sua santa adoração será privada do seu culto. Os Deuses abandonarão a Terra, volver-se-ão para o céu, abandonarão o Egito; este país que foi em outros tempos o domicílio das liturgias santas, viúvo agora dos seus deuses, não gozará mais da sua presença. Então, esta terra santíssima, pátria do santuário dos tempos, permanecerá totalmente coberta de sepulcros e mortos. Oh! Egito, Egito! De teus cultos restarão apenas mitos e nem sequer teus filhos, mais tarde, crerão neles, nada sobreviverá a não ser as palavras gravadas sobre as pedras"
(Hermes Trimegistus)

Tudo aquilo que se conhece a respeito do nosso obscuro passado, remonta há um período de cerca de 6 mil anos, ou talvez menos do que isso. Dentro do Realismo Fantástico, a sagrada terra do Egito merece certamente um capítulo à parte, uma vez que ali ainda estão guardados todos os grandes segredos relativos à verdadeira e oculta história da humanidade. Desde as primeiras dinastias, até meados da XIX quando começou o declínio, o Egito era um país altamente desenvolvido e espiritualizado. Os soberanos pertenciam a uma linhagem sagrada, a qual sempre se perpetuava dentro da mesma família. Nos belíssimos murais, tais como este que homenageia a rainha Nefertari, os soberanos eram invariavelmente retratados junto a uma divindade - precisamente para denotar o caráter divino dessa linhagem predestinada estabelecida aqui na Terra.

E o Prezado Visitante sabia o porquê de os egípcios encerrarem os seus mortos dentro desses belíssimos sarcófagos?

Primeiramente pelo sentido esotérico do ato, que visava a representar, ou emular, um processo da Natureza, uma vez que nesta a feia lagarta se encerra em uma crisálida para depois se transformar em uma linda borboleta, voando livre em espírito e corpo pela imensidão do céu. Da mesma forma, a matéria aprisionadora se libertará através da morte - finalmente transformada em alma - para voar livre pelas regiões superiores do Espírito Puro! Em segundo lugar, simplesmente pelo fato de a Sagrada Tradição afirmar com todas as letras que antes do período conhecido o Egito foi governado nos seus primórdios por SOBERANOS DIVINOS, seres altamente evoluídos e dotados de uma tecnologia ainda hoje fora do nosso alcance e dos nossos sonhos mais distantes! E por intermédio dessa fantástica tecnologia, alguns desses sábios Mestres e Instrutores tiveram seus corpos preservados para o futuro em embalagens especiais e devidamente guardados em locais secretos! Exatamente como atualmente fazemos pelo processo de criogenia, só que com duas sutilíssimas diferenças: Eles não estão conservados pelo gelo e tampouco estão mortos, mas apenas "adormecidos" - aguardando tão-somente o momento do retorno! Este é, portanto, o segundo processo de emulação que justifica os vistosos sarcófagos e as múmias envoltas nas respectivas bandagens, nos seus interiores. Em terceiro lugar, os antigos egípcios sabiam que seus avançados e super-secretos processos de mumificação permitiam manter VIVAS as células corporais - aguardando apenas que em um futuro distante (o que já acontece hoje no noso Século XXI) um cientista mais ousado se permita através do processo qualquer (clonagem, por exemplo) retorná-los à vida!

Os sarcófagos egípcios são, portanto, uma justa homenagem aos Grandes Iniciadores e Primeiros Soberanos, ali presentes desde muito antes dos tempos conhecidos e que verdadeiramente transformaram aquela terra, quando nos seus primórdios apenas uma região árida e esparsamente povoada por pastores nômades, em uma grande civilização, a maior e mais duradoura dentro da História conhecida capaz de inexplicavelmente e "da noite para o dia" realizar prodígios arquitetônicos ainda hoje impossíveis de serem copiados! E além de tudo ter se tornado uma portentosa civilização, notável em todas as Ciências, tais como a Medicina; a Astronomia; a Matemática; a Física. E notadamente mestre absoluta nas nuances nebulosas do Espírito, da vida e também da morte - Esoterismo, Biologia e Tanatologia!

Cerca de 2.300.000 blocos de pedra compõem a gigantesca estrutura da Grande Pirâmide, em média cada um deles pesando 2,5 toneladas - sendo que alguns deles atingem a marca de 10! Esse colosso da antigüidade, segundo a Tradição um monumento atlante, era originamente todo revestido em calcáreo polido e tinha no vértice um gigantesco cristal que foi saqueado. Quem construiu este monumento telemetrou o nosso planeta a partir do espaço, colocando-o exatamente no centro geográfico do globo. Além disso, ele encerra conhecimentos astronômicos e matemáticos além da nosso tempo e da nossa compreensão. Não se sabe também como essas pedras foram transportadas e além de tudo perfeitamente encaixadas sem o auxílio de argamassa. O maior mistério é que algumas delas não são originárias do Egito mas, sim, do continente da América do Sul!

Essa Antiga Tradição, tão antiga quanto a noite dos tempos, nos afirma também que a perdida civilização da Atlântida, cujos sábios partiram justamente para o Egito antes da submersão daquele continente, deixaram para o futuro TRÊS CÁPSULAS DO TEMPO, todas elas demarcadas pelo símbolo da Esfinge, nas quais estariam guardadas para a posteridade os registros da sua perdida civilização, bem como exemplos e exemplares da sua avançada tecnologia (e muito possivelmente os "sarcófagos" dos Antigos Iniciadores) - viajando secretamente pela eternidade até que os tempos se façam propícios para serem devidamente descobertos e revelados. Essas verdadeiras cápsulas temporais estariam nos lugares onde hoje se situam o Tibet, o Egito e a terceira.... na América do Sul!

E onde é mesmo que, naquele que é o maior país da América do Sul, se situa outra enigmática esfinge - por sinal em uma região na qual (e principalmente ao redor da qual) coisas muito estranhas e misteriosas costumam acontecer?

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