terça-feira, 12 de junho de 2012

A Lua.


No sétimo dia do nascimento a criança é apresentada à lua. É bom pedir a ela divisão na criação: “Lua, luá, toma esta criança pra você criar. Depois de criada, torna a me dar. Ela é minha, ela é sua, mas deixa ela cá”, diz o começo da apresentação. Se a apresentação não for feita, a criança corre o risco de pegar o mau da lua. Fica numa choradeira que nada consola. É um mal que só se cura com benzas repetidas de sete em sete anos até o fim da vida. A lua é a madrinha, a mãe substituta na falta da família. Por isso, a apresentação se completa assim: “Neném está sozinho? Chama mamãe. Mamãe não está? Lua cheia, vem cá! Madrinha saiu? Chama a mucama. Mucama não está? Esquece a sinhá e volta a chamar.

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