Santa Catarina de Laboure, que durante a vida
teve visões da Virgem Maria. Seu corpo,
ainda incorrupto, está exposto em uma
capela na Rue do Bac, Paris.
teve visões da Virgem Maria. Seu corpo,
ainda incorrupto, está exposto em uma
capela na Rue do Bac, Paris.
Santa Catarina de Laboure, que durante a
vida teve visões da Virgem Maria. Seu corpo,
ainda incorrupto, está exposto em uma capela
na Rue do Bac, Paris.
Como sua habitual reserva, a Igreja Católica
rejeita qualquer especulação sobre milagre
em relação ao corpo do Papa. O Serviço de
Informação do Vaticano jamais usou palavras
como "milagre" ou "incorrupto"
no caso de João XXIII. Depois da exumação,
as declarações oficiais foram discretas e
diziam somente que "O Corpo do Abençoado
João XXIII estava bem preservado".
É uma postura coerente com a política
do Vaticano de não incentiar a divulgação
de fatos sugestivos do sobrenatural sem
investigações minuciosas que descartem
qualquer hipótese de explicação por causas naturais.
Diante dos numerosos casos de
incorruptibilidade, muitos "santos presumidos"
foram exumados e reenterrados.
Com o tempo, tornou-se costume
exumar todos os canditatos à beatificação
e santificação. Na Idade Média,
as igrejas disputavam a posse de
"corpos incorruptos", que atraíam
os peregrinos e, com eles, ofertas,
doações. Na Britânia medieval,
apesar do clima úmido, havia um
grande número destes "corpos santos",
entre eles, duas irmãs da realeza,
Etheldreda e Withburga; um rei, Edward,
o Confessor; um bispo, Hugh, de Lincon
e um arcebispo de Canterbury. Com a
Reforma, os santuários foram destruídos
e os corpos também. Algumas partes foram
salvas dos ataques religiosos,
como a mão de Santa Etheldreda,
resgatada por uma família devota.
Passados 400 anos, a mão continua
preservada em uma pequena igreja católica
- Igreja de Santa Etheldreda, em Ely, Cambridgeshire.
O fenômeno dos corpos de santos que
não sofrem deterioração apesar de enterrados
durante anos continua sendo um tema
atual e curioso. Muitos desses casos,
cerca de 102 histórias, são relatados no
livro The Incorruptibles (1977),
de Joan Carrol Cruz. A obra está repleta
de detalhes espantosos e macabros
sobre restos mortais preservados:
corações, pernas e braços, corpos que
sentaram e piscaram e fragrâncias
agradáveis emanando dos mortos,
como Santa Teresa d'Ávila, São Francisco
Xavier (ilustração acima) e São João da Cruz.
Nos casos do Abençoado Peter of Gubbio
- Pedro de Gubbio, monge século XIV (anos 1300)
e da Venerável Maria Vela, freira do
século XVII (anos 1600), suas vozes
eram ouvidas pelos irmãos e irmãs
religiosos, durante cânticos, muito tempo
depois de sua morte. Santa Clara de Monte Falco,
feira do século XIII (anos 1200),
teria declarado às suas companheiras:
"Se buscam a cruz de Cristo, tomem
meu coração; nele encontrarão o sofrimento
do Senhor". Depois da morte da irmã Clara,
não somente o corpo permaneceu incorrupto
como suas indicações mostraram-se precisas:
as freiras removeram-lhe o coração e encontraram,
claramente impressa no tecido cardíaco,
a figura de um pequeno crucifixo com os
cinco estigmas do martírio de Cristo.
Margareth de Metola
Outro registro extraordinário refere-se à
Abençoada Magareth de Metola: anã,
cega, corcunda e coxa, viveu, entretanto
uma vida heróica dedicada a servir aos
pobres. Morreu em 1330 mas, em 1558,
seus restos mortais tiveram de ser
transferidos porque seu caixão estava
muito estragado. Durante a exumação,
testemunhas espantaram-se: assim
como caixão, roupas e tecidos também
haviam-se deteriorado porém, o corpo
de Margareth continuava intacto.
Joan Cruz escreve: "O corpo da
Abençoada Margareth, que não foi
embalsamado, estava vestido com
um hábito dominicano, depositado
sob o altar-mor da igreja de São Domenico
na Cidade de Castelo (Citta-di-Castello)
- Itália. Seus braços estão flexíveis,
não houve perda dos cílios e as unhas
continuavam firmes nas mãos e nos pés.
