segunda-feira, 25 de junho de 2012

Castelo Hermitage


Robustas e maciças, as ruinas do castelo Hermitage repousam ameaçadoramente nas desoladas charnecas escocesas vizinhas a fronteira inglesa. A lenda diz que o nome do castelo deriva de um recluso religioso que começou a construir uma capela no mesmo local, na década de 1170. O próprio castelo foi terminado no século XIII, por Nicholas de Soulis, chefe de uma famia nobre normanda. Foi o filho de Nicholas, William, que trouxe a infâmia e, segundo alguns, as assombrações...
ao castelo Hermitage.
Segundo velhas lendas, a paixão de William era a magia negra. Ele estudou com a mestre mago Michael Scot, e ao longo do aprendizado tornou-se um monstro hediondo. Sempre segundo as lendas, de Soulis em suas masmorras assassinava crianças raptadas e usava seu sangue em rituais, para conjurar um demônio com longas presas, Robin Redcap. Em troca do sangue das jovens vitimas, Redcap garantia que William não seria ferido nem por aço, nem por corda, ficando assim imune as às causas comuns de morte violenta naqueles dias. Julgando-se invulnerável, William aterrorizava a região com assassinatos de crianças e outros ultrages.
A história relata que de Soulis, após um complô malsucedido para tomar a coroa escocesa ao rei Robert the Bruce, foi levado para a prisão onde morreu. Mas a lenda fala de uma sina diferente. Supostamente, os habitantes da região levaram suas queixas contra de Soulis ao rei Robert, irritado com as repetidas reclamações, o rei disse: Enforquen-no, fervam-no, façam com ele oque quiserem, mas, pelo amor de Deus, não me falem mais dele. Levando o monarca ao pé da letra, o povo capturou de Soulis, envolveu-o em uma folha de chumbo e ferveu-o em um caldeirão.
O fantasma de William de Soulis estava supostamente condenado a ser convocado a cada sete anos às masmorras do castelo Hermitage. Lá ele se encontra com Robin Redcap, o dono de sua alma. O par perverso denuncia sua presença com gritos arrepiantes e gargalhadas demoniacas.

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