terça-feira, 24 de julho de 2012

Coisas estranhas acontecendo em Caririaçu ( Ceará- BRAZIL )


quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012


Os moradores de um sítio em Caririaçu, a 468 km de Fortaleza, 
dizem estar preocupados com ataques à casa da família. 
Segundo Damião Palmeiras Vieira, filho mais novo, desde o réveillon,
 todas as noites, a casa no Sítio Umari é alvo de pedradas.
 “Foram uns 20 dias sofrendo, consertando telhado e tudo que quebrava. 
Mas chegou uma hora que não dava mais e fomos embora. 
Mas a casa continua sendo atacada”, conta. 
A polícia diz que fez ronda no local, mas não descobriu o autor dos ataques. 


















Vieira afirma que a condição de saúde dos pais também motivou 
a saída do sítio onde moravam há quatro anos. O pai, de 67 anos, 
tem deficiência visual e a mãe de 55 anos, tem problemas 
em um dos pés. “Sempre que jogavam as pedras, eu, 
meu irmão e até os vizinhos saíamos com lanternas para procurar, 
mas nunca achamos nada. E as pedras vinham de todos os lados”,
 disse o jovem de 25 anos que, preocupado que um dos objetos 
lançados atingisse um dos pais, deixou o local. Vieira afirma 
que a família não tem rixa com ninguém e disse não entender o 
que estaria motivando os ataques. 


Morando em uma vila próxima à cidade de Caririaçu desde o dia 21 de janeiro, Vieira conta que foi até a propriedade algumas vezes após a mudança. “Eles continuam destruindo a casa. Arrancaram portas e jogaram no terreno, quebraram móveis a pedradas. Mas nunca roubaram nada”, conta o agricultor que já procurou a polícia. Até o momento, não há pistas sobre quem estaria causando a destruição da residência.
 

A família tirava o sustento do tereno do sítio, agora vive com dificuldades. Os pais adoeceram por causa da situação. “Meu pai está com pressão alta, sofrendo desmaios e minha mãe anda deprimida”, conta. E na cidade, as pessoas comentam o caso assustadas, falam de assombração, hipótese descartada pela família. 
“Não acredito nisso. As pedras são muito grande e
 nunca soube de assombração destruindo as coisas assim. 
Pra mim isso é coisa de gente covarde”, afirma Vieira.   

Segundo o subtenente Rui Isidoro Monteiro, a família 
informou o fato a polícia, mas não prestou queixa formal.
 Ainda conforme o policial militar, somente após a formalização
 da queixa as investigações poderão ser realizadas pela Polícia Civil.
 “Quando eles nos procuraram [militares],
 chegamos a enviar uma equipe que fez ronda pelo local
 e constatou as telhas quebradas. Mas não há testemunhas e 
só com o registro do boletim de ocorrência poderemos dar prosseguimento”, explica Monteiro.

Fonte: G1.com

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