O corpo apresentava uma coloração escura,
a pele estava seca mas, no geral, o estado
de preservação pode ser considerado
extraordinário considerando seis séculos
de sepultamento".
Estas histórias medievais poderiam ser
consideradas mistificações ou exageros
religiosos de época porém, nos séculos
subseqüentes, o fenômeno repetiu-se
muitas vezes, foi suficientemente
documentado e continua sendo
cosiderado por muitos como manifestação
de milagre divino.
Santa Bernardete
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Dois casos historicamente mais
recentes de preservação incomum
de cadáveres de santos são os
casos de Santa Bernadette e
São Charbel Makhlouf. Santa Bernardette
foi uma pastora que teve uma
visão da Virgem Maria na cidade de Lourdes
- Portugal. Morreu no convento
de Santo Gildard, em Nevers
- França, em 1879 sendo enterrada
na cripta da capela. Em 1909,
uma comissão encarreagada de investigar
a santidade da religiosa, procedeu à
exumação de seu corpo tendo como
testemunhas um bispo e dois médicos.
Os trabalhos no túmulo foram feitos
por dois pedreiros e dois carpinteiros.
Eles encontraram o corpo da Santa em
perfeito estado. Uma freira, que assistira
ao enterro, 30 anos atrás, notou uma
única diferença: o hábito de Bernadette estava úmido.
Sepultada, foi novamente exumada em
1919 sob as vistas de testemunhas
leigas e religiosas. Os médicos que
examinaram o corpo escreveram:
"Quando o caixão foi aberto o corpo
parecia estar absolutamente intacto
e sem nenhum odor post mortem.
Não havia cheiro de putrefação e nenhum
dos presentes experimentou qualquer
desconforto". Uma terceira exumação
foi feita em 1923 e o cadáver encontrava-se
nas mesmas condições. Desta vez,
o corpo foi aberto (necropiciado) e os
orgãos internos estavam flexíveis.
Um médico escreveu: "O fígado estava
leve e sua consistencia era praticamente normal".
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São Charbel Makhlouf, que morreu em 1898,
foi um monge maronita do Líbano.
Sua vida, desprovida de grandes feitos
foi marcada, todavia, por uma
devoção completa e intensa. Depois de sua morte,
durante 45 noites, estranhas luzes pairavam
sobre sua sepultura. Ocorre que 45 dias era o tempo
tradicionalmente considerado como período
suficiente para a decomposição de um corpo.
Com as aparições das luzes, as autoridades
monásticas decidiram proceder à exumação.
O corpo foi encontrado em perfeito frescor,
embora o local tivesse sido castigado por
chuvas recentes que praticamente reduziram
o cemitério a um lamaçal de tal modo que o
cadáver estava, de fato, imerso em uma
camada de água terrosa.
Charbel teve suas roupas trocadas e
foi transferido para um outro caixão
de madeira mas, antes do sepultamento,
um estranho sangue oleoso começou a exudar
do corpo. O fluido era tão abundante
que as roupas tiveram de ser trocadas
duas vezes em duas semanas.
Em 1927 - 29 anos depois de sua morte
- ele continuava incorrupto e, submetido a
um exame, mostrava-se flexível.
Mesmo assim, foi sepultado em uma
antiga igreja, em Abbey. Em 1950,
peregrinos em visita ao santuário
notaram um líquido vazando da tumba
e o caixão foi aberto mais uma vez.
O corpo continuava conservado porém
exudando o estranho óleo. Muitas curas
miraculosas foram atribuídas a essa
substância desconhecida.
Charbel permaneceu intacto por 67 anos;
finalmente, em 1965, começou a apresentar
os primeiros sinais de decadência.
Outros exemplos notáveis de santos
católicos cujos corpos não se corromperam são:
Madre Inês de Jesus, morta em 1634; São Vicente de Paula,
morto em 1660; a beata Maria Ana de Jesus;
o mártir jesuíta Adré Bobola, o "apóstolo de Pinsk".
Santa Brígida, da Suécia, falecida em 1373,
ao ser exumada, revelou o coração preservado
enquanto todo o resto do corpo fora reduzido a pó.
São Vicente de Paula
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São João Vianney - na Basílica de Ars, França
Santo Ambrósio
Santa Rita de Cássia (1381-1457) - Basílica de Cássia - Itália
São Miguel de Carigoits
Santos Pagãos
O fenômeno da incorruptibilidade dos
cadáveres não é exclusivo do
"mundo católico-cristão"; entre hindus,
chineses e tibetanos, por exemplo,
as ocorrências também são numerosas.
Em 1952, o famoso iogue Paramahansa
Yaogananda, que morreu na Califórnia,
foi desenterrado; seu corpo não sofrera
decomposição e exalava uma agradável
fragrância. Existem casos semelhantes
entre protestantes, judeus, muçulmanos e budistas.
Khambo Lama Dasha-Dorjo Itigelov
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Corpo preservado do Sexto Patriarca do
Monastério de Nan Hua, Sul da China - Hui Neng
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Em 25 de março de 2005, o Pravda English
Online publicava: "Os Corpos incorruptos
de Santos e Pecadores". A notícia fala do
estado de conservação do corpo do Khambo Lama,
mestre dos Budistas Siberianos do Leste,
Dasha-Dorjo Itigelov que, nascido em 1852
e morto em 1927, ainda conserva os tecidos
preservados como um homem vivente,
conforme constatou a perícia feita por
equipe de médicos especialistas.
Dasha Dorjo faleceu em uma localidade
próxima à cidade russa de Ulan-Ude,
lugar conhecido como "Ivolginsk Datsan",
um centro espiritual de budistas russos
(como os Ashram hindus), construído em 1947.
Ao morrer, deixou instruções: seu sarcófago
deveria ser aberto algum tempo depois do óbito
para que se verificassem as condições físicas
de seus restos mortais.
O lama morreu sentado em posição de lotus,
a mais característica postura iogue.
Desde estão, o mestre foi desenterrado
três vezes: em 1955, 1973 e 2002.
Depois da última exumação,
os monges do Ivolginsk Datsan
decidiram não mais sepultar o corpo;
colocaram-no em sarcófago especial
feito de vidro devidamente acomodada
em uma sala especialmente preparada
para tal função, de modo que
os fiéis visitantes do retiro possam
ver Dasha-Dorjo. São proibidas fotos
e filmagens; os monges alegam que isso
contraria suas tradições entretanto,
em 11 de setembro de 2002 o sarcófago
foi aberto na presença de membros da
tradicional Sangha Budista da Rússia e
de médicos especialistas.
Na ocasião, o doutor em Ciências
Médicas do Instituto Russo de Perícia
Médica Forense, Viktor Zvyagin, comprovou
a identidade do corpo juntamente com
outras testemunhas oculares, que estiveram
presentes nas exumações. Pesquisadores,
curiosos com o fenômeno, solicitaram aos
monges permissão para recolher
amostras de cabelos e unhas do
mestre para análise. Zvyagin diz,
que sob muitos aspectos, o corpo
do lama apresenta conservação muito
próxima ao estado de um homem vivo:
a pele está flexível, as articulações podem
ser movidas. Exames com infravermelho
confirmaram o estado de conservação dos tecidos.
O fenômeno da imperecibilidade de
alguns organismos mortos é bem conhecido.
Existem numerosos fatores que podem
preservar um cadáver por milhares de anos.
A mumificação natural ou artificial é uma
das formas mais comuns. Arqueólogos
descobriram múmias bem conservadas
em diferentes lugares do planeta.
A preservação desses corpos é o resultado
de circunstâncias singulares a cada sepultamento.
Em geral, os corpos que são poupados
de fatores como umidade e oxigênio se
mantém intactos por mais tempo.
Um processo já desvendado é a Adipocere
, que pode ser induzida ou natural.
No caso do Lama Dasha Dorjo,
nenhum método foi usado e as
condições do sepultamento não eram
ideais. Os budistas dizem que somente
os mais avançados iogues podem
atingir tal condição em virtude de suas
escolhas, feitas antes da morte.
Além de Dasha Dorjo, informam os
monges que existem apenas outros
três cadáveres conservados de santos budistas:
um na China, outro na Índia e o terceiro,
no Vietnam. Outros existiram em um
monastério tibetano que foi completamente
destruído em 1959. Apesar dos casos
mais ruidosos serem relacionados a figuras
de "homens-santos", Viktor Zvyagin lembra
que a incorruptibilidade dos mortos não é
exclusiva de religiosos. Há 15 anos atrás (1995),
durante uma escavação arqueológica,
o corpo de uma menina foi encontrado
em perfeito estado de conservação.
Fonte: http://www.sobrenatural.org/materia/det ... nservacao/" onclick="window.open(this.href);return false;" rel="nofollow
A mente que se abre a uma nova idéia
jamais voltará ao seu tamanho original